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sexta-feira, 27 de março de 2020

Escola Profissional de Espinho vai produzir 150 a 200 viseiras por dia

Covid-19: Escola Profissional de Espinho vai produzir 150 a 200 viseiras por dia

A Escola Profissional de Espinho anunciou hoje que está a produzir viseiras médicas por injeção de termoplástico, propondo-se assegurar diariamente 150 a 200 dessas peças para oferecer a lares e entidades que combatem a pandemia de covid-19.

Segundo revelou fonte da direção desse estabelecimento de ensino do distrito de Aveiro, o método em causa é mais rápido do que a impressão em 3D e envolve material próprio para meio hospitalar: é "lavável, antiestático e antifúngico" e tem ainda a vantagem de permitir a substituição de alguns dos componentes da peça.

A iniciativa partiu do Gabinete de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico da escola e envolve uma parceria com as empresas Inducorte, de Santa Maria da Feira, e Tecmacal, de São João da Madeira.

O projeto surge assim "da vontade da Escola Profissional de Espinho de colocar os seus recursos à disposição da comunidade e do combate ao novo coronavírus", dando também resposta a "vários apelos por parte de instituições de saúde, proteção civil e ação social" que revelam carência desse equipamento de proteção individual.

A produção será em série e a distribuição irá privilegiar "lares de Terceira Idade, que têm sentido bastante dificuldade em garantir os equipamentos necessários para dar continuidade ao seu trabalho de forma segura".

A direção da escola realça ainda que todas as viseiras "serão entregues gratuitamente a instituições dos concelhos de Espinho e Santa Maria da Feira", que dessa forma procurarão "impedir o efeito de contágio comunitário" gerado pela proximidade ao município de Ovar - que se encontra em estado de calamidade pública desde 17 de março, está sujeito a cerca sanitária com controlo de fronteiras e contabilizava quinta-feira 137 infetados e dois óbitos entre 55.400 habitantes.

Ainda segundo fonte da direção, os recursos recolhidos por Escola Profissional, Inducorte e Tecmacal asseguram já a produção de cerca de 2.000 máscaras, devendo esse fabrico prolongar-se se se obtiver entretanto "o apoio de mais empresários e o contributo dos cidadãos".

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