Guerra nas estradas

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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Igreja Matriz de Espinho

 


Igreja Matriz de Espinho


Fotos Direitos Reservados


















Igreja Matriz de Espinho



Igreja Paroquial dedicada a N. Sra. da Ajuda, a Matriz de Espinho é um templo que veio substituir a antiga Capela da Praça Nova, numa área que foi invadida pelo mar.


É uma obra moderna da responsabilidade do arquiteto Adães Bermudes, iniciada em 1930 sob a vigência do Padre Joaquim Teixeira Silva Amaral. 

Trata-se de uma construção ao gosto da época, com sabor revivalista neo-românico.

Este templo caracteriza-se pela boa combinação dos elementos de inspiração românica e as necessidades contemporâneas.

A volumetria da fachada é marcada pela imponente torre sineira central, precedida por pequena escadaria de acesso ao portal nobre.

 Este é constituído por arco de volta perfeita, contornado por composição rendilhada, encimado por frontão triangular e rematado por cruz latina.

 Segue-se-lhe o pano intermédio, composto por elevado vão em arco de volta perfeita, encerrando no tímpano o relógio. 

Este é separado inferiormente por moldura denticulada; abaixo dela abre-se um óculo, sob o qual está uma janela geminada, também em arco "românico", enquadradas por arco pleno. 

À altura destas janelas rasgam-se duas frestas laterais, encimadas por um arco de volta perfeita.

 Os corpos laterais terminam em frontão retilíneo que enquadra a torre, sobre friso entrelaçado e com o centro a cheio.

A torre quadrangular apresenta três aberturas em cada face, enquadradas por molduras ressaltadas e ornadas com o mesmo tipo de friso. 

As ventanas desenvolvem-se em arcaria nos panos da torre e os ângulos são vincados por cunhais fenestrados, rematados por pináculos em socalcos. 

A coroar o coruchéu piramidal encontra-se uma imagem da Virgem Maria.

 Lateralmente, rasgam-se largos óculos colocados nos topos dos transeptos.

 Os vitrais das janelas são do século XX (1949), da autoria de Silvério Vaz, com a colaboração do arquiteto Inácio de Sá.

Interiormente, o templo projeta-se em nave única e ampla que se desenvolve, lateralmente, por uma arcaria. 

Esta, na zona inferior, estabelece capelas, abrindo-se no piso superior diversas janelas. 

É de salientar a segunda capela do lado direito pelo Cristo crucificado de grandes dimensões, uma notável escultura de madeira policroma da autoria de Teixeira Lopes.

 Na sua conceção estilística, esta imagem filia-se numa outra idêntica que está na Casa-Museu de Gaia.

 O Cristo crucificado tem como pano fundeiro uma excelente tela do pintor Joaquim Lopes, onde trata de diferente forma o tema das Almas do Purgatório - à direita, um anjo a libertá-las e, à esquerda, a Senhora do Carmo a interceder por elas.

Merecedora de atenção é também uma escultura quatrocentista de pedra de Ançã, de oficina coimbrã, representando S. João Evangelista e que está posta na sacristia.

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