Guerra nas estradas

Guerra nas estradas
O Blogue nasceu através de uma das séries da Guerra nas Estradas na TV canal AMC Break O Blogue Guerra nas Estradas conta histórias passa-se nas nossas estradas e nas ruas. Peões, ciclistas e condutores não respeitam as regras do código de estrada. As imagens de vídeos valem mais que mil palavras.

Direito autoral ou direito de autor

Direito autoral ou direito de autor
AVISO

sábado, 17 de agosto de 2019

Hoje comemora 120 anos de elevação a Concelho.




Hoje comemora 120 anos de elevação a Concelho




As primeiras referências a Espinho como uma das principais estâncias balneares do país datam da segunda metade do século XIX. Até 1855 a Costa de Espinho pertencia à freguesia de Ovar, passando por Decreto de 24 de Outubro desse ano a fazer parte da freguesia de Anta, Concelho da Feira. 



Em 23 de Maio de 1889 foi criada a Paróquia de Espinho, tendo o decreto-lei de 30 de Dezembro de 1890, publicado no diário do Governo de 5 de Janeiro de 1891, determinado a criação da freguesia civil.
A criação do novo concelho, com uma única freguesia, surgiu dez anos depois, em 1899, com o decreto-lei de 17 de Agosto, que concretizou as pretensões da população. No ano seguinte à emancipação administrativa, Espinho foi abastecido de água, as ruas começaram a ser limpas e arborizadas, concretizou-se o alargamento das passagens de nível e o arranjo da escola Conde Ferreira.
 A Planta desenhada em 1900 pelo Eng. Bandeira Neiva continua a ser um dos maiores patrimónios de Espinho, conferindo-lhe uma singularidade tal, que os números dão "nome” às ruas.
Com a abertura da linha do caminho-de-ferro do Norte, o novo meio de transporte alterou por completo o quotidiano da estância balnear: atraiu mais população; fixou novas indústrias e, consequentemente, aumentou os postos de trabalho; criou novas oportunidades ao nível dos serviços e do comércio; ligou Espinho aos principais centros populacionais portugueses e também à vizinha Espanha; foi um elemento essencial para a mobilidade de pessoas e bens, designadamente dos vilegiaturistas que todos os anos voltavam a Espinho.
 Verdadeiro ex-libris do concelho, a praia de Espinho teve um rápido desenvolvimento, tornando-se um pólo fundamental de atracão turística e uma referência para toda a região.
Em 11 de Outubro de 1926, e por força do Decreto-Lei n.º 12437, publicado pelo Governo Provisório chefiado pelo general Óscar Carmona, concretizou-se o alargamento do concelho às freguesias de Anta, Guetim, Paramos, Silvalde, Esmoriz, Oleiros e Nogueira da Regedoura, processo que decorreu de uma consequência natural da dinâmica da vila e do seu desenvolvimento turístico e económico como unidade administrativa comum, sendo promovido à categoria de concelho de "segunda classe”. 
Em Abril de 1928 o Decreto-Lei n.º 15395 desanexou as freguesias de Esmoriz, Oleiros e Nogueira da Regedoura, fixando os actuais limites do concelho.



Em 16 de Junho de 1973 a Vila de Espinho foi elevada à categoria de cidade e as freguesias de Anta e Silvalde à categoria de Vila, em 27 de Maio de 1993 e 1 de Julho de 2003, respectivamente.
A identidade do território espinhense extravasa a orla marítima e percorre um conjunto de lugares com características muito próprias, assentes numa tradição cultural singular que remonta a um passado longínquo e do qual a ruralidade se assume como um factor coevo de ligação entre a terra e o mar.
Composto na actualidade por quatro freguesias (Espinho, Anta/Guetim, Paramos e Silvalde), no âmbito da Lei n.º 11-A/2013 de 28 de Janeiro, o concelho de Espinho apresenta uma economia basicamente assente nos sectores secundário e, sobretudo, terciário. 
O tecido industrial integra algumas empresas sediadas em várias freguesias e apostadas na peculiaridade e internacionalização dos seus produtos e na procura de novos mercados.
Um conjunto vasto de património histórico, com destaque para a componente arqueológica, religiosa e civil encontra-se em todo o concelho. 
O Museu, a Biblioteca Municipal e o Centro Multimeios são equipamentos dinamizadores de muita da atividade cultural e científica que se produz anualmente no município.
Do ponto de vista desportivo, a cidade tem uma história muito rica, continuando a promover tudo o que é desporto. 
O Oporto Golf Club, a Nave Polivalente, o Complexo de Ténis, as Piscinas e um conjunto de infraestruturas desportivas espalhadas por todas as freguesias, permitem aos espinhenses e àqueles que nos visitam a prática de diversos desportos.
Com o decorrer dos anos o movimento associativo foi ganhando mais força. Surgiram associações das mais variadas índoles: culturais e recreativas, religiosas e desportivas, mutualistas e assistenciais, políticas e patronais.
 Foram no passado, e continuam a ser no presente, o grande motor de toda a vida social, cultural e desportiva do concelho.













Sem comentários: