quinta-feira, 27 de julho de 2006

Alteração de trânsito na época de veraneio





















































1-Será autorizado o estacionamento em Espinho em algumas ruas


2-Na Rua 8 em frente a Rua 19 pintada uma passadeira com largura da Rua 19


3-Este espaço em terra batida junto ao pontão poderá ser utilizado pelos automobilistas para estacionamento


4-Na Avenida 8 no cruzamento a Rua 17 junto ao Casino de Espinho, será colocado um sinal de sentido podendo-se circular de automóvel de Sul para Norte entre as 23 e 17 ou seja entre a passagem-de-nível e a actual está ao de caminhos-de-ferro

Habitantes aprovam enterramento

 

Habitantes aprovam enterramento


Apesar das dificuldades que a obra causa, espinhenses são unânimes quanto à importância do enterramento da linha férrea.


Mesmo com as constantes mudanças que uma obra desta envergadura provoca, a cidade de Espinho parece conviver bem com isso. 

Os espinhenses contactados pelo JPN percebem o impacto que o enterramento da linha férrea vai ter na cidade e, por isso, fazem um esforço por aguentar as obras.

José Carlos, 23 anos, habitante em Espinho, aplaude a obra. 

“Já devia ter sido feita há mais tempo. Só espero que seja concluída no devido tempo e que não se arraste, como é costume em Portugal”, afirma o estudante, que acredita que a importância do enterramento vai ser notória.

“Além de ficarmos com uma área tremenda, pois penso que esta zona se vai tornar numa enorme avenida, há a vantagem de já não haver tanto perigo a atravessar a linha”, afirma Maria Tavares, 21 anos, residente em Paços de Brandão. 

“Espinho vai ficar muito mais bonito e seguro. Além de que vai ser uma obra que vai gerar emprego, pelo que sei”, afirma.

Para Afonso Reis, 42 anos, professor de História, o impacto da obra já se faz sentir e de forma negativa.

 “Se olharmos para a situação da Marinha de Silvalde, reparamos que a obra já mexe connosco, mesmo que de uma forma incorrecta. 

No entanto, estou convencido que a situação se vai resolver e que vamos todos beneficiar da obra do século”, declara.

Também Rosete Silva, 72 anos, reformada, aprova a obra. 

Apesar de não saber se ainda vai a tempo de ver a linha enterrada, Rosete Silva espera que a obra venha ajudar a cidade. 

“Há coisa de três anos, o meu marido morreu quando atravessava a linha.

 Aquilo é um perigo para toda a gente, ainda para mais para pessoas idosas como eu.

 Só espero que, depois de enterrada, a linha não cause mais transtornos como os que me causou”, lamenta.


FONTE JPN \ Nuno Neves




Primeira pedra de novo estádio já colocada

 

Primeira pedra de novo estádio já colocada


Prazo de 15 dias para iniciar a construção adiantada pelo presidente do clube. Obra poderá estar concluída no Verão de 2007.


Foi ontem, terça-feira, lançada a primeira pedra do futuro complexo desportivo do Sporting Clube de Espinho. 

Apesar de apenas simbólica, o acto representou a concretização de um sonho antigo do clube espinhense, facto comprovado pela presença de quase uma centena de pessoas presentes.

Situado na freguesia de Silvalde, entre a Nave Desportiva e o Complexo de Ténis, a obra, da autoria do arquitecto Nuno Lacerda Lopes, vai custar cerca de quatro milhões de euros. 

O financiamento vai ser gerado a partir da venda dos terrenos do actual estádio e pavilhão, bem como do apoio de algumas instituições. 

Do futuro complexo desportivo vão fazer parte o estádio de futebol, um pavilhão desportivo, campos de treinos e uma área residencial que vai servir de centro de estágio.

O presidente do Sporting de Espinho, Rodrigo dos Santos, foi peremptório em assegurar que o futuro complexo desportivo vai ser uma mais valia para o clube e também para a cidade. 

No seu discurso, o dirigente do clube mostrou-se emocionado com o evoluir do processo, tendo afirmado que “este é o materializar no terreno de um processo que há muito se iniciou”.

“É o concretizar de um sonho de longa data. 

No entanto, o trabalho ainda não terminou: muito ainda há pela frente para que consigamos atingir o objectivo final, que passa por dotar o Sporting de Espinho e o concelho de um excelente palco para eventos desportivos”, referiu.


