quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Aeródromo sem culpa no incidente


Fotos Direitos Reservados

Aeródromo sem culpa no incidente Jorge Pinhal, presidente do Aeroclube da Costa Verde, concessionário do Aeródromo de Paramos, em Espinho, argumenta que não se podem retirar ilações sobre a segurança a propósito do incidente ocorrido na tarde de segunda-feira passada, que envolveu um ultraleve obrigado a aterrar fora da pista devido a uma avaria. 

O dirigente explica que, mesmo que a pista estivesse vedada, o que ainda não acontece, a aterragem forçada, neste caso, no areal da praia ali próxima, aconteceria da mesma forma. 

 "O incidente nada teve a ver com o aeródromo.

 Podia ter acontecido em qualquer lugar, já que se tratou de uma avaria no aparelho. 

O que se pode dizer acerca do assunto é que ninguém ficou ferido, e isso é que é o mais importante. 

Aliás, nem sequer o aparelho ficou danificado", esclareceu. 

 A aterragem forçada do ultraleve, a bordo do qual viajavam dois pilotos, um dos quais instrutor, ocorreu cerca das 15.30 horas, no areal da praia de Paramos, perante a surpresa geral dos banhistas e veraneantes.

 Segundo uma testemunha do incidente, Paulo Soares, o ultraleve foi depois rebocado por um tractor até ao aeródromo, numa operação que terá demorado mais de uma hora. 

 Outras testemunhas ouvidas pelo JN relataram que o "reboque" do ultraleve pela estrada junto ao quartel do Regimento de Engenharia n.º 3 causou algum transtorno aos automobilistas que ali circulavam e que não se coibiram em proferir insultos e até ameaças verbais. 

 Actualmente, a pista do Aeródromo de Paramos está reduzida a apenas 250 metros, isto depois de ter estado quase um ano interdita após o acidente entre um avião e um automóvel que circulava na estrada que atravessa a pista e que provocou a morte do piloto e do automobilista. 

 A tal pista de 250 metros, para uso exclusivo de utraleves, foi aberta recentemente, com o acordo do INAC


FONTE JN

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Fiscalização invade feira e apreende 400 mil euros

Fotos Direitos Reservados




Fiscalização invade feira e apreende 400 mil euros.

    Agentes do corpo de intervenção vedaram o acesso ao recinto e garantiram segurança da operação Hugo Silva, J. Paulo Coutinho Fiscalização invade feira e apreende 400 mil euros  dez carrinhas do Corpo de Intervenção da PSP chegaram à Avenida 24 quando faltavam poucos minutos para o meio-dia. 

Ainda a multidão se perguntava o que se passava e já os agentes - a maioria com gorro na cara e armada de metralhadora - entravam, em passo de corrida, no recinto da feira semanal de Espinho.

 Logo atrás, as 70 brigadas da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

 No total, mais de 265 elementos. 

 Durante cerca de duas horas o espaço onde se concentram os vendedores de etnia cigana foi vedado, possibilitando uma mega-operação de fiscalização. 

Resultado foi apreendido material no valor de 400 mil euros a 100 operadores, 50 dos quais foram identificados e deverão ser constituídos arguidos no âmbito dos inquéritos criminais relativos aos ilícitos de contrafacção e usurpação.

 Roupa, calçado, perfumes, relógios, óculos, material audiovisual e marroquinaria diversa seguiram nas carrinhas da ASAE. 

Muitas bancas ficaram completamente vazias. 

A revolta tomou conta dos comerciantes, mesmo dos que não viram qualquer peça apreendida. 

"Por uns pagam os outros. 

Quem não vende contrafeito também sofre. 

Impedem os clientes de entrar e, assim, prejudicam os inocentes", criticou um vendedor. 

"Por que é que não fazem isto logo à entrada da feira, quando as pessoas descarregam?"

Questionou. 

 "Tem algum jeito fazer isto em Agosto, nas férias, com tanta gente, incluindo crianças, na feira?

 Fizessem a fiscalização lá fora! 

E só vêm aos ciganos? 

No outro lado da feira também vendem marcas [material falsificado]. 

Isto é discriminação", indignou-se, também, Hélder Lúcio, que desesperava por ver os clientes impedidos de aceder ao espaço onde tinha a banca. 

 "Era escusado. 

É muita polícia para uma feira só. 

Andam aqui muitas crianças, que ficam assustadas. 

E as pessoas que vêm comprar pensam que é outra coisa e até fogem", lamentou outra vendedora, queixando-se, ainda, do facto de não poder ir almoçar. 

"Deixam-nos sair daqui, mas depois não nos deixam entrar", explicou. 

 Entre palavras de indignação dos vendedores, os inspectores da ASAE confiscaram tudo o que era material falsificado ou do qual os feirantes não apresentavam a respectiva factura.

 Numa carrinha estacionada no interior do recinto, junto a uma das bancas de venda, foi encontrado um estojo recheado de relógios alegadamente "topo de gama".

 A Polícia encontrou, ainda, um veículo ligeiro de mercadorias que constava para apreender, por ordem judicial. A confusão que entretanto se instalou naquela parte da feira semanal de Espinho não impediu, contudo, que o negócio prosseguisse.

 Se houve clientes que se assustaram com o aparato policial, muitos continuaram a fazer as compras sem grandes preocupações. 

 Nem os inspectores afastam interessados .

Nem com a banca a ser esvaziada pela ASAE as pessoas se apercebiam que a hora não era a mais indicada para transacções comerciai s vasculhavam entre o material e tentavam saber o preço para comprar. 

E uma mulher chegou mesmo a tentar ver se nos sacos das apreensões havia alguma coisa em conta...

 Miúdos aproveitam a oportunidade .

Com a confusão que se instalou junto das bancas, alguns miúdos vislumbraram uma oportunidade para lucrar alguma coisa e deitaram a mão a algumas peças de roupa.

 Um deles envergava quatro camisolas, umas por cima das outras. 

A "esperteza" era traída pelo tamanho - pareciam vestidos - e pelas etiquetas à mostra... 

 Material apreendido deverá ser destruído Segundo a PSP, o material apreendido deverá ser declarado perdido a favor do Estado e, posteriormente, destruído.

domingo, 27 de agosto de 2006

Enterramento da linha de Espinho é "vital"

 
Enterramento da linha de Espinho é "vital"


Enterramento da linha férrea termina em 2007


Câmara e população destacam importância da obra.

44.5 milhões de euros é a verba total que o PIDDAC 2006 disponibiliza para o concelho de Espinho, o mais pequeno da Área Metropolitana do Porto. A obra de enterramento da Linha do Norte na cidade da Costa Verde reclama quase a totalidade das verbas destinadas pelo PIDDAC a este concelho.

A obra, há muito desejada pela cidade, arrancou a sério a meio de 2004 e prevê-se que termine em 2007, como afirmou o antigo presidente do Conselho de Direcção da REFER, José Sobral, numa entrevista ao “Jornal de Notícias” em Março do ano passado.


Desejo antigo


A localização da linha férrea na cidade foi sempre posta em causa. 

A linha dos caminhos de ferro foi criada em 1870, quando Espinho era ainda uma vila. Ao contrário do que é normal, a linha dos comboios não se encontra na periferia, mas corta a direito a cidade, dividindo-a.

Apesar dos insistentes apelos de muitos habitantes de Espinho, só em 2004 surgiu algo de concreto para o enterramento da linha.


Críticas à obra


Apesar do consenso em torno do impacto regenerador que vai ter para o concelho de Espinho, há espinhenses que lamentam a falta de informação sobre o real traçado do enterramento.

 Um dos grupos que mais queixas tem apresentado sobre o processo da obra é o Movimento Pró-Enterramento da Linha Férrea na Marinha de Silvalde (MOPELIM) que reivindica o aumento da extensão do túnel a sul da cidade de Espinho. 

