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segunda-feira, 28 de maio de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

XVI Encontro de Estátuas Vivas




 XVI Encontro de Estátuas Vivas


Visitantes observam um participante do XVI Encontro de Estátuas Vivas, que conta com a presença de 60 participantes, 5 dos quais provenientes do mais prestigiado Festival de Estátuas Vivas do mundo realizado na cidade Arnhem - Holanda, e do recordista mundial de imobilidade, o português, António Santos, em Espinho, 27 maio 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Junta de Freguesia de Silvalde sempre atenta

 

 

Na zona de Barros já foram colocada as tampas de sargetas e Sarmento que tinham sido furtados e agora separa que a zona ficou mais limpa e arrumada

 

Junta de Freguesia de Silvalde sempre atenta

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dar de caras com... Estátuas Vivas

 








Dar de caras com... Estátuas Vivas




No passado sábado, o mistério das estátuas vivas foi desvendado numa conversa informal com a Vereadora da Cultura, Leonor Fonseca, e quatro participantes habituais no encontro que se realiza em Espinho no próximo dia 26.

 
André, Hermínia, Rita e Teodolitos deram o seu testemunho, falaram da participação no encontro de estátuas vivas e do desafio da estético e performativo. 


Os encontros de estátuas vivas têm vindo a disseminar-se um pouco por todo o país, em alguns lacais com um cariz temático.

 E cada vez mais esta arte se assume como uma profissão.

 André, licenciado em artes plásticas e teoria crítica, começou por ser estátua pelo desafio de estar em publico "numa situação que é, aparentemente desconfortável".

 Mas no sacrifício há também um lado mais divertido e o convívio e a troca de experiencias acaba por acontecer e criar uma rede de contactos entre as pessoas que se dedicam à arte da imobilidade.

 "Criamos uma personagem e uma narrativa e tentamos mostra-la. Há uma diversidade enorme nas estátuas e uma forma diferente de interpretar isso.

 Cada pessoa consegue trazer algo de si, de uma forma ingénua, para as estátuas.

 E acho que isso é que é interessante", explica André.

 
Quanto ao esforço exigido, e apesar de ser ainda inexperiente, Rita não tem dúvidas: 

"Dizem que ficar duas horas em estátua exige o mesmo esforço físico que correr 6 km. 

Custa estar em estátua porque o nosso corpo tem de estar rígido".

 
Teodolitos defende, que apesar do esforço, todos os sentidos ficam mais alertas e que as estátuas têm muito mais que um carácter lúdico, sendo uma forte forma de expressão e comunicação. 

"Com o tempo ficamos cada vez mais confortáveis com a estática. 

Ouve-se muito mais e vê-se muito mais estando quieto.

 
Hermínia vem do teatro e sem experiência na área começou por experimentar e acabou por se apaixonar. 

Participa em pequenos encontros e de ano para ano vai descobrindo como melhorar as suas performances. 

"No início era mesmo violento. 

Agora já nos mexemos quando colocam as moedas.

 Mas é um desafio para o corpo", confessa. 

No papel de estátua, Hermínia também interpreta e, embora esteja imóvel,acaba por interagir mais com o público do que em palco.

 De ano para ano, há cada vez mais qualidade nas estátuas que desfilam no Largo da Câmara, conforme disse Leonor Fonseca, e durante todo o ano começam a ganhar espaço nas ruas da cidade e integrando-se na paisagem.

 
A conversa acabou por se estender a todos os presentes, que quiseram perceber o que está por detrás deste trabalho artístico. 

No final ficou a ideia de que ser uma estátua exige mais esforço, dedicação, concentração e agilidade do que o que se pensaria.