domingo, 31 de março de 2019

Economia Circular, por Ana Coelho na Escola Dr. Manuel Laranjeira

No dia 30 de março (sábado),  realizou  um Repair Café na Escola Dr. Manuel Laranjeira,  um evento aberto a toda a comunidade,  onde pessoas com objetos a precisar de reparação* (pequenos eletrodomésticos, bicicletas, brinquedos, ...) encontrarão voluntários que as podem ajudar a repará-los.

Esta iniciativa incluirá uma sessão de sensibilização sobre a Economia Circular, dinamizada por Ana Coelho, da iniciativa Repair Café Porto e membro da Circular Economy Portugal.

Se tem algum talento (ou conhece alguém) para as reparações esta iniciativa também é para si, pois toda a ajuda será bem vinda!

Espera-se que esta iniciativa seja, também, uma oportunidade prática, divertida e inspiradora para que todos possam aprender colaborativamente novas competências, construir conexões comunitárias, bem-estar e sentido de pertença, refletindo sobre a Economia Circular e como consumimos hoje em dia e evitando, ao mesmo tempo, o desperdício desnecessário.
Esta é uma atividade organizada pelo 5ºB, que conta com o apoio da Associação de Pais e a colaboração da Circular Economy Portugal.











sexta-feira, 29 de março de 2019

Informação Sessão de Esclarecimento sobre o IFRRU 2020

Técnica do IFRRU 2020 esteve presente nos Paços do Concelho para esclarecer munícipes sobre as aplicações deste instrumento financeiro



O presidente da Câmara Municipal de Espinho, Pinto Moreira, considera o IFRRU um instrumento financeiro motor para a reabilitação e revitalização urbana.





Foi numa sessão de esclarecimento promovida na Câmara Municipal, na qual participaram investidores, autarcas do concelho, entidades bancárias e agentes imobiliários, que Teresa Mora Ferreira, coordenadora do IFRRU, deu a conhecer as possibilidades que aquele instrumento financeiro permite para as Áreas de Reabilitação Urbana definidas pelo município.
Conheça os objetivos e vantagens do programa.





quinta-feira, 28 de março de 2019

Obra de requalificação da Barrinha de Esmoriz retomada



As obras de requalificação da Barrinha de Esmoriz já foram retomadas. A Polis Litoral Ria de Aveiro adjudicou, no final do ano passado, a conclusão da empreitada de dragagem da Barrinha de Esmoriz, que inclui a transposição de sedimentos para redução da erosão costeira. A intervenção já arrancou, deverá ser executada em 150 dias, e abrange as freguesias de Esmoriz (Ovar) e Paramos (Espinho).
Recorde-se que a dragagem e despoluição faziam parte da empreitada de requalificação e valorização da Barrinha de Esmoriz, iniciada em Setembro de 2016, e suspensa antes da época balnear de 2017, pela Polis Litoral Ria de Aveiro, por alegado incumprimento por parte do empreiteiro.
A empreitada procederá à dragagem de 272.000 metros cúbicos de sedimentos e a sua deposição por repulsão na costa, a norte do esporão norte e a sul do esporão sul.
Já os materiais dragados compatíveis com areia de praia serão depositados nas praias de Paramos e de Esmoriz, com o objectivo de minimizar os efeitos da erosão costeira característica deste trecho do litoral. Os restantes materiais serão lançados no mar através do topo dos esporões, a norte e a sul da Barrinha.
Recorde-se que em Janeiro último, o CDS-PP solicitou uma “investigação urgente” relativamente às descargas, que referiam ser “recorrentes”, na ribeira de Rio Maior e na Vala de Maceda, cujos cursos percorrem território de Santa Maria da Feira, até terminarem na laguna de 396 hectares, que integra a Rede Natura 2000. O CDS afirmava em comunicado  que a reserva da Barrinha de Esmoriz e Lagoa de Paramos “é a zona húmida mais importante no Litoral norte de Portugal (…) e tem ligação sazonal com o Oceano Atlântico através de um cordão dunar. Integra a Rede Natura 2000, precisamente por ser um local importante para a biodiversidade, albergando três habitats naturais de conservação prioritária, onde se pode encontrar a espécie vegetal endémica de Portugal continental Jasione lusitânica”.
A Agência de Informação Norte solicitou esclarecimentos à Câmara Municipal de Ovar, mas não obteve qualquer resposta em tempo útil.


terça-feira, 26 de março de 2019

ReCaFE - Onde passava o comboio já começam a notar-se em Espinho













Resultados da obra na alameda onde passava o comboio já começam a notar-se em Espinho







A Câmara de Espinho revelou hoje que, estando a requalificação do canal ferroviário a meio, até Abril reabrirá ao trânsito parte da rua 8, onde já se vislumbram obras de estacionamento subterrâneo e um novo edifício para concertos.