Segundo o actual traçado, o túnel termina poucos metros antes do bairro da Marinha.


Críticas à obra


Apesar do consenso em torno do impacto regenerador que vai ter para o concelho de Espinho, há espinhenses que lamentam a falta de informação sobre o real traçado do enterramento. 

Um dos grupos que mais queixas tem apresentado sobre o processo da obra é o Movimento Pró-Enterramento da Linha Férrea na Marinha de Silvalde (MOPELIM) que reivindica o aumento da extensão do túnel a sul da cidade de Espinho. 

Segundo o actual traçado, o túnel termina poucos metros antes do bairro da Marinha.


Obra vai impulsionar concelho


No entanto, a obra prossegue porque mesmo os habitantes do bairro da Marinha de Silvalde têm consciência da sua importância para um concelho que perdeu grande parte da força que tinha no início do último século.

Concelhos como Santa Maria da Feira, Ovar e Gaia tiveram um crescimento superior a todos os níveis, enquanto Espinho caía no marasmo. O director do jornal “Defesa de Espinho”, Lúcio Alberto, considera que o enterramento da linha vai impulsionar um concelho que não tem nem agricultura nem indústria e pode apenas apostar no turismo.

Os próprios espinhenses e os utentes da Linha do Norte concordam que, apesar do sacrifício das constantes mudanças de lugar da paragem dos comboios, o resultado final vai ser muito positivo.


Nuno Neves




quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Rebaixamento da linha férrea deve ficar concluído em 2008

Fotos Direitos Reservados


Rebaixamento da linha férrea deve ficar concluído em 2008

 Manuel Azevedo Hidrofresa permitiu um novo dinamismo na empreitada, que passará a ter um turno de trabalho nocturno .

A obra de rebaixamento da linha férrea em Espinho está a ganhar forma.

 Construídas as paredes da rampa norte de acesso ao túnel, a vala já está a ser escavada, começando a aproximar- -se daquela que vai ser a entrada do túnel propriamente dito. 

 Além dessa, estão em curso mais três frentes de obra. 

Concluída a parede poente da rampa sul, prossegue a construção da parede nascente, isto enquanto estão já a ser construídas as paredes do futuro túnel.


 Entretanto, decorrem os trabalhos de reposição de infraestruturas de serviços afectados, tais como as redes de saneamento e de águas pluviais e a rede telefónica.

 Para já, os trabalhos decorrem entre as 8 e as 19 horas, mas a partir de Setembro o ritmo da obra irá acelerar com a criação de um segundo turno que irá laborar entre as 20 e as 4 horas da manhã. 

 Máquina veio da Alemanha. 

 No entanto, se tudo tivesse corrido conforme o previsto, a obra de rebaixamento da linha deveria já estar concluída. 

 No início de 2004, altura em que os trabalhos no terreno principiaram, calculava-se um prazo de execução de 30 meses, prazo esse que teria finalizado no passado mês de Junho. 

Actualmente, o prazo de execução previsto aponta o final da obra para o segundo trimestre de 2008.

 Como é sabido, nem tudo correu bem. 

Entre outras condicionantes, nomeadamente a realização do Euro 2004, a obra sofreu um grande atraso depois de a máquina usada para escavar as valas onde irão ficar as paredes do túnel ter-se revelado incapaz de cortar a rocha existente no subsolo. 

 Após um imbróglio que durou vários meses entre a REFER, dona da obra, e o empreiteiro, chegou-se a consenso e foi encontrada uma solução a importação de uma máquina, uma hidrofresa, vinda da Alemanha, que entrou em campo no início de Julho passado. 

 Diferente da tuneladora Muito diferente de uma tuneladora que constrói túneis a grandes profundidades, ou seja, em obras subterrâneas, a hidrofresa é usada em construções a céu aberto como é o caso do túnel de Espinho e como o foi também na construção da estação de metro do Lumiar, em Lisboa. 

 De uma forma geral, a hidrofresa entra em acção depois de a chamada máquina com balde de maxilas ter retirado terras e areias e ter chegado à rocha sem conseguir parti-la.

