Apresentação de "Pingos", de Liliana Ribeiro, na Biblioteca de Espinho...
E o Paulo já deu um lamiré
Na sua bela viola
Daqui a pouco é que é
Também dará algo da sua tola
E a La-Salete a combinar
Com os que vão algo ler
Em declamações do seu amar
E em que todos terão prazer
E o espaço vai ser pequeno
Para albergar tanta gente
Neste clima de tão ameno
Toda a amizade diz presente
E o pai da Liliana Ribeiro
Já começou o seu trabalho
Um fotografo por inteiro
A seu lado eu pouco valho
E a mesa vai-se constituir
Já chegou a Vereadora
E alguém no seu sentir
Vê que nisto não é amadora
A Vereadora vai falar baixinho
E enaltece este espaço com beleza
Os trabalhos aqui são bem-vindos
E a Liliana preenche bem a sua natureza
É o lançamento do segundo livro
Mostra assim toda a sua alegria
É na verdade um beleza dum ser vivo
Que a todos mostra a sua simpatia
Agora pede uma salva de palmas
Para os pais da Liliana
E assim com todas as calmas
O que se ouviu é sinal de muita fama
Agora diz que vai apoiar o filho
Num jogo de voleibol
O pai regressou e quer um cadilho
E a animação não fica mole
Agora é o apresentador
Que substitui a edil
Mostra também não ser amador
Passa a palavra ao Paulo música mil
Mas antes algo nos vai dizer
Antes de começar a tocar
Os parabéns à Liliana no seu saber
Há que o dia onze saber amar
Não estava no protocolo
E um bolo chegou até à mesa
E a Liliana vai assim levada ao colo
Sinal de que seu coração tem beleza
E agora sim, o Paulo vai começar
A desenvolver o que bem sabe
Encosta-te a mim ele a cantar
Porque a música aqui também cabe
E agora é o Dr. António Luís
Que agradece o tema musical
E também assim nos diz
Que aqui é tudo sem igual
A Liliana nunca vacilou
Ela nunca desistiu
O momento assim se amou
Foi aquilo que ele sentiu
Fala na generosidade pro futuro
Fala no presente por ela vivido
Um bom resultado assim auguro
É um exemplo aqui bem sentido
Fala nas suas compensações
Vividas assim nas suas ultrapassagens
A todos de si dá as suas paixões
Através destas, belas imagens
Persegue assim o seu sonhar
Escreve tudo com seu empenho
Mostra nas brochuras como amar
E na leitura dá o que me convenho
Em uma mente disciplinada
É uma mulher que vive feliz
A inteligência é abençoada
Numa mulher que viver sempre quis
Vincula-se com relativa facilidade
Às pessoas que consigo convivem
Da de si uma vontade com verdade
Como a todos nos convém
Cresceu sem medos
Diz o interlocutor sobre ela
Notam-se bem nos seus enredos
Numa escrita de tão bela
Agora algo sobre a assertividade
Que é uma contingência visível
Nunca ela viveu na saudade
Seu futuro, foi sempre previsível
Fala no êxito na vida
Fala naquilo que ela alcançou
Emociona-me de forma sentida
Por aquilo que ela sempre amou
Temos que muito ler
Diz agora com profundidade
Mostra-nos todo o seu saber
E cita autores na sua verdade
Por diversas vezes faz comparações
Com alguns autores e a Liliana
Dá-nos pois belas informações
Acende em si uma bela chama
Por fim fala no livro e sua poesia
Fala no pingo a pingo que ela nos dá
Na sua escrita há a beleza e a alegria
Duma leitura do melhor que há
Cita alguns dos seus poemas
Declama parte desses escritos
Explica assim todos os temas
Explana tudo em tons críticos
As incoerências do ser humano
Continua ela a exemplificar
Faz uma leitura e sente-se ufano
Naquilo que no livro se pode amar
Continua a sua bela explicação
Saltando de página em página
Mostrou a todos a sua paixão
Nas leituras, tudo se imagina
