Guerra nas estradas

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O Blogue nasceu através de uma das séries da Guerra nas Estradas na TV canal AMC Break O Blogue Guerra nas Estradas conta histórias passa-se nas nossas estradas e nas ruas. Peões, ciclistas e condutores não respeitam as regras do código de estrada. As imagens de vídeos valem mais que mil palavras.

Direito autoral ou direito de autor

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Regras e dicas para transportar bicicletas no automóvel

 


Conheça as soluções adequadas para viajar em segurança


 O transporte de bicicletas nos automóveis tem regras que devem ser cumpridas, pela segurança de todos. 

Se não passa sem a sua bicicleta


Soluções para o transporte de bicicletas


Antes de decidir qual a melhor forma de transportar a sua bicicleta, lembre-se de que a mesma não deve pôr a sua segurança em risco.

 Por isso, não pode ser um impedimento para o seu campo de visão.

 A forma mais simples de transportar bicicletas num automóvel é colocá-las no interior do habitáculo.

 Se se tratar de uma bicicleta de criança, basta pô-la na bagageira do carro, mas bicicletas de maior dimensão exigem outros cuidados


1. No interior do habitáculo


Por vezes é necessário rebater os bancos traseiros para transportar bicicletas de maior dimensão. 

Nestes casos, tenha atenção à corrente da bicicleta que deve ficar virada para cima, de modo a evitar danos, assim como à roda da frente, que deve ficar bem encostada às costas dos bancos dianteiros, por motivos de segurança.

 Para evitar sujar o carro com o óleo da corrente ou com sujidade da bicicleta, tapá-la com um cobertor ou lençol pode ajudar. 

Mas nem todos os automóveis têm a dimensão necessária para que se consiga colocar a bicicleta no habitáculo. Se for o caso, pode retirar a roda da frente ou mesmo as duas — algo relativamente simples de se fazer nas bicicletas atuais.


Desvantagens:


Não permite levar outro tipo de bagagem ou passageiros.


2. No tejadilho


É uma boa solução para quem não pretende sujar o interior ou não tiver muito espaço no habitáculo. 

No tejadilho, as bicicletas são transportadas de forma segura e estável. 

Além disso, tem a vantagem de não ficar com a bicicleta danificada, em caso de toque traseiro no carro, como acontece com o suporte de bagageira. 

Apesar de o tejadilho ser a forma de transporte de bicicletas com menos regras associadas, também as tem:


- Limite de comprimento: 0,55 metros para a frente e 0,45 metros para a retaguarda dos pontos extremos do veículo.


- Limite de largura: a do automóvel.


- Limite de altura: não pode exceder os 4 metros.


Desvantagens:


Não ser fácil erguer a bicicleta para cima do tejadilho e fixá-la no suporte.

O condutor não se pode esquecer que o automóvel com as bicicletas ganha dimensões superiores em altura, o que pode interferir com determinadas passagens — por exemplo, em estacionamentos fechados.

A resistência aerodinâmica aumenta, bem como o consumo de combustível


3. No suporte de bagageira


Estes suportes têm a vantagem de serem menos caros do que outros sistemas e de se adaptarem a vários modelos de automóvel. 

Podem ser transportadas até quatro bicicletas, dependendo, dos modelos de suporte. 

Também esta forma de transporte de bicicletas nos automóveis tem regras previstas na lei:


- As bicicletas não podem ultrapassar a largura dos espelhos laterais (ou caso ultrapassem, é necessária uma autorização específica, renovada anualmente).


- Luzes e matrícula têm de estar desobstruídas.


- Em conjunto, as montadas no suporte não podem exceder os 45 centímetros do comprimento total do carro.


 Desvantagens: 


Caso haja um toque traseiro, as bicicletas podem ficar danificadas.

A pintura do carro pode ficar danificada.

Os suportes podem dificultar ou impossibilitar a abertura da bagageira.


4. No suporte de bola de reboque


Também designado por unidade técnica de extensão de carga, este tipo de suporte, por não conter rodas, não é considerado um reboque, ainda que possa ter semelhanças.


 Contudo, esta forma de transporte de bicicletas implica umas quantas regras:


- A bola de reboque tem de estar averbada no Documento Único Automóvel, ser homologada com indicação da carga suspensa suportável, ser removível e permitir o funcionamento das luzes de marcha-atrás presentes no suporte.

- As bicicletas não podem exceder a largura do automóvel (ou caso ultrapassem, é necessária uma autorização específica, renovada anualmente) e não podem ficar mais do que 45 centímetros de comprimento para lá da unidade técnica de extensão de carga homologada (com luzes e matrícula incorporadas).

- Na apólice do seguro do carro é necessário incluir um atrelado abaixo dos 400 kg.


Desvantagens:


Este sistema é mais caro do que os restantes.

Caso as bicicletas não estejam bem protegidas, estão sujeitas a roubo.

Se houver um toque na traseira do automóvel por outro veículo, as bicicletas podem ficar danificadas.

Alguns destes sistemas não permitem a abertura da bagageira e podem ser pesados.




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