 Dotada de rodas dentadas, a hidrofresa corta a rocha, fragmentando-a e transportando-a por meio de tubagens para um crivo. 

À medida que a rocha vai saindo, a máquina vai preenchendo o vazio com bentonite, uma espécie de lama de composição argilosa, que irá impedir o deslizamento das terras. 

 Construída a grelha de aço que irá ficar no interior de cada painel dos cerca de 700 que compõem as paredes, é introduzida na vala, seguindo-se a injecção de betão. 

Ao mesmo tempo que o betão é injectado, a bentonite, menos densa que o betão, num fenómeno idêntico ao do azeite e da água, vem ao de cima e vai sendo aspirada para fora da vala para ser depois reutilizada. 

E o painel fica concluído. 

 Alemães dão assistência Fornecida pela empresa "Bauer", a hidrofresa teve um período de experimentação de cerca de 15 dias, estando agora a funcionar praticamente em pleno. 

A empresa continua, no entanto, a garantir assistência e manutenção por parte de técnicos alemães especializados.

 Com a máquina foi ainda fornecido um crivo, que separa os fragmentos de terra e rocha por dimensões, e ainda os silos para a bentonite. 

 Leito da ribeira rebaixado .

De sul para norte, a intervenção da REFER começa junto do apeadeiro de Silvalde. 

A linha começa a descer um pouco a sul da ribeira de Silvalde, cujo leito será rebaixado, até à entrada do túnel, na Rua 37. 

O túnel prolonga-se por cerca de 950 metros, terminando junto da Rua 13.

 A linha volta a subir até junto do restaurante Cabana. Linha desviada Tanto a sul, como a norte, a linha de caminho-de-ferro vai ser desviada para poente.

 A norte, o desvio é mais significativo, indo passar a meio do campo de futebol do Rio Largo

sábado, 19 de agosto de 2006

Casa era estufa para canabis





















Casa era estufa para canabis 



 Cerca de 180 plantas de cannabis que se encontravam num apartamento que foi trans formado numa estufa, na cidade de Espinho, foram apreendidas, na tarde de ontem, pelas brigadas de Investigação Criminal da PSP daquela cidade. 


No âmbito da operação foram ainda identificadas quatro pessoas que se encontram a monte. 

 O primeiro andar do apartamento alugado, situado na Rua 15, por cima de um conhecido café da cidade e junto à estação de comboios, acabaria por surpreender os agentes que, ao entrarem no espaço, foram confrontados com um complexo sistema de produção de cannabis.

 As plantas eram produzidas desde a semente até à fase adulta para posterior venda. 

Uma pequena arrecadação estava adaptada como uma primeira estufa, onde se promovia o crescimento da planta, depois de plantada a semente que, segundo os pacotes de origem, eram provenientes da Holanda. 

 Numa casa de banho e num quarto do apartamento encontrava-se em funcionamento uma outra estufa destinada ao desenvolvimento das plantas mais adultas. 

Havia um sistema de canalização interligado que, com o auxílio de vários relógios programáveis e fortes lâmpadas de aquecimento, determinava a temperatura ambiente e até o sistema de rega de gota a gota. 

 As paredes dos espaços utilizados estavam forradas com uma tela fina metálica, própria para manter a temperatura.

 Também o terraço continha vários vasos de cannabis, protegidos para não serem vistos do exterior. 

 A PSP identificou três homens e uma mulher com idades compreendidas entre os 25 e os 35 anos. 

Os homens estão desempregados e a mulher auxiliar da acção educativa. 

Foram encontradas várias passagens de avião para países estrangeiros assim como dinheiro de outros países.

 Foram apreendidos 183 pés/vasos da referida planta, livros e revistas sobre cultivo ,passaportes, bilhetes de viagens, pequenas quantidades de cogumelos alucinogénios e telemóveis

FONTE JN

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Rebaixamento da linha-férrea 14-08-2006



Linha do Norte vai atravessar Espinho em túnel


A Linha do Norte vai ser reformulada na zona de Espinho, passando a atravessar a cidade em túnel, numa obra de 50 milhões de euros que estará concluída dentro de três anos.

