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terça-feira, 24 de maio de 2022

GPIAAF investiga locomotiva que entrou "em rota de colisão" com intercidades em Gaia

 


GPIAAF investiga locomotiva que entrou "em rota de colisão" com intercidades em Gaia



 O organismo que investiga acidentes ferroviários está a averiguar o “incidente grave”, ocorrido em março, em Vila Nova de Gaia, quando uma locomotiva, em trabalhos, passou um sinal vermelho e entrou na linha onde se aproximava um comboio intercidades.


Em nota publicada na sua página da internet, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) conta que, pelas 22:45, de 19 de março, o comboio intercidades, que realizava o serviço regular de passageiros entre Lisboa e Braga, aproximava-se da estação de Francelos Sul, localizada entre Espinho e Gaia, distrito do Porto.

O comboio de passageiros circulava com uma restrição de 30 quilómetros hora, devido a trabalhos na via contígua.

“Na estação de Francelos Sul, o controlo da circulação do gestor da infraestrutura, localizado no Centro de Controlo Operacional do Porto, havia previamente estabelecido o itinerário para que o comboio de passageiros retomasse a via A, a sua via normal de circulação, para prosseguir a marcha em direção a Gaia, tendo a sinalização livre para a sua passagem”, explica o GPIAAF.

Este organismo refere que o comboio de trabalhos, composto por locomotiva e quatro vagões, “não estando dotado dos sistemas CONVEL (sistema de controlo automático de velocidade) e rádio solo-comboio, era suposto parar à entrada da estação de Francelos Sul, até no local lhe ser dada ordem para avançar em conformidade com procedimentos próprios para estas situações, o que ocorreria algum tempo depois da passagem do comboio intercidades”.

O GPIAAF indica que no decurso da sua marcha, “a uma velocidade inferior a 30 quilómetros hora, o comboio de trabalhos, ultrapassou o limite da via interdita, passando um sinal vermelho e prosseguindo pela estação de Francelos Sul, entrando no itinerário onde se aproximava o comboio de passageiros, em rota de colisão frontal com este”.

“O sistema de sinalização, como projetado, detetou a presença indevida do comboio de trabalhos, tendo fechado automaticamente o sinal para o comboio de passageiros. 

Mercê da baixa velocidade a que circulava, limitação essa não relacionada com as circunstâncias do evento, o comboio de passageiros viu o sinal mudar para vermelho na sua frente e conseguiu imobilizar-se antes de o ultrapassar”, relata o GPIAAF.

Este organismo acrescenta que, “também e quase em simultâneo, a ultrapassagem indevida do limite da via interdita pelo comboio de trabalhos, foi detetada pelo responsável pela gestão da circulação no Centro de Controlo Operacional do Porto”.

“O qual emitiu o sinal de alarme através do sistema rádio solo-comboio e deu instruções a um agente presente em Francelos Sul para que o comboio de trabalhos fosse parado, o que aconteceu mediante instrução visual e verbal”, lê-se na nota do GPIAAF.


FONTE : Lusa/Fim


https://www.gisaf.gov.pt/?lnk=11d08e93-433f-4aa5-9738-f961cf2fcc05






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