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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Eurospuma reorganiza-se para manter 220 empregos sem alterar linha produtiva

Covid-19: Eurospuma reorganiza-se para manter 220 empregos sem alterar linha produtiva

A empresa Eurospuma, de Espinho, revelou hoje ter procedido a uma reorganização interna para assegurar o emprego dos seus 220 trabalhadores, resistindo "à tentação" de alterar a sua linha produtiva habitual.

Essa unidade do distrito de Aveiro adotou um plano de contingência adequado aos esforços de contenção da covid-19 e vem reajustando a sua laboração apenas de forma a "satisfazer algumas necessidades mais imediatas" de instituições sociais de Espinho.

Esses esforços passam pelo fabrico de almofadas e colchões hospitalares, mas a coadministradora da Eurospuma Ana Morais situa a fábrica no grupo de unidades que o fazem "sem ceder à tentação de alterar completamente a sua linha de produção".

Segundo explica a administração da empresa à Lusa, a principal mudança foi a reorganização dos turnos da fábrica e dos respetivos escritórios "para que as equipas sejam mais reduzidas, aumentando assim a segurança dos funcionários".

Se os 220 profissionais ao serviço da Eurospuma se mantêm com o vínculo laboral normal é assim porque "numa semana trabalha metade da equipa e, na seguinte, a outra metade".

Ana Morais diz que os critérios de fabrico se mantêm os mesmos - "Temos que ser rigorosos no que toca à qualidade, higiene e segurança dos produtos", afirma - mas reconhece que a sua linha de produção "não está a trabalhar a 100% devido às medidas de contingência, pelo que é difícil responder a todos os pedidos" por parte de instituições de solidariedade social.

Apesar dessas restrições, a Eurospuma já conseguiu produzir 20 colchões hospitalares para oferta ao lar da Santa Casa da Misericórdia de Espinho e fabricou ainda 200 almofadas que agora equipam o hospital de campanha do município, instalado na Nave Desportiva Polivalente e com capacidade de 250 camas.

"Esta foi a forma que a Eurospuma encontrou, dentro daquilo que é o seu ‘core business', para dar resposta à escassez de materiais e produtos essenciais no cenário da atual pandemia", realça Paulo Morais, também coadministrador da empresa

No município de Espinho, que envolve 21,4 quilómetros quadrados e cerca de 33.000 habitantes

FONTE : Lusa

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