Assinado hoje entre a REFER - Rede Ferroviária Nacional, e a Câmara de Espinho, o contrato para a obra obriga a autarquia a comparticipar em 40 por cento dos custos, disse à Lusa o presidente da autarquia, José Mota.

Por seu turno, o porta-voz da REFER, Rui Reis, disse que a obra a executar respeita, "grosso modo", um projecto similar que deveria ter arrancado em 1999, mas que entretanto foi protelado.

José Mota confirmou "pequenas alterações" ao projecto de 1999, frisando que negociações desenvolvidas entre a Câmara de Espinho e a REFER permitiram "salvaguardar" o respeito por algumas exigências da autarquia, nomeadamente o não desvirtuamento dos planos de desenvolvimento da cidade, consagrados no Plano Director Municipal, agora em revisão.

"Embora se trate de um processo em andamento, não deixo de respirar de alívio", comentou José Mota.

No princípio deste ano, a Refer escreveu à Câmara de Espinho equacionando um eventual abandono do projecto para o enterramento da Linha no Norte no perímetro daquela cidade.

Mais tarde, a 11 de Fevereiro, as partes reuniram-se em Lisboa e a rede ferroviária nacional aceitou retomar o projecto, procedendo apenas a alterações decorrentes do abandono do propósito da quadruplicação da ferrovia.

Nesse encontro, a autarquia e a administração da Refer decidiram mesmo constituir dois grupos de trabalho mistos (um do foro técnico e outro do foro técnico-financeiro) para reformular algumas cláusulas do protocolo assinado entre as partes em Maio de 1999.

O projecto para enterramento da Linha do Norte prevê a substituição da estação de Espinho e um novo interface de apoio à Linha do Vouga (ligação Espinho-Sernada).

Prevê ainda a construção de uma alameda por cima do túnel, com 1,1 quilómetros de extensão, zonas verdes e pedonais, bem como estacionamentos para automóveis e autocarros.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Arte da vida rural no Multimeios

Fotos Direitos Reservados


Arte da vida rural no Multimeios 



Exposição vai estar patente até ao próximo dia 3, em Espinho .


Numa altura em que se celebram os 80 anos do alargamento do concelho de Espinho, com a integração das freguesias de Anta, Guetim, Silvalde e Paramos, a Câmara Municipal quis dar a conhecer a real imagem do concelho, imagem essa que não se confina ao seu centro urbano de vocação turística.

Numa exposição denominada.

 "A vida rural no concelho de Espinho", já patente no Centro Multimeios, é dada a oportunidade de se conhecer as características rurais das ditas freguesias, características que, em certa medida, ainda prevalecem.

Fruto de um intenso trabalho de recolha por parte do Gabinete de História do Departamento de Dinamização Sócio-Cultural da Câmara e dos estudos etnográficos levados a cabo, ao longo de vários anos, pelos quatro grupos folclóricos do concelho, a exposição dá a conhecer as várias facetas da produção agrícola, na sua grande parte para consumo doméstico, sendo a parte sobrante vendida na feira semanal.

Destinada sobretudo a um público mais jovem e citadino, dada a sua vocação didáctica, a exposição dá a conhecer os ciclos do milho, cereal dominante na região; do linho; da lã e do sisal; da matança do porco, do leite e ainda da tanoaria, arte ligada à produção do vinho.

Apesar de a exposição integrar uma série de instrumentos agrícolas e outros de uso tradicional, a mostra socorre-se sobretudo de vários painéis informativos, onde predomina o texto, única forma encontrada, segundo Armando Bouçon, coordenador da exposição, de se dar a conhecer da forma mais profunda possível aquelas artes. 

Exposição nas escolas.

