O dirigente explica que, mesmo que a pista estivesse vedada, o que ainda não acontece, a aterragem forçada, neste caso, no areal da praia ali próxima, aconteceria da mesma forma.
"O incidente nada teve a ver com o aeródromo.
Podia ter acontecido em qualquer lugar, já que se tratou de uma avaria no aparelho.
O que se pode dizer acerca do assunto é que ninguém ficou ferido, e isso é que é o mais importante.
Aliás, nem sequer o aparelho ficou danificado", esclareceu.
A aterragem forçada do ultraleve, a bordo do qual viajavam dois pilotos, um dos quais instrutor, ocorreu cerca das 15.30 horas, no areal da praia de Paramos, perante a surpresa geral dos banhistas e veraneantes.
Segundo uma testemunha do incidente, Paulo Soares, o ultraleve foi depois rebocado por um tractor até ao aeródromo, numa operação que terá demorado mais de uma hora.
Outras testemunhas ouvidas pelo JN relataram que o "reboque" do ultraleve pela estrada junto ao quartel do Regimento de Engenharia n.º 3 causou algum transtorno aos automobilistas que ali circulavam e que não se coibiram em proferir insultos e até ameaças verbais.
Actualmente, a pista do Aeródromo de Paramos está reduzida a apenas 250 metros, isto depois de ter estado quase um ano interdita após o acidente entre um avião e um automóvel que circulava na estrada que atravessa a pista e que provocou a morte do piloto e do automobilista.
A tal pista de 250 metros, para uso exclusivo de utraleves, foi aberta recentemente, com o acordo do INAC
FONTE JN
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