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quarta-feira, 9 de julho de 2025
Homem de 30 anos morre na praia da Baía em Espinho
Banhistas encontraram homem inconsciente no mar da praia da Baía
Um homem, com cerca de 30 anos, morreu, esta terça-feira, depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória no mar da praia da Baía, em Espinho.
A vítima foi auxiliada por populares, bombeiros e INEM antes de ser transportada ao Hospital de Vila Nova de Gaia, onde foi declarado o óbito.
O alerta foi dado às 20.08 horas.
Alguns banhistas encontraram o homem, de nacionalidade estrangeira, inconsciente dentro do mar, retiraram-no para o areal e um popular iniciou as manobras de suporte básico de vida até à chegada dos Bombeiros do Concelho de Espinho e da VMER de Vila Nova de Gaia.
Foi utilizado um desfibrilhador que permitiu que a vítima voltasse a ter pulsação, mas nunca recuperou a consciência durante a curta viagem até ao Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, onde o óbito acabou por ser declarado.
No local estiveram vários elementos dos Bombeiros de Espinho, INEM e Polícia Marítima, apoiados por uma ambulância, uma moto 4 e a já referida VMER.
Fonte : JN
Arquivo Fotografia Blog Gazeta de Espinho DR. |
terça-feira, 8 de julho de 2025
Autárquicas 2025 - Ex-candidato do PSD a Espinho diz-se afastado por "ajuste de contas" de Montenegro
Ex-candidato do PSD a Espinho diz-se afastado por "ajuste de contas" de Montenegro
O ex-candidato às eleições autárquicas em Espinho pelo PSD Ricardo Sousa disse hoje que a estrutura nacional do partido ignorou a vontade da concelhia e o afastou da corrida num "ajuste de contas pessoal" por parte de Luís Montenegro.
As declarações do ex-cabeça de lista à referida câmara do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto surgem depois de o PSD nacional avocar o processo da sua candidatura e a semana passada ter apresentado como candidato alternativo Jorge Ratola, ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro e atual adjunto do Primeiro-Ministro.
"O partido foi utilizado pelo seu presidente para um ajuste de contas pessoal que me visa diretamente e tem como único propósito a minha eliminação política", declara Ricardo Sousa.
"O PSD é um partido estruturante do regime democrático, com mais de 50 anos de história, não pode ser usado como instrumento de vinganças pessoais ou para satisfazer caprichos familiares", acrescenta.
Ricardo Sousa recorda que foi escolhido como candidato em novembro de 2024 por unanimidade da concelhia do PSD, à qual preside, e confirmado em fevereiro no plenário de militantes que aponta como "o mais concorrido dos últimos 30 anos" - e no qual, mesmo depois de revelada a oposição por parte da estrutura nacional, o seu nome mereceu "61 votos a favor, nove abstenções e nenhum voto contra".
É por isso que o ex-candidato afirma hoje que o procedimento que inviabilizou a sua candidatura, "além de abrir um grave precedente, é absolutamente inédito em Espinho", onde "desde 1976 a vontade da concelhia sempre foi respeitada" - inclusive durante a escolha do próprio Montenegro em 2001, quando "se assistiu a grandes divisões e votos contra e nem por isso se deixou de respeitar a vontade da comissão política".
Ricardo Sousa realça, aliás, que os militantes locais seguiram "critérios objetivos" ao escolhê-lo como cabeça de lista para as autárquicas de 2025.
"Tenho um percurso político e cívico que fala por si.
Fui 12 anos autarca em Espinho, fui adjunto no governo liderado por Pedro Passos Coelho e fui chefe de gabinete do presidente da Câmara de Espinho [Pinto Moreira] durante dois anos, tendo saído pelo meu pé.
Fui ainda deputado eleito pelo meu distrito na XV Legislatura", refere.
Admitindo que "só um motivo muito forte poderia levar a que, pela primeira vez na história, não se respeitasse a vontade das bases", o ex-candidato afirma:
Tinha que se garantir o afastamento do Ricardo Sousa e para isso foram fabricados meios que justificassem o fim".
Como exemplos, o líder dos sociais-democratas de Espinho indica que no PSD nacional "acenaram com uma suposta sondagem realizada em outubro de 2024" à qual não teve acesso e onde o nome de Jorge Ratola não figurava, e menciona também os convites alternativos feitos a figuras como "Salvador Malheiro, Miguel Guimarães ou Nelson Couto", do que resultou "a recusa de toda a gente, dada a manifesta falta de razoabilidade com que o processo estava a ser gerido".
