Obras na via-férrea cortam acessos e desesperam cidade
Nunca a cidade de Espinho esteve tão cortada a meio como agora. Fechado o pontão na semana passada, todos os acessos entre as zonas Poente e Nascente da cidade limitam-se a três passagens de nível, condicionando o trânsito dos automóveis ao sabor da circulação de comboios. Há situações em que, durante períodos de tempo que chegam a ultrapassar os 15 minutos, nada passa para cima nem para baixo.Este cenário está a deixar muitos populares desesperados, sobretudo os taxistas que vêem, com maus olhos, o facto de terem de levar clientes à zona balnear, porque temem lá ficar "encurralados". E o problema, dizem, é ainda maior devido ao facto da passagem de nível da Rua 15, construída exactamente para substituir o pontão, não cumprir essa função. Como possui apenas o sentido Nascente/Poente, obriga os condutores, quer se encontrem na zona Norte da cidade, junto ao mar, ou não, a terem de deslocar-se até às passagens-de- nível das ruas 23 ou 33 para poderem seguir caminho."A zona balnear está completamente estrangulada. Não é à toa que puseram dois polícias à noite na passagem da Rua 15 para tentarem regularizar o trânsito. Perceberam que, se não o fizessem, aquilo seria um descalabro total", criticou o taxista Alberto Silva. "Se é assim em Julho, o que dirá em Agosto. Não estou a ver como é que isto vai resultar quando obrigam os automobilistas a esperar, às vezes, mais de dez minutos para atravessar para a zona da praia enquanto passam comboios de passageiros, comboios rápidos e comboios de mercadorias. Deviam fazer, pelo menos, mais uma passagem de nível", acrescentou.Indignado está, também, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, que acusa a Câmara e a Refer, responsável pela obra de rebaixamento da linha-férrea, de "fazerem pouco caso da população, supreendendo-a com o fecho do pontão" sem uma campanha de informação para sensibilizar as pessoas a usarem outros meios de transporte ou a estacionarem na periferia da cidade. Rui Torres considera que a construção da passagem-de-nível na Rua 15 não é solução, até porque, segundo um estudo feito por ele próprio, passam pelo pontão cerca de 500 veículos por hora. Insiste na necessidade de alargamento da passagem desnivelada que está projectada para o Norte da cidade, permitindo a circulação rodoviária, pelo menos, até ao final das obras.
Nunca a cidade de Espinho esteve tão cortada a meio como agora. Fechado o pontão na semana passada, todos os acessos entre as zonas Poente e Nascente da cidade limitam-se a três passagens de nível, condicionando o trânsito dos automóveis ao sabor da circulação de comboios. Há situações em que, durante períodos de tempo que chegam a ultrapassar os 15 minutos, nada passa para cima nem para baixo.Este cenário está a deixar muitos populares desesperados, sobretudo os taxistas que vêem, com maus olhos, o facto de terem de levar clientes à zona balnear, porque temem lá ficar "encurralados". E o problema, dizem, é ainda maior devido ao facto da passagem de nível da Rua 15, construída exactamente para substituir o pontão, não cumprir essa função. Como possui apenas o sentido Nascente/Poente, obriga os condutores, quer se encontrem na zona Norte da cidade, junto ao mar, ou não, a terem de deslocar-se até às passagens-de- nível das ruas 23 ou 33 para poderem seguir caminho."A zona balnear está completamente estrangulada. Não é à toa que puseram dois polícias à noite na passagem da Rua 15 para tentarem regularizar o trânsito. Perceberam que, se não o fizessem, aquilo seria um descalabro total", criticou o taxista Alberto Silva. "Se é assim em Julho, o que dirá em Agosto. Não estou a ver como é que isto vai resultar quando obrigam os automobilistas a esperar, às vezes, mais de dez minutos para atravessar para a zona da praia enquanto passam comboios de passageiros, comboios rápidos e comboios de mercadorias. Deviam fazer, pelo menos, mais uma passagem de nível", acrescentou.Indignado está, também, o presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, que acusa a Câmara e a Refer, responsável pela obra de rebaixamento da linha-férrea, de "fazerem pouco caso da população, supreendendo-a com o fecho do pontão" sem uma campanha de informação para sensibilizar as pessoas a usarem outros meios de transporte ou a estacionarem na periferia da cidade. Rui Torres considera que a construção da passagem-de-nível na Rua 15 não é solução, até porque, segundo um estudo feito por ele próprio, passam pelo pontão cerca de 500 veículos por hora. Insiste na necessidade de alargamento da passagem desnivelada que está projectada para o Norte da cidade, permitindo a circulação rodoviária, pelo menos, até ao final das obras.
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