sexta-feira, 30 de maio de 2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Forum de Arte e Cultura de Espinho concluído há um ano ainda nao tem futuro definido

 

gazeta de espinho

Pontão quase abaixo !

gazeta de espinho



Pontão quase abaixo !


Decorre a demolição do viaduto sobre o anterior traçado da linha-férrea à superfície e que articulava o trânsito entre a entrada norte do concelho e a zona poente, nomeadamente a da beira-mar, do casino e da hotelaria/restauração.

Um processo faseado dadas a complexidade da obra de demolição, acrescida de questões técnicas e, sobretudo, de segurança.

Já é visível a amputação de uma extremidade, prevendo-se que para muito breve o pontão apenas perdurará na memória histórica de Espinho, ali juntinho a Gaia…

Enquanto não se concretiza o projecto de requalificação da área libertada à superfície do enterramento da linha-férrea, proporcionando novas alternativas de mobilidade automóvel e pedonal na área nortenha do perímetro central urbano afecto à obra que recentemente atingiu a sua primeira fase com a circulação dos comboios em túnel, intensifica-se a anulação da estrutura do antigo troço (e das áreas envolventes) da Linha do Norte.

FONTE : Defesa de Espinho / Lúcio Alberto







quinta-feira, 22 de maio de 2008

Espinho: Comboio já não atravessa a cidade

 

Comboio já não atravessa a cidade



Obra iniciou-se em 2004 e abriu no passado domingo



Autarquia e população mostram satisfação pelo projecto, iniciado em 2004, no valor total de 60 milhões de euros.

Inaugurada na madrugada do passado domingo, a nova travessia ferroviária da cidade de Espinho não teve direito a uma cerimónia de abertura oficial, mas foi alvo de grande aceitação por parte dos moradores. 

A requalificação da superfície será a última fase desta obra de 60 milhões de euros.
 
"De consciência tranquila" e "muito satisfeito" pela primeira parte da empreitada, iniciada em 2004, ter chegado ao fim, Rolando Sousa, vice-presidente da câmara de Espinho disse ao Gazeta de Espinho  que a obra vai dar uma qualidade à cidade que "muitas pessoas nem imaginavam".

Na primeira fase da obra, os comboios passaram a transitar no centro da cidade através de um túnel, levando ao desaparecimento "da barreira que existia entre a parte poente junto ao mar e a parte nascente" de Espinho.

 Na segunda fase "vai ser necessário desafectar toda a linha que existia anteriormente, requalificar não só essa zona, como também a zona da plataforma túnel".
 

Reacções dos moradores

Na generalidade, as reacções dos moradores ao enterramento da linha foi positiva, ainda que revelem alguma apreensão relativamente às obras que vão ter lugar à superfície. 

A, Filomena Baptista, de 50 anos, disse "estar agradada" com o túnel ferroviário, no entanto, está "na expectativa de ver como fica o exterior". 

"Principalmente, quero ver o que é que eles vão fazer com aqueles tubos que estão à vista e que não são nada bonitos".
 
Manuel de Sousa, de 54 anos, foi peremptório ao afirmar que a estação "está muitíssimo boa" e que, "mais do que corresponder às expectativas, até as ultrapassou".
 
A requalificação urbana ficou a cargo do arquitecto Rui Lacerda que, anteriormente, tinha feito parte do júri responsável por seleccionar o grupo que se iria dedicar à empreitada de reestruturar a superfície.
 
Os trabalhos ainda não foram adjudicados, mas implicam a construção de um espaço de lazer, com bares, jogos de água e um posto de turismo, podendo mesmo levar a algumas demolições, como a do estádio de Espinho. 

Está previsto um parque de estacionamento subterrâneo com 500 lugares, a construir "junto ao casino".


Obra "não é igual para todos"


Quanto às reacções dos moradores e turistas à obra encetada pela REFER (Rede Ferroviária Nacional), Rolando Sousa afirmou que as opiniões que têm chegado à câmara "são amplamente favoráveis", acrescentando mesmo que, no seu ponto de vista pessoal, "a estação de Espinho e a plataforma de acesso aos comboios em Espinho é, efectivamente, uma obra que ficaria bem em qualquer país da Europa".
 
Apesar desta posição, o vice-presidente da Câmara de Espinho ressalvouressalvou "que haverá sempre algumas pessoas que não gostarão desta construção porque ela também não é igual para todos". 

"Mas esta foi a obra possível", rematou








quinta-feira, 8 de maio de 2008

ReCaFe - Nova Estação Espinho




Requalificação da área livre de comboios só daqui a dois anos




Nova estação ferroviária trouxe mais movimento para a zona envolvente, o que agrada a comerciante


Um ano e meio ou mesmo dois anos é quanto segundo o presidente da Câmara de Espinho. 
José Mota. 

Se terá de esperar para verá área à superfície liberta pelo rebaixamento da obra-ferra a completamente requalificada e transtornada na alameda vocacionada para o lazer', há muito prometida. 

Ontem, primeiro dia 'a sério ‘  da passagem do comboio pelo túnel construído, a nova estação era chamariz Ainda por ama, era dia de feira semanal, logo de maior fluxo de passageiros.

 A estação continua a merecer aplausos.

Mas para os comerciantes as obras simbolizam prejuízos de quatro anos, se bem que haja já quem pense em in vestir.

Para já segundo o autarca. 

Decorre ainda o processo de negociação como arquitecto Rui Lacerda. 

O vencedor do concurso de ideias, que irá depois realizar o projecto propriamente dita. 

Quando pronto, proceder-se-á ao lançamento do concurso para execução da obra. Obra esta que, se tudo conserve deverá estar então pronta em finais de 2009 ou em meados de 2010.

Entretanto. e apesar de essa mesma área à superfina e por onde agora já não passam comboios desde que anteontem o túnel ferroviário entrou em funcionamento. 

Ainda estar transformada num estaleiro de obras, o certo é que já se notam grandes mudanças na zona envolvente da  nove estações situada entre as ruas 25 e 27.

É notório o aumento de movimento de pessoas numa zona onde antes; apesar de localizada em pleno centro da cidade. Reinava uma calma muito maior. 

Os comerciantes ali estabelecidos são testemunhas disso mesmo e não hesitam em mostrar-se crentes que, depois de quatro anos de verdadeira tortura para o negócio devido às obras, aproximam-se tempos de bonança.

'Por causa das obras, fui obrigado a fechar três das quatro lojas que tinha aqui na Avenida S e abrir uma outra perto da igreja para não desmoronado a despedir os meus funcionários. 

Quando o cenário mudar e toda esta zona estiver requalificada. 

Então penso em reabriras lojas". 

Explicou Joaquim Terneira, comerciante.

"Uma coisa é certa coma nova estação situada mesmo aqui defronte, apesar de ainda só ter passado um dia desde a abertura, notou-sesgo um aumento de movimento e julgo que isso acabará por ser benéfico para nós porque a loja passará a ser vista por muito mais gente', disse.

Já, António Temera responsável por um restaurante mesmo ao lado da nova estação, não vai esperar pela conclusão da obra de requalificação para dois anos.







terça-feira, 6 de maio de 2008

Comboio deixa de dividir a cidade Espinho






Fotos Direitos Reservados


Comboio deixa de dividir a cidade Espinho



Às 23h passa o último comboio. 


A partir de domingo, Alfa Pendular viaja através de túnel ferroviário

Este sábado, às 23h, irá passar o último comboio pela linha que divide Espinho em duas partes. 

No domingo, às 6h55, é inaugurado o novo túnel ferroviário de 954 metros com a passagem do Alfa Pendular, que liga Braga a Lisboa. 

A obra começou em 2004 e teve um custo total de 60 milhões de euros, escreve a agência Lusa.

O presidente da Câmara Municipal de Espinho divide com João Cravinho os louros da construção da nova travessia ferroviária. 

José Mota explica que se bateu por esta obra e que Cravinho, como ministro das Obras Públicas do primeiro governo de António Guterres, foi quem «tomou a decisão política», dando luz verde para a realização de uma empreitada que o autarca considera «muito complicada».

A luta de José Mota pelo enterramento da linha ferroviária começou «em 1995/1996». 

Mota recorda que foram precisas «diversas reuniões» até convencer João Cravinho, mas vencidas as dúvidas ministeriais, ficou acordado que o Governo pagaria 40 milhões e a Câmara de Espinho 20 milhões, retirando-se deste montante cinco milhões para a futura requalificação urbana do canal ferroviário.

No entanto, o autarca não esquece aqueles que foram um travão ao avanço da obra.

 «Quem complicou mais isto foi um senhor chamado Valente Oliveira. 

Nunca me recebeu, nem respondeu às cartas que lhe enviei», acusa o José Mota, referindo-se ao ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação de Cavaco Silva, em 2002 e 2003.

A Refer (Rede Ferroviária Nacional) vê esta obra como uma «grande mais-valia» para Espinho. 

A cidade «deixa deter um elemento constrangedor à superfície», realçou Susana Abrantes, da Direcção de Comunicação e Imagem da Refer.

O túnel abre caminho a uma operação de arranjo urbanístico de grande envergadura.

 A obra vai permitir uma requalificação do meio urbano, que aumenta a qualidade paisagística e diminui o ruído provocado pela circulação do comboio. 

No espaço libertado surgirá «uma zona essencialmente de lazer, com bares, um posto de turismo, jogos de água e outros equipamentos» que vai, no entanto, implicar algumas demolições, como a do estádio de Espinho.

José Mota não acredita que esta obra fique pronta até às eleições autárquicas de 2009, mas garante que isso não lhe tira o sonho.

«O que me interessa é que a obra seja bem feita», afirma. 

O autarca diz que a requalificação pode ser feita faseada-mente, mas nada está ainda definido.

De uma o autarca está certo: 

«Esta é uma obra minha, não tenho qualquer dúvida sobre isso».


Moradores estão expectantes


Os moradores, que há alguns anos convivem com as obras de enterramento da via-férrea e com a falta de segurança provocada pelos comboios, revelam grande expectativa pela inauguração da linha subterrânea.

«Vai ser uma maravilha em todos os aspectos, só vai trazer vantagens», afirmou Regina Fonseca, funcionária do Hotel Mar Azul, que aponta a segurança como um dos principais pontos positivos.

 «Muitas pessoas morreram atropeladas pelo comboio, enquanto faziam a travessia de um lado para o outro», disse.

 Apesar da expectativa, a funcionária do hotel, queixou-se do barulho das máquinas, que vai continuar devido às obras de requalificação da superfície, planeadas pela Câmara de Espinho.

Ao contrário de Regina, Carmindo Martins Moreira, proprietário de um café que há 70 anos funciona junto à linha de comboio, apresenta dúvidas quanto aos benefícios do túnel ferroviário.

 «Espinho era bonito com o comboio a passar, agora a linha subterrânea pode ser melhor ou não», afirmou.

De acordo com Carmindo Moreira, «os comerciantes vão sofrer mais alguns anos» devido às obras de requalificação urbana. 

Mas sublinhou que não está «descontente, nem zangado. 

Até acredito que a cidade fique bonita depois, mas isto pode demorar um, dois ou três anos».



Fonte Lusa