Na perspetiva de Ricardo Sousa, foi depois disso que "o presidente do partido, em desespero de causa, escolhe um adjunto do seu gabinete".
Lamentando que a decisão do PSD nacional inviabilize "qualquer entendimento com a IL e o CDS-PP",precisamente quando Espinho está envolvido "em suspeitas e polémicas" devido ao caso Vórtex e era "fundamental" que os sociais-democratas alargassem a sua base eleitoral, o ex-candidato afirma:
'Todo este trabalho de meses foi agora deitado ao lixo porque o presidente do partido não admite ter um candidato que não controle absolutamente, ficando claro que privilegia subserviência e abomina a independência".
Manifestando-se ainda "aberto ao diálogo", Ricardo Sousa adianta que pediu esclarecimentos à Comissão Política Nacional do PSD sobre os motivos para a não-homologação do candidato indicado pela secção local do partido e solicitou igualmente a ata da reunião em que essa deliberação foi tomada.
"Por não encontrarmos motivos plausíveis para o que se está a passar, (...) queremos perceber com que base política e estatutária se tomou esta decisão", conclui.
Às eleições de 12 de outubro em Espinho foram já anunciadas as candidaturas de Jorge Ratola pelo PSD, Pilar Gomes pela CDU, Luís Canelas pelo PS e ainda Maria Manuel Cruz como independente - já que, embora sendo essa a atual presidente da câmara na sequência da renúncia de Miguel Reis em 2023, se desvinculou entretanto do partido por esse ter preferido apoiar o seu vereador Luís Canelas.
O executivo municipal de Espinho é atualmente composto por sete elementos: Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; Luís Canelas, eleito pelo PS, mas agora sem pelouros, após a presidente lhe retirar a confiança política; e Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD.
Fonte : Lusa/Fim
segunda-feira, 7 de julho de 2025
O consumo de vinho em queda a nível global e com as campanhas anti-vinho, inverteram a tendência
Tempestade perfeita potencia a vindima mais negra de sempre
A vindima de 2024 foi uma das mais dramáticas da história da vitivinicultura portuguesa
Muitos viticultores deixaram as uvas por colher, ou por não conseguirem encontrar compradores ou pelo facto de o preço que lhes foi oferecido implicar um prejuízo demasiado avultado e não compensar o seu trabalho, após um ano de investimento nas vinhas.
A partir dessa vindima passamos a ter um sector diferente, mais crispado, menos unido e com muitos viticultores, produtores, comerciantes e exportadores a tentarem vender as suas empresas ou a ponderarem pura e simplesmente abandonar a actividade, por ser clara e insustentavelmente deficitária.
Mas a vindima de 2025 será muito provavelmente ainda mais dramática do que a do ano passado, tal como as notificações aos viticultores por parte de compradores tradicionais, anunciando que não lhes ficarão este ano com as uvas, antecipam desde já.
Acresce que o Instituto da Vinha e do Vinho, uma Instituição fundamental para a fileira vitivinícola, se encontra numa situação de indefinição e paralisia, em consequência da exoneração verbal do seu Conselho Directivo em Janeiro passado, aliás estranhamente (passados 6 meses) ainda não formalizada pela tutela, que impacta muito negativamente um sector que sofre neste momento os efeitos gravíssimos de uma crise internacional com tendência a agravar-se nos próximos tempos.
O sector não foi auscultado quanto à exoneração do Conselho Directivo do IVV, tão pouco relativamente à equipa eventualmente designada para lhe suceder e desconhece os motivos para a decisão intempestiva do Governo.
As exportações estavam a crescer no início do ano e a incerteza no comércio internacional causada pela política tarifária de Donald Trump, conjugada com o consumo de vinho em queda a nível global e com as campanhas anti-vinho, inverteram a tendência.
A ANCEVE – Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas, que celebra este ano o seu 50º aniversário, solicitou uma reunião com carácter de urgência com a Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas, a fim de debater a situação actual do sector do vinho, as perspectivas dramáticas para a vindima que se avizinha e as medidas necessárias que é imperioso adoptar.
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Fonte : JN |
Motociclista invadindo ciclovias em Espinho
Isso não parece nada seguro
Quando um motociclista invade a ciclovia, especialmente numa rotunda como na Rua 20, isso coloca ciclistas em risco e pode indicar falta de respeito pelas normas de trânsito locais.