“Ainda há muito trabalho pela frente”


Presente no lançamento da primeira pedra, o presidente da Câmara de Espinho, José Mota, também optou por destacar o empenho demostrado pela actual direcção do clube em tornar realidade o projecto do estádio. 

“O empenho que a direcção tem demonstrado merece o reconhecimento, admiração e carinho de toda a nossa população”, enalteceu o edil espinhense.

José Mota garantiu ainda que a autarquia vai continuar a colaborar com o clube, ao mesmo tempo que alertou para o longo caminho que falta percorrer até à conclusão da obra. 

“As dificuldades para que o equipamento seja uma realidade ainda não terminaram. Ainda há muito trabalho pela frente”, sublinhou o presidente da câmara.


Texto e fotografia : Nuno Neves

FONTE : JPN







sábado, 8 de julho de 2006

Espinho e Ponte de Lima dedicam Julho à clássica






















A região Norte assiste este fim- -de-semana ao arranque de três festivais de música: Espinho, Póvoa de Varzim (este, ver revista '6.ª' da edição de ontem) e Ponte de Lima.

Em Espinho, o violinista Sasha Rozhdestvensky, depois de ontem ter sido solista no concerto de abertura com a Orquestra Gulbenkian, alia-se hoje (Centro Multimeios) a Gary Hoffman (violoncelo) e Mik- haïl Rudy (piano), num programa Shostakovitch/César Franck.

Dia 12, Fausto Neves dá um recital Lopes Graça (Aud. Junta de Freguesia) e, dois dias depois, o Remix Orquestra Barroca e solistas fazem a oratória La Giuditta, de F. A. de Almeida. Dirige Laurence Cummings (Salão Nobre do Casino).

Na semana de 15 a 21, há de tudo um pouco: quartetos de Mozart, Beethoven e Ravel pelo Quarteto Talich (dia 15, Aud. Junta),jazz com o Quinteto da cantora Lizz Wright (dia 19, Salão Nobre), sonatas para violino e piano de Mozart pelo duo Tatiana Grindenko/Vadim Sakharov (dia 20, Aud. Junta) e, por fim, uma narrativa imaginária saída das "vozes" reunidas do Trio de Bernardo Sassetti e Drumming-Grupo de Percussão (dia 21, Salão Nobre).

E chegamos aos três últimos eventos: recital Schubert/Liszt de Victoria Postnikova (dia 24, Aud. Junta) e dois concertos orquestrais: no dia 28, a Orquestra Nacional do Porto faz no Salão Nobre (Casino) a estreia mundial de Kontraste, homenagem de João Rafael a Schumann, e encomenda da Casa da Música; no dia seguinte (mesmo local), a Orquestra Clássica de Espinho tem como convidado o tenor Warren Mok (Hong-Kong). Ele irá cantar Pourquoi me réveiller (Werther), La fleur qui tu m'avais jetée (Carmen), E lucevan le stelle (Tosca) e Nessun dorma (Turandot). Também há a Shérazade de Rimsky-Korsakov, entre outras peças. Todos os espectáculos se iniciam às 22.00.

Paralelamente, refira-se a conferência de Alexandre Delgado sobre Luís de Freitas Branco (dia 11) e dois cursos: 'Jazz Vib' (17-22/7) por Jeffery Davis e 'Ritmos Urbanos' (24-28/7), por Nicolas Perazza.

Em 2003, uma recém-criada as- sociação cultural, a Opera Faber, iniciou um evento anual no coração do "verde Minho": nascia o Festival de Ópera e Música Clássica de Ponte de Lima. A 4.ª edição começa esta noite (22.00), nos relvados do Festival de Jardins, com uma celebração Mozart por solistas da Opera Faber e o trio de jazz de Arrigo Capelletti. No final, há fogo-de-artifício.

Até dia 22, destaque-se o recital de música vocal quinhentista à volta do poeta toledano Garcilaso de la Vega (dia 10, Museu dos Terceiros); o recital de canto e piano com Valérie Gabail e Niall Chorell (dia 16, Museu Terceiros), os dois recitais do Lon- don Bridge Ensemble (dias 18 e 21, na Villa Moraes) e, sobretudo, a produção de raíz (preparada num work- shop) do Don Giovanni na pequena jóia que é o Teatro Diogo Bernardes (dias 14, 19 e 22, às 21.00). Direcção de Stephen Higgins, encenação de John Ramster e Madelaine Wibom, Katarina Jovanovic, V. Gabail, N. Chorell, Ivan Ludlow e Johannes Schmidt nos principais papéis. Infor- mações no site da Opera Faber