sexta-feira, 27 de outubro de 2006

José Mota: Enterramento é "obra estruturante para Espinho"

 

Enterramento é "obra estruturante para Espinho"


Presidente da câmara diz que é a obra é "indispensável para Espinho".

O enterramento da linha férrea é já uma realidade. 

Não tenho qualquer dúvida. 

No entanto, se não quiserem chamá-la de obra do século, visto que isso causa estranheza a algumas pessoas, podemos dizer que é a obra mais importante que se fez nos últimos 100 anos.

Não tenho qualquer dúvida. 

No entanto, se não quiserem chamá-la de obra do século, visto que isso causa estranheza a algumas pessoas, podemos dizer que é a obra mais importante que se fez nos últimos 100 anos.

É a obra que Espinho e os espinhenses mais precisam? 

O impacto vai ser positivo?

A obra é indispensável para Espinho. 

Não vou partir do princípio que todos os espinhenses pensam da mesma maneira.

 A sua importância só será devidamente apreciada depois de ela estar concluída. 

Até lá, haverá muitos problemas, haverá até pessoas que serão capazes de achar que era preferível não fazer a obra, como acontece com todas as obras. 

Mas este investimento é uma obra estruturante para Espinho.

Têm surgido algumas críticas à obra. 

Considera-as fundamentadas?

Uma obra desta envergadura está sempre sujeita a críticas e a percalços. 

Se essas críticas forem positivas, são bem-vindas. 

Agora, se forem destrutivas, não tem importância nenhuma – o que importa é o resultado final e esse vai ser óptimo.


Nuno Neves




sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Enterrar a linha férrea para voltar a unir Espinho




Enterrar a linha férrea para voltar a unir Espinho





As obras de enterramento da linha férrea já estão a transformar a cidade de Espinho.




Empreitada reclamada há décadas, só muito recentemente obteve verbas da Administração Central para avançar no terreno.

 Para o próximo ano, o PIDDAC destina-lhe mais de 43 milhões de euros. 

A obra de maior impacto passa pela construção de um túnel com 110 metros por onde passarão a circular os comboios, libertando a superfície para a implantação de uma avenida vocacionada para o lazer.

 O projecto inclui, ainda, a construção de uma nova estação (em frente ao Centro Comercial Palmeiras), novos espaços de estacionamento e a implantação de zonas verdes.

 No total, a obra que, acreditam os responsáveis autárquicos, irá acabar com a divisão da cidade custa cerca de 60 milhões de euros. 

Um terço dessa verba é da responsabilidade da Câmara de Espinho.











domingo, 15 de outubro de 2006

Enterramento da linha de Espinho é "vital"


Enterramento da linha de Espinho é "vital"



Enterramento da linha férrea termina em 2007. Câmara e população destacam importância da obra.



44.5 milhões de euros é a verba total que o PIDDAC 2006 disponibiliza para o concelho de Espinho, o mais pequeno da Área Metropolitana do Porto.

 A obra de enterramento da Linha do Norte na cidade da Costa Verde reclama quase a totalidade das verbas destinadas pelo PIDDAC a este concelho.

A obra, há muito desejada pela cidade, arrancou a sério a meio de 2004 e prevê-se que termine em 2007, como afirmou o antigo presidente do Conselho de Direcção da REFER, José Sobral, numa entrevista ao “Jornal de Notícias” em Março do ano passado.


Desejo antigo

A localização da linha férrea na cidade foi sempre posta em causa. 

A linha dos caminhos de ferro foi criada em 1870, quando Espinho era ainda uma vila. 

Ao contrário do que é normal, a linha dos comboios não se encontra na periferia, mas corta a direito a cidade, dividindo-a.

Apesar dos insistentes apelos de muitos habitantes de Espinho, só em 2004 surgiu algo de concreto para o enterramento da linha.


Críticas à obra


Apesar do consenso em torno do impacto regenerador que vai ter para o concelho de Espinho, há espinhenses que lamentam a falta de informação sobre o real traçado do enterramento. 

Um dos grupos que mais queixas tem apresentado sobre o processo da obra é o Movimento Pró-Enterramento da Linha Férrea na Marinha de Silvalde (MOPELIM) que reivindica o aumento da extensão do túnel a sul da cidade de Espinho. 

Segundo o actual traçado, o túnel termina poucos metros antes do bairro da Marinha.

José Mota, presidente da Câmara de Espinho há 12 anos, afirma que o enterramento é “vital para a cidade. 

Consciente das dificuldades que as obras causam no dia-a-dia dos cidadãos, José Mota assume que os inconvenientes são um mal necessário, quando comparado com a importância que o enterramento da linha férrea vai significar para o concelho e “mesmo para a região”. 

O edil de Espinho desvaloriza ainda as críticas, classificando-as de “pouco importantes”.


Obra vai impulsionar concelho


No entanto, a obra prossegue porque mesmo os habitantes do bairro da Marinha de Silvalde têm consciência da sua importância para um concelho que perdeu grande parte da força que tinha no início do último século.

Concelhos como Santa Maria da Feira, Ovar e Gaia tiveram um crescimento superior a todos os níveis, enquanto Espinho caía no marasmo. 

O director do jornal “Defesa de Espinho”, Lúcio Alberto, considera que o enterramento da linha vai impulsionar um concelho que não tem nem agricultura nem indústria e pode apenas apostar no turismo.

Os próprios espinhenses e os utentes da Linha do Norte concordam que, apesar do sacrifício das constantes mudanças de lugar da paragem dos comboios, o resultado final vai ser muito positivo.

Nuno Neves




quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Mostra no Multimeios sobre o 5 de Outubro

Mostra no Multimeios sobre o 5 de Outubro





Mostra no Multimeios sobre o 5 de Outubro


Está patente na galeria do Centro Multimeios de Espinho, a partir de hoje e até 1 de Novembro, a exposição "5 de Outubro de 1910".

A mostra, que reúne várias dezenas de imagens e documentos sobre a Implantação da República, foi produzida pela Fundação Mário Soares e pretende ser "um retrato breve, mas rigoroso, dos homens e das organizações que realizaram a ideia republicana "O único herdeiro do trono é o povo".

Com o objectivo de divulgação de fontes sobre aquele acontecimento histórico, irá ser elaborado um CD-ROM, a abertura à consulta de numerosa documentação inédita de Afonso Costa e de Bernardino Machado e ainda a edição de um livro sobre "A Maçonaria e a Implantação da República".

As várias iniciativas são obra conjunta da Fundação Mário Soares e do Museu Maçónico Português / Grande Oriente Lusitano.