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sexta-feira, 5 de junho de 2020

PSD questiona Governo sobre distanciamento social na Linha do Vouga





PSD questiona Governo sobre distanciamento social na Linha do Vouga

A deputada do PSD Helga Correia questionou hoje o Governo sobre as medidas que estão a ser implementadas para garantir o distanciamento social nas automotoras da Linha do Vale do Vouga, devido ao previsível aumento de passageiros no verão.

No texto que suporta a pergunta dirigida ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, a parlamentar social-democrata refere que “na época de verão a circulação de automotoras tem habitualmente a sua lotação completa, com os habituais utentes da linha e com jovens que, em férias, se deslocam para a praia de Espinho”.

A situação é mais grave às segundas-feiras, quando se realiza a tradicional feira de Espinho que junta milhares de pessoas todas as semanas.

Citada numa nota de imprensa, a deputada do PSD eleita por Aveiro diz que “importa perceber que medidas estão a ser planeadas e implementadas na Linha do Vouga, considerando os constrangimentos atuais, do distanciamento social, e do número reduzido de automotoras, que impede o aumento de resposta e de capacidade, no que diz respeito ao número de lugares”.

Helga Correia quer saber de que forma está a ser garantido o distanciamento social na Linha do Vouga, se está definida alguma capacidade face ao material circulante existente e que medidas de distanciamento social estão a ser planeadas e adotadas naquele serviço, em especial nesta época de aumento de fluxo de passageiros.

“O Grupo Parlamentar do PSD continua a acompanhar com preocupação o estado da Linha do Vouga. Contudo, a preocupação do PSD estende-se, neste período de desconfinamento, ao aumento do número de passageiros, numa altura em que o distanciamento social é obrigatório”, sublinha a deputada aveirense.

Na pergunta dirigida à tutela, a parlamentar social-democrata recorda que “são públicas e conhecidas as fragilidades da linha centenária do Vouga”, assinalando que os partidos políticos, na última legislatura, foram unânimes quanto à importância da melhoria das suas condições e na sua defesa, tendo sido aprovada resolução que recomenda ao Governo a requalificação e modernização da ferrovia e a sua inclusão no Plano de Investimento Ferroviário 2016-2020.

“Ora, tal não aconteceu e chegados a 2020 e olhando para o estado atual da Linha do Vouga, poucas foram as melhorias implementadas, ao nível da infraestrutura e do material circulante, nomeadamente no troço entre Espinho e Oliveira de Azeméis, apesar dos alertas deixados pelos vários grupos parlamentares, na Assembleia da República”, conclui Helga Correia.

Com 111 anos de existência, a Linha do Vouga é o único troço de via estreita (bitola métrica) ainda em exploração. Desenvolve-se entre a estação de Espinho-Vouga e Aveiro, servindo 44 estações e apeadeiros, numa extensão de 96 quilómetros que atravessam 36 obras de arte.

Atualmente, a circulação ferroviária de passageiros encontra-se suspensa entre as estações de Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga.

FONTE LUSA 


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