quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Operação Vórtex - Defesa de Pessegueiro diz que empresário corrompeu mas não foram praticadas ilegalidades


Defesa de Pessegueiro diz que empresário corrompeu mas não foram praticadas ilegalidades  


A defesa de Francisco Pessegueiro, arguido do processo Vórtex, admitiu hoje que o empresário da construção corrompeu os ex-presidentes de Câmara de Espinho Miguel Reis e Pinto Moreira, mas não teve como intenção a prática de atos ilegais


"Aquilo que Francisco Pessegueiro pede não é a prática de atos ilícitos, é a celeridade. Havendo pagamento há, de facto, corrupção, mas corrupção para a prática de ato lícito, porque a celeridade não é contrária aos deveres do cargo", disse à Lusa o advogado João Medeiros, à saída do tribunal de Espinho, no distrito de Aveiro, onde decorreu hoje o segundo dia das alegações finais do julgamento do processo Vórtex.

O causídico entende, assim, estar-se perante crimes de corrupção, mas para a prática de ato lícito, que preveem uma moldura penal mais branda, e não para a prática de ato ilícito, como consta na acusação do Ministério Público (MP).

Já antes, na sala de audiências, o advogado tinha sustentado que o que ficou provado em tribunal é que a intenção de Francisco Pessegueiro "nunca foi solicitar a prática de quaisquer atos ilícitos".

"O que pretendeu com a sua atuação foi que os seus projetos fossem devidamente analisados e que lhes fosse conferida celeridade", disse o advogado, realçando que, não obstante a disponibilidade de pagamento, que o mesmo admitiu em tribunal, a verdade é que "não se vê o benefício dai retirado".

João Medeiros admitiu a condenação do seu cliente, mas apenas por dois crimes de corrupção, e não oito, como refere a acusação, tendo em conta a existência de dois acordos corruptivos, um com Miguel Reis e outro com Pinto Moreira, e defendeu a sua absolvição quanto aos crimes de violação das regras urbanísticas (2), prevaricação (5) e de tráfico de influência (1) de que está acusado.

Questionado quanto à pena que melhor se adequa ao seu cliente, para quem o MP pediu entre os três e sete anos de prisão, o advogado limitou-se a pedir uma pena suspensa.

"Aquilo que mais me importa é a possibilidade de suspensão de pena de prisão. Para que haja a possibilidade de suspensão de pena de prisão, terá de ser uma moldura inferior a cinco anos de prisão", referiu.

João Medeiros enfatizou ainda a colaboração e arrependimento por parte do seu cliente, como de resto já tinha sido reconhecido pela procuradora do MP nas suas alegações, assinalando que se não fosse esta postura, "talvez o MP não lograsse fazer prova de alguns dos factos que constam da acusação".

"Francisco Pessegueiro cometeu erros, praticou atos de que se arrepende, mas veio aqui colaborar com o tribunal, admitir os seus erros, e o seu arrependimento e explicar o contexto em que praticou determinados atos", observou o advogado.

O processo Vórtex começou a ser julgado no Tribunal de Espinho, em 05 de setembro de 2024.

Em causa estão alegados atos de corrupção relacionados com projetos imobiliários e licenciamentos urbanísticos na Câmara de Espinho envolvendo dois ex-presidentes daquela autarquia, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD).

A operação culminou em 10 de janeiro de 2023 com a detenção do então presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia, um arquiteto e dois empresários por suspeitas de corrupção, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.

Em 10 de julho do mesmo ano, o MP deduziu acusação contra oito arguidos e cinco empresas. Para além de Miguel Reis, que renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Espinho na sequência desta investigação, o MP também constituiu como arguido o seu antecessor Pinto Moreira.

Miguel Reis está acusado de quatro crimes de corrupção passiva e de cinco de prevaricação, enquanto Pinto Moreira responde por dois crimes de corrupção passiva, um de tráfico de influência e outro de violação das regras urbanísticas.