Estimada em 12,5 milhões de euros, a chamada empreitada do ReCaFE arrancou em Novembro de 2017, deverá prolongar-se até final de 2020 e abrange uma área de 113.000 metros quadrados ao longo dos terrenos que ficaram desocupados desde que a Linha Ferroviária do Norte passou a circular no subsolo em 2008




Viabilizando agora um circuito mais direto entre o norte da cidade, na fronteira com o concelho de Vila Nova de Gaia, e o bairro piscatório de Silvalde, que o enterramento do comboio deixou confinado por muros altos, a obra visa conferir uma nova estética à Alameda 8 e está a instalar nessa zona nobre da cidade novos edifícios, praças, recursos paisagísticos e infraestruturas de lazer e comércio.

"Estamos a falar de uma obra que transformará certamente Espinho numa cidade ex-libris não apenas do Norte do país, mas também de Portugal - e uma referência também a nível internacional", garante à Lusa o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira.

Antecipando que o coração da cidade vai assim converter-se numa "'boulevard' ajardinada" com áreas de recreio infantil, pérgulas e ciclovias, o autarca afirma:


 "Será a nossa sala de visitas, não apenas um ponto de encontro dos espinhenses, mas também de todos aqueles que chegam a Espinho para fazer turismo, passear e se divertirem".




Circulando do norte para sul, as mudanças já identificáveis na área intervencionada são várias. 

Junto ao Rio Largo, já está pronta a avenida que até Abril reabrirá parcialmente ao trânsito e que no futuro atravessará toda a cidade numa linha reta até ao bairro piscatório de Silvalde. 

Nessa zona também já foi criada a nova Praceta Manuel Sancebas e instalada uma passagem pedonal superior de acesso às praias.


Mais adiante, há um novo arranjo do pátio que confina com as traseiras do centro de emprego, veem-se marcações para o espelho de água a criar na lateral do casino e decorrem escavações no antigo Largo da Graciosa para criação de 400 lugares de estacionamento subterrâneo dispostos em linha até ao bairro piscatório. 

No ponto da Rua 19 onde esse parque começa deixarão de ver-se em breve os azulejos que, recriando antigos cenários de Espinho, não poderão ser preservados, mas, segundo a vereadora Lurdes Ganicho, "têm as suas matrizes salvaguardadas" para réplica futura noutros espaços da cidade.


Entre a Rua 15 e a 27 já se percebe que o piso vai ser elevado para ficar revestido em calçada portuguesa e dar prioridade à circulação de peões, e, mais perto da estação de comboio subterrânea, as tubagens de ventilação que muitos associam a chaminés de navios preparam-se para ser recortadas e envoltas por caixilharia de vidro iluminado.


Outras construções envidraçadas para instalação de uma cafetaria e uma loja de turismo vão aparecer um pouco mais a sul e nova praça também está a ser criada junto à antiga estação da Linha do Vouga, que Pinto Moreira espera poder concessionar para restauração ou hotelaria se a Comboios de Portugal (CP) o permitir.


No extremo sul da área a intervencionar, os muros que cortaram a vista a residências e restaurantes de Silvalde vão depois transformar-se em jardins verticais e, enquanto isso, já está de pé o novo edifício Progresso, mesmo ao lado do antigo estádio do Sporting Clube de Espinho - que é para demolir.


Diogo Lacerda é o arquitecto que visionou todo o ReCaFE com o seu colega espanhol Francisco Mangado e afirma que o seu objectivo foi "coser" duas zonas antes separadas: por um lado, a área nascente e a zona poente da cidade, que ficaram apartadas pelo vazio deixado pelo comboio, e, por outro, o norte e o sul de Espinho, para devolver ao centro urbano o bairro piscatório que dele estava afastado.


Com esse objetivo em vista, o arquitecto quis que a nova "sala de visitas" da cidade, paralela à linha de mar, fosse pautada "por dois edifícios icónicos": no extremo norte, a passagem pedonal para ligação à praia e à malha urbana por cima da linha férrea e, a sul, o edifício Progresso, com as suas arcadas abertas para peões e ciclistas circularem através dele em dias sem espectáculos.


"Vai ser possível transformá-lo sazonalmente com concertos ou com outras ideias. 

Os espectáculos que se criavam junto ao casino passam para esta zona, que vai ter zonas lúdicas e um corpo de vidro suspenso para congressos e outros usos", conclui.