quinta-feira, 20 de março de 2008

O estranho caso do casaco azul

O estranho caso do casaco azul


Um casaco azul deixado, anteontem à noite, na praia da Baía, em Espinho, com uma suposta carta de despedida dando a entender que o autor pretendia suicidar-se, o que pode realmente ter acontecido, embora ainda não haja provas de tal, colocou em campo uma série de entidades e forças policiais que, ontem, tudo fizeram para desvendar o estranho caso.

O dito casaco terá sido encontrado cerca das 22 horas de anteontem por um cidadão que, dando-se conta da existência da referida carta, logo tratou de alertar as autoridades. PSP de Espinho e Bombeiros Voluntários Espinhenses deslocaram-se ao local, mas nenhum outro indício deu conta do possível suicídio no mar.

Lida a carta, agentes da PSP de Espinho puderam constatar que continha um número de telemóvel que veio a verificar-se ser de familiares do autor da carta que residem em Oliveira de Azeméis.

Contactados os familiares, estes explicaram à Polícia que a relação com o homem, com casa em Lourosa, em Santa Maria da Feira, não era muito próxima, mas, ainda assim, cederam a sua morada.

Chegados ao local, elementos da GNR de Lourosa deram com o portão da habitação fechado a cadeado, não encontrando vivalma na casa.

Entretanto, e atendendo à hipótese de o indivíduo ter mesmo entrado no mar com intenção de pôr termo à vida, elementos apeados da Polícia Marítima percorreram, ontem, as praias de Espinho, atentos a qualquer corpo estranho que pudesse aparecer, o que não aconteceu.

Ao JN, o comandante Martins dos Santos, da Capitania do Porto do Douro, explicou que outros meios, nomeadamente embarcações de busca e salvamento, não foram utilizados por não estar reunidos indícios suficientes que apontassem para o afogamento do indivíduo, na praia da Baía ou em qualquer outra praia das proximidades.

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