Guerra nas estradas

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quinta-feira, 28 de março de 2019

Obra de requalificação da Barrinha de Esmoriz retomada



As obras de requalificação da Barrinha de Esmoriz já foram retomadas. A Polis Litoral Ria de Aveiro adjudicou, no final do ano passado, a conclusão da empreitada de dragagem da Barrinha de Esmoriz, que inclui a transposição de sedimentos para redução da erosão costeira. A intervenção já arrancou, deverá ser executada em 150 dias, e abrange as freguesias de Esmoriz (Ovar) e Paramos (Espinho).
Recorde-se que a dragagem e despoluição faziam parte da empreitada de requalificação e valorização da Barrinha de Esmoriz, iniciada em Setembro de 2016, e suspensa antes da época balnear de 2017, pela Polis Litoral Ria de Aveiro, por alegado incumprimento por parte do empreiteiro.
A empreitada procederá à dragagem de 272.000 metros cúbicos de sedimentos e a sua deposição por repulsão na costa, a norte do esporão norte e a sul do esporão sul.
Já os materiais dragados compatíveis com areia de praia serão depositados nas praias de Paramos e de Esmoriz, com o objectivo de minimizar os efeitos da erosão costeira característica deste trecho do litoral. Os restantes materiais serão lançados no mar através do topo dos esporões, a norte e a sul da Barrinha.
Recorde-se que em Janeiro último, o CDS-PP solicitou uma “investigação urgente” relativamente às descargas, que referiam ser “recorrentes”, na ribeira de Rio Maior e na Vala de Maceda, cujos cursos percorrem território de Santa Maria da Feira, até terminarem na laguna de 396 hectares, que integra a Rede Natura 2000. O CDS afirmava em comunicado  que a reserva da Barrinha de Esmoriz e Lagoa de Paramos “é a zona húmida mais importante no Litoral norte de Portugal (…) e tem ligação sazonal com o Oceano Atlântico através de um cordão dunar. Integra a Rede Natura 2000, precisamente por ser um local importante para a biodiversidade, albergando três habitats naturais de conservação prioritária, onde se pode encontrar a espécie vegetal endémica de Portugal continental Jasione lusitânica”.
A Agência de Informação Norte solicitou esclarecimentos à Câmara Municipal de Ovar, mas não obteve qualquer resposta em tempo útil.


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