Com uma constante contextualização histórica, a exposição serve, ainda, para demonstrar que a produção continua viva no concelho e, em certos casos, floresce, como é o caso da moderna vacaria de Joaquim Alves da Rocha e da tanoaria de Semião Gomes Pinto e Filhos Lda, considerada uma das melhores do país.

A exposição contou com o resultado dos estudos etnográficos dos quatro grupos folclóricos do concelho Grupo Cultural e Recreativo Semente (Anta), 

Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos Céus (Anta),

 Rancho Regional Recordar é Viver (Paramos) e 

Rancho Folclórico São Tiago de Silvalde. 

Segundo.

 Armando Bouçon, e atendendo à vocação didáctica da exposição, a mostra deverá percorrer as diversas escolas do concelho a partir do início do próximo ano lectivo.

Para já, a mostra irá continuar patente no Centro Multimeios até ao próximo dia 3. 

O Multimeios está aberto de terça-feira a domingo

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Habitacoes de luxo apagam memorias de "O Nosso Cafe"

Fotos Direitos Reservados



Habitações de luxo apagam memorias de "O Nosso Café"


Manuel Azevedo  Fachada do em emblemático café que fechou portas há três anos e meio dever? 


Ser mantida e reabilitada  Natacha Palma, Manuel  Azevedo  Nosso Café ", na Rua 8, em Espinho, ira, em breve, dar lugar a um empreendimento de luxo com áreas habitacional e comercial. 

A obra, que devera ter inicio no próximo mês de Setembro, ficara a cargo do actual proprietário.

Rio, Manuel Salgueiro, conhecido empresário espinhense que adquiriu o edifício em leilão, em 1998, por cerca de 1,4 milhões de euros. 

Apesar de já ter sido demolido o edifício contíguo ao "O Nosso Café", na Rua 21, onde chegou a funcionar o restaurante "Cartuxa" e mais tarde o bar "Mix", uma escola de ballet e uma biblioteca da Gulbenkian, segundo Manuel Salgueiro .

 Provável que o edifício do café em si não seja totalmente demolido. 

A fachada devera manter-se, sendo, por outro lado, reabilitada e melhorada.~

Trata-se de um pequeno consolo para os muitos que se habituaram a ver o espaço como um lugar de passagem obrigatório da cidade. "Cristal" e agora o único .

E que a historia de Espinho, como acontece em relação a muitas outras cidades, inclui obrigatoriamente os seus cafés, verdadeiros pontos de encontro, onde eram passadas tardes inteiras, para ver e ser visto, em alegre cavaqueira.

Na cidade "Rainha da Costa Verde" houve-os muitos o cafés "Avenida", o "Nery", o antigo "Palácio", o incontornável "Moderno" e o " O Nosso Café ", todos eles com um espírito muito próprio, quase uma ideologia, e por isso frequentados por diferentes camadas da sociedade, não só espinhense, mas de toda a região.

 Actualmente, subsiste apenas o café "Cristal", um espaço normalmente frequentado por "habituais" e por "desportistas" das cartas, damas e domino. 

Foi com uma emoção contida que os frequentadores de "O Nosso Café " o viram fechar as portas há 3 anos e meio depois de cerca de 50 anos de vida. 

"Tudo nasce, cresce, e morre", faz notar Valdemar Ribeiro, um dos antigos accionistas da "Sociedade Cafeteira dos Cem", mais tarde "Sociedade Cooperativa Cafeteira dos Cem", proprietário ria do café. 

No entanto, agora que o destino do espaço está realmente traçado e a sua concretização se aproxima, as e moções e sobretudo as memorias ligadas para sempre ao café e a todos os que os frequentavam voltam em catadupa.

Ambiente de festa .

E com lágrimas nos olhos que Joaquim Ferreira Dias, que chegou a ser presidente da Assembleia Geral, recorda o ambiente de festa constante que se vivia no maior café de Espinho, o movimento do salão de bilhares situado na cave, e as festas e bailes que se realizavam no salão nobre, no primeiro andar.

 "Alem de tudo isso, o edifício contava ainda com um quiosque, com o restaurante "Cartuxa", com frente para a Rua 21, e ate uma adega típica. 

