Guerra nas estradas

Guerra nas estradas
O Blogue nasceu através de uma das séries da Guerra nas Estradas na TV canal AMC Break O Blogue Guerra nas Estradas conta histórias passa-se nas nossas estradas e nas ruas. Peões, ciclistas e condutores não respeitam as regras do código de estrada. As imagens de vídeos valem mais que mil palavras.

Direito autoral ou direito de autor

Direito autoral ou direito de autor
AVISO

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Câmara de Espinho vai fiscalizar abate de salgueiros na barrinha de Paramos

 

Câmara de Espinho vai fiscalizar abate de salgueiros na barrinha de Paramos


 A Câmara Municipal de Espinho anunciou hoje uma fiscalização aos procedimentos que levaram ao que a coordenação do Bloco de Esquerda (BE) nesse concelho do distrito de Aveiro classificou como o abate de “um número incalculável de salgueiros”.


As árvores em causa encontravam-se junto aos passadiços que acompanham a lagoa de Paramos, que integra a Rede Natura 2000 e é uma zona de reserva protegida, tendo sido apontada pela organização ambiental BirdLife International como uma área importante para a preservação de aves.

O abate dos referidos salgueiros foi denunciado pelo BE, que, ainda antes de confirmar quem foi a entidade que procedeu à intervenção, alertava para as suas consequências negativas e questionava se fora realizado algum estudo prévio a detalhar o impacto da intervenção.

“O BE sabe que a limpeza de exemplares destas espécies não invasoras, classificadas como de interesse público, se deveu à necessidade de facilitar as manobras de aproximação das aeronaves”, diz o partido, realçando que a destruição dos salgueiros “contribuiu para a perda de habitat crítico para a conservação de aves ameaçadas”.

Entre essas espécies ornitológicas em risco incluem-se “pintarroxos, piscos e rouxinóis”.

Depois do alerta do BE, o recém-empossado executivo da Câmara Municipal de Espinho foi averiguar e, em declarações à Lusa, referiu que "a intervenção da qual resultou o abate de salgueiros foi da inteira responsabilidade do Aeroclube da Costa Verde, a quem competia solicitar autorização para proceder à limpeza do espaço à Agência Portuguesa do Ambiente e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entidades com jurisdição nesta matéria”.

Fonte oficial da autarquia adianta, em função disso, que “a Câmara Municipal vai continuar a acompanhar com atenção este processo, dando seguimento aos devidos processos de fiscalização e apuramento de responsabilidades”.

A Lusa tentou obter um esclarecimento por parte do Aeroclube da Costa Verde, mas a instituição não esteve contactável.


FONTE :Lusa/Fim




Sem comentários: