Fogos de artifício no Brasil
No Brasil, os primeiros registros de fabricação e uso de fogos de artifício datam de um período entre os séculos XVIII e XIX, se popularizando principalmente neste último devido a chegada da família real portuguesa ao país e ao período da consolidação do Império do Brasil.
Em 1859, surgem os primeiros registros da produção de fogos de artifício na cidade de Santo Antônio do Monte, em Minas Gerais, que viria a se tornar anos mais tarde, o principal polo produtor de pirotecnia do Brasil.
Ao longo dos anos seguintes, a quantidade de fábricas de fogos de artifício na região mineira e no país crescia cada vez mais, surgindo neste período, diversas empresas tradicionais como a Fogos Record, a Fogos Caramuru, a Adrianino, a Inbrasfogos, dentre outras centenas de fabricantes piro-técnicas espalhadas pelo país, estando situadas principalmente nas regiões sudeste e nordeste do Brasil.
No Brasil também existem diversas entidades de classe associadas aos comerciantes, fabricantes e especialistas em fogos de artifício para representa-los e auxiliar o governo em relação as regulamentações, fiscalização e novas legislações referentes ao assunto, as principais são a Associação Brasileira de Pirotecnia (ASSOBRAPI) a Associação da Indústria e Comércio de Fogos de Artifício do Paraná e o Sindicato da Indústria de Explosivos no Estado de Minas Gerais (SINDIEMG), sendo este último o responsável pela realização anual da Feira Nacional de Pirotecnia (FENAPI), um evento realizado pela indústria de fogos de artifício e componentes para exibir e demonstrar seus produtos e tecnologias.
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