O empresário Francisco Pessegueiro está acusado de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e de dois crimes de violação das regras urbanísticas.

Miguel Reis e Francisco Pessegueiro chegaram a estar em prisão preventiva mas foram entretanto libertados.

Fonte  : Lusa / Fim





quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Animação de Natal em Espinho reduzida para menos de metade para priorizar obras

 

Animação de Natal em Espinho reduzida para menos de metade para priorizar obras



A Câmara de Espinho reduziu para menos de metade o investimento na programação natalícia, o que atribuiu esta terça-feira a uma opção pela “otimização dos recursos financeiros municipais” e a necessidade de dar prioridade a obras no espaço público.


A decisão foi tomada pelo atual executivo, liderado pelo social-democrata Jorge Ratola, eleito nas autárquicas de 12 de outubro com maioria absoluta, passando a despesa com a programação alusiva ao Natal e à Passagem de Ano de 704.232 euros, em 2024, para 335.024 euros.

“Todos vivemos intensamente o espírito natalício, e a cidade e o concelho merecem uma programação diversificada, com momentos diferenciadores e distintivos, valorizando sempre os agentes culturais locais”, afirmou o presidente da Câmara à Lusa.

“Mas, num quadro de equilíbrio e responsabilidade, e no cumprimento do compromisso assumido com os nossos munícipes, importa priorizar a requalificação do espaço público, a intervenção em arruamentos e passeios, a melhoria da limpeza urbana e dos espaços verdes, a requalificação dos equipamentos municipais e a reorganização dos serviços municipais, promovendo maior transparência, celeridade e eficiência", acrescentou Jorge Ratola.

Praticamente iguais mantêm-se os gastos com iluminação natalícia, que, face aos 133.081 euros de 2024, custarão menos oito euros este ano.

No restante, a programação do concelho faz-se este ano com propostas apostadas em “dinamizar a cidade, promover o comércio local e potenciar a economia do concelho”. Isso passa não só pelo funcionamento do Mercadinho de Natal na praça da Câmara e pelo Mercado de Artesanato no posto de Turismo junto à estação de comboios, mas também por iniciativas como concertos em igrejas e ruas da cidade, atuações de DJ, animação teatral itinerante e um desfile de Pais Natais motards este sábado à tarde.

Para a Biblioteca e o Museu Municipal, em específico, estão anunciadas várias oficinais infantis gratuitas relacionadas com a criação de decorações de Natal.

Quanto ao ‘réveillon’, está previsto fogo de artifício na Praia da Baía, após o que se seguirá um concerto de Ano Novo a 2 de janeiro, uma ceia solidária a 3 e a 11.ª Corrida São Silvestre de Espinho a 4 de Janeiro de 2026




segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Cerciespinho (CAVI Horizontes) organizou a festa de Natal para os funcionarios e utentes

 

À espera do Natal


Manda-me um postal pelo Natal
Tu sabes bem
Que a luz desse escrito
É como a estrela de Belém

Guarda um sonho, aletria
E uma rabanada
Para sem dia marcado
Haver uma consoada

Espero-te de noite
Fica à minha beira
Para que o Natal
Seja a vida inteira

Põe na árvores uma fita
De cor prateada
Luzes, bolas, o pai Natal
De veste encarnada

E ao fundo uma prenda
Que vais-me oferecer
Uma caixa decorada
Onde possas caber

Guarda-me de noite
Fica à minha beira
Para que o Natal
Seja a vida inteira


















No Porto de Leixões, as filas ou tráfego de navios

 

No Porto de Leixões, as filas ou tráfego de navios







domingo, 14 de dezembro de 2025

Fotogaleria Gazeta de Espinho - Brevemente , empreendimento Creche Fosforeira entre as ruas 20 , 37 , 35 e 18

 

Brevemente , empreendimento Creche Fosforeira entre  as ruas  20 , 37 , 35 e 18


Será convertido num hotel e apartamentos, um projeto da Santa Casa da Misericórdia de Espinho para gerar novas receitas.


Em 2009, havia planos para que o local fosse uma unidade residencial de luxo para idosos. 

Planos mais recentes (2025) confirmam a mudança para hotelaria e apartamentos.

O centro especializado para Alzheimer, que estava planeado para este local, será transferido para a Idanha.






Fonte : Defesa de Espinho













sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Operação Vórtex - MP pede penas de 5 a 9 anos de prisão para dois ex-autarcas de Espinho

 

MP pede penas de 5 a 9 anos de prisão para dois ex-autarcas de Espinho 


 O Ministério Público (MP) pediu hoje penas entre os cinco e nove anos de prisão para os ex - presidentes da Câmara de Espinho Miguel Reis e Pinto Moreira por suspeitas de corrupção no processo Vórtex.


No final das alegações do MP, que demoraram quase cinco horas, a procuradora defendeu que o coletivo de juizes deve aplicar penas entre os cinco e nove anos de prisão para Miguel Reis e Pinto Moreira.

A mesma pena foi pedida para o ex-chefe da divisão de Obras Particulares e Licenciamentos da Câmara de Espinho José Costa.

Já para os empresários Francisco Pessegueiro e Paulo Malafaia e para o arquiteto João Rodrigues foram pedidas penas entre os três e os sete anos de prisão.

Finalmente, a procuradora pediu penas entre os dois e cinco anos de prisão para Pedro Castro e Silva e Álvaro Duarte, dois antigos dirigentes da Câmara de Espinho.

A magistrada do MP referiu ainda que os arguidos devem ser todos condenados pelos crimes que lhes foram imputados, com exceção de Paulo Malafaia relativamente ao qual apenas se apurou a sua participação em alguns casos.

Salientou ainda que Francisco Pessegueiro deu um efetivo contributo para a descoberta da verdade material, demonstrando sério arrependimento, situação que deverá ser atendida pelo tribunal.

Em face de toda a prova produzida em audiência de julgamento, a procuradora disse que, no essencial, foram provados todos os factos constantes da acusação, assinalando que os crimes de que os arguidos estão acusados "são muito graves (...) abalando de forma muito significativa a credibilidade da democracia e minando a confiança dos cidadãos nas suas instituições".

"Ao transacionarem o cargo, os arguidos colocavam os poderes funcionais ao serviço dos interesses privados, usando e abusando da posição que ocupavam", concluiu.

O MP sustenta que havia um pacto entre Pessegueiro, João Rodrigues e Paulo Malafaia que tiraram proveito das relações com os dois ex-autarcas.

A procuradora só não deu como provado que Miguel Reis tivesse recebido 50 mil euros da parte de Francisco Pessegueiro, como refere a acusação, adiantando que o autarca pediu o dinheiro, mas não chegou a recebêlo por mero acaso, como já tinha sido admitido pelo empresário durante o julgamento.

No entanto, considerou ter ficado provado em tribunal que o ex-autarca recebeu cinco mil euros e mobiliário para a sua casa, em troca de atos funcionais.

Quanto a Pinto Moreira, referiu que este pediu 50 mil euros pelas "démarches políticas" em dois projetos urbanísticos, valor que Pessegueiro se disponibilizou a pagar.

O processo Vórtex começou a ser julgado no Tribunal de Espinho, no distrito de Aveiro, em 05 de setembro de 2024.

Em causa estão alegados atos de corrupção relacionados com projetos imobiliários e licenciamentos urbanísticos na Câmara de Espinho envolvendo dois ex-presidentes daquela autarquia, Miguel Reis (PS) e Pinto Moreira (PSD).

A operação culminou em 10 de janeiro de 2023 com a detenção do então presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, o chefe da Divisão de Urbanismo e Ambiente daquela autarquia, um arquiteto e dois empresários por suspeitas de corrupção, prevaricação, abuso de poderes e tráfico de influências.