Era um grande café, com um ambiente muito bom", conta Joaquim Dias.

 "O café nunca foi muito frequentado por jovens, a não ser aqueles que iam ter explicações com o professor Pias, esse sim, uma figura ligada a historia do café", conta Maria do Rosário Pinto Correia.

 "De uma forma geral, o café era frequentado por pessoas de mais idade, de classe media/alta, muitas delas para concretizar negócios. 

As senhoras eram capazes de la passar tardes a fazer croché", recorda. 

Com o encerramento do espaço, muitos dos seus clientes mudaram-se para o actual "Palácio", frente ao casino. 

E muitos outros deixaram de ser vistos.

"Restou um vazio enorme "Manuel Fonseca Cabeleireiro .

Foi um dos accionistas da Sociedade Cafeteira do Cem, proprietária do "O Nosso Café", construído onde antes havia funcionado a Câmara Municipal. 

Manuel Fonseca, cabeleireiro de Espinho e uma das mais conhecidas personalidades da cidade, ainda guarda algumas das acções em casa.

 "Para recordação", diz. 

E as memorias são tantas... 

Manuel Fonseca lembra com saudade a época em que, ao domingo, se fazia fila para entrar no café e do tempo em que a "Malta Aldrabo na", o seu grupo de amigos, ali se reunia todas as noites. 

"O Nosso Café "sofreu muitas vicissitudes. 

Passou por varias administra coes que nunca alcançaram o entendimento da maioria.

 O encerramento acabou por ser quase natural, mas deixou um enorme vazio", lamenta .

domingo, 6 de agosto de 2006

Sporting Clube De Espinho



















Sporting Clube De Espinho 

O Sporting Clube de Espinho é um clube português localizado na cidade de Espinho, distrito de Aveiro. O clube foi fundado em 11 de Novembro de 1914 e o seu actual presidente é Bernardo Gomes de Almeida.

Na época de 2017-2018, a equipa sénior de futebol participa no Campeonato Nacional de Futebol Masculino. Este clube já participou na 1ª divisão, tendo como melhor participação um 6º Lugar.

Além do futebol encontram-se em actividade as modalidades de voleibol, atletismo, andebol, natação pura, natação sincronizada, polo aquático, pesca desportiva, boxe e ginástica.

O Sporting Clube de Espinho é uma equipa portuguesa de voleibol masculino da cidade de Espinho, distrito de Aveiro. Atualmente disputa o Campeonato Português de Voleibol Masculino.

Resultados nas principais competições

999-00: Campeão português (13º título). Campeão da Taça de Portugal (8º título).

2000-01: 3º lugar no Campeonato Português (disputa de 3º lugar contra o CD Nacional, 2-1 na série).

Campeão da Top Teams Cup (atual Copa CEV; final contra o Lokomotiv-Izumrud, 3-2, 1º título).

 Campeão da Taça de Portugal (9º título). Campeão da Supertaça de Portugal (4º título).

2001-02: 3º lugar no Campeonato Português (disputa de 3º lugar contra o Vitória de Guimarães, 2-0 na série). Vice-campeão da Top Teams Cup (atual Copa CEV; final contra o Knack Randstad

Roeselare, 3-1).
2002-03: 3º lugar no Campeonato Português (eliminado na semifinal pelo Esmoriz, 2-1 na série;

disputa de 3º lugar contra o Vitória de Guimarães, 2-0 na série).

2003-04: 4º lugar no Campeonato Português (eliminado na semifinal pelo Esmoriz, 2-0 na série; disputa de 3º lugar contra o Vitória de Guimarães, 2-0 na série).

2004-05: Vice-campeão português (final contra o Benfica, 3-2 na série).

2005-06: Campeão português (final contra o Vitória de Guimarães, 3-2 na série,14º título). Vice-campeão da Taça de Portugal (final contra o Benfica, 3-0).

2006-07: Campeão português (final contra o Vitória de Guimarães, 3-1 na série,15º título).