O que se faz para o não sentir
E as duvidas que o afloram
A Liliana jamais nos quer mentir
E na sua leitura até homens choram
E o Paulo ali de lado
Vai fazendo uns belos acordes
Ouvir isto é ouvir um fado
De quem vive e assim nos mordes
Por fim faz um agradecimento
A toda a gente que aqui veio
A Liliana no seu atrevimento
Fez uma beleza não é paleio
E agora é o Paulo Resende
Para nos dar um pouco do seu saber
Para quem de música entende
Sabe bem qual é o seu prazer
Mas antes disto acontecer
Fala a Lurdes Ribeiro
Para a todos agradecer
Dum coração por inteiro
E agora vai-nos cantar
Um fado dedicado a todos
E o Paulo está ali para a apoiar
E o canto sai assim em bons modos
Sou do fado diz ela no seu cantar
E mostra que o sabe fazer
Ao fado todo o seu amar
Mostra assim todo o seu prazer
Agora é a Salete que algo diz
Na sua grande felicidade
A Liliana a deixou muito feliz
Em toda a sua grande verdade
Logo de seguida lê o que prefaciou
Neste livro Pingos da Liliana
Os seus poemas desde sempre amou
E a autora tem beleza e terá fama
Fala na profundidade das mensagens
Que a autora nos dá com espontaneidade
Uma escrita com tão belas imagens
Que lhe deixa em si grande saudade
Agora vai ler o Adorei ser
Um poema dedicado ao pai
Declamou com total prazer
E o Joaquim assim se cai
E agora para animar
É o Paulo o interveniente
A tocar e a cantar
Vai animar toda a gente
Pede aos presentes para o ajudar
Numa canção bonita que agora canta
E é nessa história que nos quer dar
A emoção que a nossa alma espanta
E a Salete vai ler outro poema
Para depois passar a outros
A mensagem neste belo tema
Faz de mim e de outros loucos
Fernanda Cabral é quem se segue
Para também um poema declamar
Na senda de outros também se atreve
A dizer algo de que vamos gostar
José Sá poeta amigo
Para "poetas temos visitas"
O Zé é como eu digo
Um homem com belas vistas
A mãe Lurdes para ler
Um poema dedicado ao avô
Diz isto com seu saber
Num sonho que me dá dó
Agora é a Cristina
A irmã da Liliana
E aqui não se desatina
Quando a irmã acende a chama
Agora um momento diferente
E um terno abraçar
Da amizade também sou carente
E na beleza me sinto soçobrar
Agora uma sobrinha da Liliana
Para nos dar um momento musical
Que beleza que assim irmana
Um sentimento sem igual
A amiga Laurentina
Uma leitura vai fazer
Numa mulher tão fina
O poema é um prazer
Maria moura vai declamar
Mais uma bela poesia
No seu viver há que amar
O que dá assim tanta alegria
Carlos Santos, de Viana
Para ler um poema da Liliana
Numa profundidade em que a chama
Acende um coração na sua fama
Uma Rosa neste meio
Para brincar com a chamada
São rosas que eu enleio
Numa mulher tão ousada
Mais um pequeno intervalo
Num momento musical
E eu nisto não me calo
Ao Sancebas não há igual
Alexandra a pedido
Também vai declamar
Num poema bem sentido
Mostra tudo no seu gritar
A Sara a mais pequenina
Também nos quis algo dizer
Mas que beleza esta menina
No frio do Natal ousou-o ser
António Gonçalves, de Espinho
Para também dar o seu contributo
Eu o ouço e com ele alinho
Na grandeza deste atributo
E agora é uma Esmeralda
Que é uma beleza outonal
Na poesia não se balda
A castanha com jeropiga não faz mal
E mais uma intervenção
Para um fado ela cantar
Dizer assim com tal paixão
É a certeza do seu amar
Zé Carlos Moutinho ousa dizer
Um poema da nossa amiga
Mostra a todos o seu saber
E eu aqui nem sei que diga
Armindo Loureiro
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