Em 10 de julho do mesmo ano, o MP deduziu acusação contra oito arguidos e cinco empresas. Para além de Miguel Reis, que renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Espinho na sequência desta investigação, o MP também constituiu como arguido o seu antecessor Pinto Moreira.

A 24 de novembro de 2023, o Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu levar todos os arguidos a julgamento, praticamente nos exatos termos da acusação, diminuindo apenas o número de crimes quanto a uma das empresas.

Miguel Reis está acusado de quatro crimes de corrupção passiva e de cinco de prevaricação, enquanto Pinto Moreira responde por dois crimes de corrupção passiva, um de tráfico de influência e outro de violação das regras urbanísticas.

O empresário Francisco Pessegueiro está acusado de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e de dois crimes de violação das regras urbanísticas.

Miguel Reis e Francisco Pessegueiro chegaram a estar em prisão preventiva mas foram entretanto libertados.


Fonte : Lusa/Fim




quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Greve geral dá guerra de números

 


Governo diz que país "escolheu trabalhar" e reduz adesão a 10%, sindicatos falam de 90%







Comedy Challenge 2025 - Final


Solverde Comedy Challenge


Vencedor da segunda edição de competição nacional recebe mil euros e um espetáculo solo de stand-up


O jovem comediante David Silva, de 19 anos, natural de Custoias, foi selecionado pelo júri  Zé Pedro, Óscar Branco e Joel Ricardo dos Santos  como o vencedor da segunda edição do Solverde Comedy Challenge;

Solverde Comedy Challenge é a competição que revela novos talentos nacionais de stand-up comedy;

A Solverde Casinos & Hotéis, a principal marca a atuar nas áreas da hospitalidade, entretenimento e jogo em Portugal, apresentou ontem, no Casino Espinho, a final do Solverde Comedy Challenge, a competição que revela novos talentos nacionais de stand-up comedy.

Durante a gala da grande final, os finalistas apresentaram-se a um júri composto pelos comediantes Zé Pedro, Óscar Branco e Joel Ricardo dos Santos, que decidiram o vencedor da segunda edição do Solverde Comedy Challenge.

O jovem comediante David Silva, de 19 anos, natural de Custoias, foi o escolhido como o vencedor, recebendo em palco um prémio de 1000€ e a possibilidade, no próximo ano, de apresentar um espetáculo solo de stand-up comedy num casino Solverde.

Ontem foi a etapa final de um longo percurso: os concorrentes foram selecionados em setembro; de seguida, entre outubro e novembro, os finalistas abriram espetáculos de nomes consagrados da comédia, desde Mónica Vale de Gato a Luís Filipe Borges, diante de uma plateia de 400 apaixonados de comédia.

Esta foi a segunda edição do Solverde Comedy Challenge, o concurso aberto ao público que é uma extensão do The Comedy Club, o formato original da Solverde Casinos & Hotéis que recria um clube de comédia no Casino Espinho e Casino Chaves, com espetáculos gratuitos dos melhores comediantes nacionais, sempre à quarta-feira.

O vencedor anterior do Solverde Comedy Challenge foi João Miguel Costa, então um comediante quase anónimo, e agora, um artista reconhecido, com presença assídua na rádio e nos principais festivais de comédia. 

“Mais do que um concurso, o Solverde Comedy Challenge é uma verdadeira porta de entrada para que novos comediantes mostrem o seu talento e alcancem reconhecimento no panorama do humor nacional.

 O objetivo do jovem vencedor, David Silva, era dedicar-se à comédia a tempo inteiro. 

Esperamos que este tenha sido um passo determinante para um percurso que acreditamos que será brilhante na comédia em Portugal”, afirma Marta Violas, Diretora de Marketing da Solverde Casinos & Hotéis.


E o grande vencedor do Solverde Comedy Challenge é David Silva





E o grande vencedor do Solverde Comedy Challenge é David Silva