2007-08: Vice-campeão português (final contra o Vitória de Guimarães, 3-2 na série). Campeão da Taça de Portugal (final contra o Vitória de Guimarães, 3-0, 10º título).

2008-09: Campeão português (final contra o Vitória de Guimarães, 3-0 na série,16º título). Vice-campeão da Taça de Portugal (final contra o Vitória de Guimarães, 3-2).

2009-10: Campeão português (final contra o Benfica, 3-2 na série, 17º título).

2010-11: 4º lugar no Campeonato Português. Vice-campeão da Taça de Portugal (final contra o Benfica, 3-0) e Vice-campeão da Supertaça de Portugal (fina contra AJ Fonte do Bastardo, 3-1)

2011-12: Campeão português (final contra o Benfica, 2-1 na série, 18º título). Vice-campeão da Taça de Portugal (final contra o Benfica, 3-1).

2012-13: Vice-campeão português (final contra o Benfica, 2-1 na série). Eliminado na primeira fase da Taça de Portugal pelo Castêlo da Maia (3-2).

Conquistas
O Sporting Espinho é a equipa portuguesa com mais títulos de voleibol conquistados, tanto nacionais como europeus.

Campeonato Nacional: 18

1956/57, 1958/59, 1960/61, 1962/63, 1964/65, 1984/85, 1986/87, 1994/95, 1995/96, 1996/97, 1997/98, 1998/99, 1999/00, 2005/06, 2006/07, 2008/09, 2009/10, 2011/2012

Os títulos de campeão de 1994/95 até 1999/00, 6 campeonatos, é a 2ª maior série de vitórias consecutivas no campeonato português.

Taça de Portugal: 11

1964/65, 1980/81 1983/84, 1984/85, 1995/96, 1996/97, 1997/98, 1998/99, 1999/00, 2000/01, 2007/08, 2016/17.

Supertaça de Portugal: 4

1994/95, 1996/97, 1997/98, 1999/00

CEV Top Teams Cup (Taça dos Clubes de Topo): 1

2000/01

Este é o único título europeu ganho por um clube português. No ano seguinte, 2001/02, acabou na segunda posição

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Fosforeira em manifestação



























Fosforeira em manifestação 




 Os cerca de 30 trabalhadores da única produtora de fósforos da Península Ibérica, a Fosforeira Portuguesa, se dada em Espinho, vão manifestar-se em frente à empresa, na próxima segunda-feira.


 Este protesto visa demonstrar o seu desagrado relativamente à venda desta unidade fabril.

 O coordenador da comissão de trabalhadores da Fosforeira Portuguesa, Alexandre Alves da Silva, explicou que está em causa a eventual venda da empresa, pela actual administração espanhola, ao director comercial da unidade, Jaime Teixeira Pinto. 

 De acordo com Alexandre Alves da Silva, os contornos deste negócio não agradam os trabalhadores, que temem ficar no desemprego sem receber as indemnizações a que têm direito.

 A administração espanhola admite alienar a empresa a Jaime Teixeira Pinto, deixando em sua posse as indemnizações a pagar pelo encerramento da unidade. 

 Este valor seria mais tarde usado pelo actual director comercial para adquirir um novo terreno para a instalação da unidade fabril, uma vez que a nova direcção pretende vender os terrenos onde a empresa está implantada. 

 Se o negócio não vier a ser consumado, os direitos dos trabalhadores estariam alegadamente salvaguardados através da venda das novas instalações.

Contudo, os trabalhadores defendem que este é um negócio inaceitável.

 A actual administração comprometeu-se a suspender as negociações com Teixeira Pinto, mas tal não aconteceu. 

Desta forma, os funcionários da Fosforeira Portuguesa irão manifestar-se na próxima segunda-feira contra este negócio.

 O final das férias está agendado para 4 de Setembro, e os trabalhadores desta unidade fabril já agendaram um plenário para esse mesmo dia, admitindo poderem vir a adoptar outras medidas como a grave, caso o negócio avance nos termos iniciais