Espinho adjudica obra que vai transformar canal ferroviário em 'ex-líbris' da cidade
A Câmara Municipal de Espinho adjudicou hoje à construtora ABB a requalificação do canal ferroviário de Espinho, que, nove anos após o enterramento da linha férrea, transformará o espaço deixado vago à superfície no novo "ex-líbris" da cidade.
A adjudicação do projeto concebido pelo consórcio de arquitetos Diogo Lacerda e Francisco Mangado ainda aguarda o visto do Tribunal de Contas, mas a autarquia conta que a respetiva aprovação possa verificar-se a tempo de as obras arrancarem em junho, mediante um investimento de 12,5 milhões de euros.
"Foi um processo lento, algo moroso, extraordinariamente burocrático e de grande complexidade técnica, não apenas pela especificidade da obra [a concretizar por cima do túnel do comboio], mas também por se tratar de uma área brutal de intervenção, com 113 mil metros quadrados", recordou hoje o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira, na assinatura do auto de consignação.
Para o autarca, "os arquitetos fizeram um trabalho extraordinário, com um projeto de inegável qualidade para uma obra marcante, que é estrutural para Espinho e vai marcar as gerações futuras - será o 'ex-líbris' de Espinho, uma referência para o Norte do país e mesmo para Portugal".
Com um prazo de execução de três anos, embora com o "compromisso [da construtora] de que será executado em menos tempo", a intervenção prevê transformar a Alameda 8 "numa sala de visitas da cidade", com espaços verdes, espaços comerciais, uma ponte pedonal, uma pala para eventos, áreas de estadia, um ponto intermodal para transportes públicos e um parque de estacionamento subterrâneo.
Pinto Moreira defende que o grau de exigência da empreitada implicará, por isso, "uma grande responsabilidade" por parte de arquitetos, construtora e serviços técnicos municipais".
Para os privados, por sua vez, representará um desafio empresarial, na medida em que requalificação urbanística da alameda constitui "também uma oportunidade de investimento" que a autarquia espera ver aproveitada com "arrojo e alguma diferenciação".
Quiosque, bares e lojas são algumas das estruturas que o arquiteto Diogo Lacerda aponta como passíveis de instalação no espaço a criar sobre a linha do comboio, sempre em estruturas "de construção muito leve" e cuja estética revele "uniformidade" com a envolvente agora projetada.
Os estabelecimentos e espaços instalados no perímetro da alameda a intervencionar também beneficiarão desse potencial, até porque a Rua 8 passará a ter dois sentidos de trânsito e a Avenida 8 a ser apenas pedonal.
"Os edifícios ao lado podem ser recuperados, os espaços vazios passarão a ser ocupados e os carros vão ficar muito afastados dos edifícios, o que permitirá criar novas zonas de esplanada", refere Diogo Lacerda como exemplo.
Duas outras medidas também anunciadas: as tubagens para circulação de ar entre a linha férrea e a superfície serão "cortadas e camufladas para se tornarem mais interessantes do ponto de vista visual" e os muros com rede que fazem a separação entre o túnel do comboio e as habitações também serão adaptados, no extremo norte da via com arranjos verdes e no limite sul com novas áreas pedonais, para que os carros deixem de circular entre o muro e os restaurantes.
A Câmara Municipal de Espinho adjudicou hoje à construtora ABB a requalificação do canal ferroviário de Espinho, que, nove anos após o enterramento da linha férrea, transformará o espaço deixado vago à superfície no novo "ex-líbris" da cidade.
A adjudicação do projeto concebido pelo consórcio de arquitetos Diogo Lacerda e Francisco Mangado ainda aguarda o visto do Tribunal de Contas, mas a autarquia conta que a respetiva aprovação possa verificar-se a tempo de as obras arrancarem em junho, mediante um investimento de 12,5 milhões de euros.
"Foi um processo lento, algo moroso, extraordinariamente burocrático e de grande complexidade técnica, não apenas pela especificidade da obra [a concretizar por cima do túnel do comboio], mas também por se tratar de uma área brutal de intervenção, com 113 mil metros quadrados", recordou hoje o presidente da autarquia, Joaquim Pinto Moreira, na assinatura do auto de consignação.
Para o autarca, "os arquitetos fizeram um trabalho extraordinário, com um projeto de inegável qualidade para uma obra marcante, que é estrutural para Espinho e vai marcar as gerações futuras - será o 'ex-líbris' de Espinho, uma referência para o Norte do país e mesmo para Portugal".
Com um prazo de execução de três anos, embora com o "compromisso [da construtora] de que será executado em menos tempo", a intervenção prevê transformar a Alameda 8 "numa sala de visitas da cidade", com espaços verdes, espaços comerciais, uma ponte pedonal, uma pala para eventos, áreas de estadia, um ponto intermodal para transportes públicos e um parque de estacionamento subterrâneo.
Pinto Moreira defende que o grau de exigência da empreitada implicará, por isso, "uma grande responsabilidade" por parte de arquitetos, construtora e serviços técnicos municipais".
Para os privados, por sua vez, representará um desafio empresarial, na medida em que requalificação urbanística da alameda constitui "também uma oportunidade de investimento" que a autarquia espera ver aproveitada com "arrojo e alguma diferenciação".
Quiosque, bares e lojas são algumas das estruturas que o arquiteto Diogo Lacerda aponta como passíveis de instalação no espaço a criar sobre a linha do comboio, sempre em estruturas "de construção muito leve" e cuja estética revele "uniformidade" com a envolvente agora projetada.
Os estabelecimentos e espaços instalados no perímetro da alameda a intervencionar também beneficiarão desse potencial, até porque a Rua 8 passará a ter dois sentidos de trânsito e a Avenida 8 a ser apenas pedonal.
"Os edifícios ao lado podem ser recuperados, os espaços vazios passarão a ser ocupados e os carros vão ficar muito afastados dos edifícios, o que permitirá criar novas zonas de esplanada", refere Diogo Lacerda como exemplo.
Duas outras medidas também anunciadas: as tubagens para circulação de ar entre a linha férrea e a superfície serão "cortadas e camufladas para se tornarem mais interessantes do ponto de vista visual" e os muros com rede que fazem a separação entre o túnel do comboio e as habitações também serão adaptados, no extremo norte da via com arranjos verdes e no limite sul com novas áreas pedonais, para que os carros deixem de circular entre o muro e os restaurantes.
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