Documentar com segurança:
Se possível e seguro, tire uma foto ou vídeo do incidente. Isso pode ser útil para relatar a situação às autoridades.
Denunciar:
Você pode informar a polícia local ou a câmara municipal. Muitas cidades têm canais online ou apps onde esse tipo de infração pode ser reportado.
Conscientizar:
Compartilhar essas situações nas redes sociais com responsabilidade pode ajudar a chamar atenção para o problema, incentivando maior fiscalização ou sinalização.
A invasão de ciclovia por um motociclista em Portugal é uma infração grave e está sujeita a penalizações.
As ciclovias são espaços designados e sinalizados especificamente para a circulação de velocípedes (bicicletas), e a sua utilização por veículos motorizados, como motociclos, é proibida, salvo exceções devidamente sinalizadas.
De acordo com o Código da Estrada português e a legislação relevante, um motociclista que invada uma ciclovia pode estar sujeito a:
Coimas (multas):
O valor das multas pode variar. Embora não haja um valor fixo apenas para a "invasão de ciclovia por motociclo" no Código da Estrada, a circulação em locais proibidos ou o desrespeito por sinalização específica podem levar a coimas elevadas.
Referências indicam que a transitar em locais como calçadas, ciclovias ou ciclofaixas, pode levar a uma coima de 120 a 600 euros.
Perda de pontos na carta de condução: Infelizmente, não há informação específica sobre perda de pontos para esta infração, mas infrações graves podem resultar em perda de pontos.
Inibição de conduzir:
Em casos mais graves ou de reincidência, pode haver uma inibição temporária de conduzir.
Por que é proibido?
A proibição da circulação de motociclos em ciclovias visa garantir a segurança dos ciclistas e peões.
As ciclovias são concebidas para velocidades e tipos de veículos específicos, e a presença de motociclos, que são mais rápidos e pesados, representa um risco significativo de acidentes.
Onde os motociclistas devem circular?
Os motociclistas devem circular na faixa de rodagem, assim como os automóveis.
Em Portugal, houve algumas alterações recentes à legislação que permitem, em certas condições, que motociclos e triciclos motorizados circulem nas faixas BUS, o que não se aplica às ciclovias.
domingo, 6 de julho de 2025
Encerramento da epoca de nataçáo na Piscina Municipal de Espinho
Encerramento da epoca de nataçáo na Piscina Municipal de Espinho
Decorreu este sábado de manhã, 5 de julho, na Piscina Municipal de Espinho, o evento de final de época dos alunos de natação.
A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal, juntou alunos e familiares num ambiente de grande animação.
Entre insufláveis aquáticos, jogos e muita diversão, a manhã foi marcada pelo espírito de convívio, assinalando o fim de mais um ano letivo antes das merecidas férias de verão.
sábado, 5 de julho de 2025
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Brevemente concurso público requalificação na rua do Golfe e nova passagem inferior em Silvalde
Nova passagem inferior para Silvalde
A presidente da Câmara, Maria Manuel Cruz reconhece que toda a zona junto à ferrovia na rua do Golfe "precisa ser requalificada, dando continuidade ao ReCaFe e à ciclovia que vem do centro dacidade".
Para isso está prevista mais uma obra, para a criação de uma passagem desnivelada na passagem de nível no apeadeiro de Silvalde, dentro de um projeto da Infraestruturas de Portugal de cerca de 90 milhões de euros cujo concurso público internacional deverá ser lançado dentro de, aproximadamente, um mês.
“O projeto está pensado, mas só poderá ser feito após a conclusão da obra da passagem inferior de Silvalde que irá a concurso público internacional dentro de um mês e que deverá custar cerca de 90 milhões de euros”, diz a autarca.
“Será construída uma passagem inferior com comprimento superior à do Bairro Piscatório, de forma a proteger o campo de golfe.
A rua do Golfe terminará junto ao apeadeiro de Silvalde e a rua 20 será prolongada até ao Quartel do Formal onde será construída uma rotunda.
A nascente do campo do Centro de Formação do SC Espinho, será construído um parque de estacionamento", revela a autarca.
Fonte : Defesa de Espinho
Autárquicas 2025 - Jorge Ratola é candidato a Espinho após PSD nacional rejeitar Ricardo Sousa
Jorge Ratola é candidato a Espinho após PSD nacional rejeitar Ricardo Sousa
Jorge Ratola, adjunto do primeiro-ministro e ex-vice-presidente da Câmara de Aveiro, é o candidato do PSD à Câmara de Espinho, revelou hoje a distrital social-democrata, após a estrutura nacional do partido inviabilizar a candidatura de Ricardo Sousa.
