IP diz que passagem superior na Granja abre até ao verão
A empresa Infraestruturas de Portugal (IP) adianta, esta quarta-feira, ao JN, que a passagem superior na estação ferroviária da Granja entrará em funcionamento até ao verão e que no apeadeiro da Aguda, também em Gaia, a estrutura abrirá no espaço de um mês.
A IP culpa o empreiteiro pelos atrasos.
Tanto na Granja como na Aguda, as estruturas, compostas por elevadores e escadas, já estão montadas desde julho de 2022, daí que tamanha demora, de cerca de um ano e meio, tem causado estranheza e críticas junto dos passageiros dos comboios e da população local.
"A IP tem desenvolvido todos os esforços, no sentido da melhoria das condições de circulação das populações que vivem na envolvente da Linha do Norte e que necessitam de atravessar esta infraestrutura", refere a empresa, em resposta ao JN, acerca dos trabalhos no troço Espinho/Gaia.
"Nesse contexto, a colocação em serviço das Passagens Superiores Pedonais (PSP) na Estação da Granja e no Apeadeiro da Aguda está pendente da conclusão dos trabalhos de reparação da proteção e pintura de alguns pontos da estrutura, que se encontram em curso e cuja concretização tem sido prejudicada por atrasos do empreiteiro", é salientado, para justificar o impasse.
"Prevê-se a abertura da PSP do Apeadeiro da Aguda no prazo de um mês se não houver ocorrência de condições meteorológicas adversas e a conclusão dos trabalhos relativos à PSP da Estação da Granja até ao final do primeiro semestre do corrente ano", conclui a IP, fazendo depender o prazo para a Aguda do estado do tempo.
Escadas e elevadores na Granja e na Aguda estão por estrear desde 2022
Passagens superiores na via-férrea, na Granja e na Aguda, foram montadas, mas aguardam ativação.
Passageiros desconfiam da operacionalidade e continuam a criticar a opção estética.
A estação da Granja e o apeadeiro de Aguda, em Gaia, têm as passagens superiores montadas desde julho de 2022, mas, até hoje, tanto as escadas como os elevadores estão por estrear.
“Gastou-se muito dinheiro e é o que se vê... Até agora, nada [passagens fechadas]”, indigna-se Nuno Cabanelas, enquanto aguarda pelo comboio, na Granja
Fonte JN