A escolha de Jorge Ratola retira assim o ex-deputado parlamentar Ricardo Sousa da corrida das autárquicas em Espinho.
Em novembro, o nome de Ricardo Sousa foi aprovado por unanimidade na secção local do PSD, a que ainda preside.
Mas, no início de março, o coordenador autárquico nacional do PSD, Pedro Alves, comunicou, num plenário de militantes, que a intenção da estrutura nacional do partido era apresentar outro candidato.
O PSD nacional propôs agora para cabeça de lista em Espinho o nome do adjunto do primeiro-ministro, que a distrital de Aveiro ratificou na quarta-feira à noite, numa reunião com cerca de 40 votantes.
Desses, segundo fonte da distrital, "só o próprio Ricardo Sousa se opôs" à mudança, apresentando "o único voto contra" da sessão.
A justificação para o candidato inicialmente indicado pela concelhia de Espinho ter sido rejeitado pelo PSD nacional é o seu resultado nas sondagens, já que, de acordo com declarações da mesma fonte distrital à Lusa, "os estudos de opinião realizados indicaram que Ricardo Sousa não reunia condições para ganhar as eleições".
Quanto a Jorge Ratola, o PSD realça que "exerceu funções durante oito anos no Município de Aveiro, enquanto vereador e vice-presidente, tendo desenvolvido um extraordinário trabalho ao lado de Ribau Esteves".
"É uma pessoa com grande experiência autárquica, exerceu funções de topo em diversos concelhos do distrito de Aveiro e reúne o perfil indicado para enfrentar o desafio que se coloca a Espinho.
O município reclama uma mudança de rumo que só pode ser imprimida por alguém com capacidade e experiência, capaz de reorganizar os serviços, dinamizar os projetos que o concelho exige e devolver aos espinhenses a confiança na gestão autárquica", disse a mesma fonte.
Admitindo que nessa autarquia da Área Metropolitana do Porto é preciso "resgatar a confiança dos cidadãos", o PSD espera de Jorge Ratola "um projeto sério, que recoloque as pessoas no centro da ação", e "uma gestão rigorosa e eficiente, que faça jus aos pergaminhos do concelho" e restabeleça a credibilidade do Poder Local.
Natural de Aveiro e atualmente com 59 anos, Jorge Ratola tem o 12.° ano de escolaridade e, segundo a sua nota curricular, quase sempre exerceu funções em serviços públicos, iniciando a carreira como vice-presidente da Casa da Cultura da Juventude de Aveiro e adjunto do Instituto Português da Juventude, em ambos os casos aos 23 anos e pelo período de 1989 a 1997.
A partir de 2000, trabalhou dois anos como comercial de uma companhia de seguros, após o que foi chefe de gabinete do então Governo Civil de Aveiro, de 2002 a 2005, e adjunto da presidência na Câmara Municipal de Vale de Cambra, nos quatro anos seguintes.
Daí passou para a autarquia de Espinho, onde de 2009 a 2013 assumiu a chefia do gabinete da presidência, e para a Câmara de Aveiro, onde foi vereador de 2013 a 2015 e vice-presidente de 2015 até 2021.
Foi chefe de gabinete da presidência na Câmara da Feira, de 2021 a 2024, e é adjunto do gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro, cargo que exerce desde maio de 2024.
Além de Jorge Ratola pelo PSD, à Câmara Municipal de Espinho também já foram anunciadas as candidaturas de Pilar Gomes, pela CDU, de Luís Canelas, pelo PS - que foi duas vezes votado localmente devido a divergências procedimentais - e de Maria Manuel Cruz, como independente - já que, embora presidindo à Câmara pelo PS desde a renúncia de Miguel Reis em 2023, no âmbito do caso Vortex, a autarca
se desvinculou entretanto do partido por esse ter preferido apoiar o seu vereador Luís Canelas.
O executivo municipal de Espinho é atualmente composto por sete elementos: Maria Manuel Cruz, Leonor Lêdo Fonseca e Lurdes Rebelo, pelo PS; Luís Canelas, eleito pelo PS, mas agora sem pelouros, após a presidente lhe retirar a confiança política; e Lurdes Ganicho, João Passos e Hélder Rodrigues, pelo PSD.
Fonte : Lusa/Fim