Tigres ainda não sabem onde vão jogar na próxima temporada
O Sporting de Espinho vai despedir-se do Estádio Comendador
Manuel de Oliveira Violas no dia 20 de maio com um jogo particular frente ao
Vianense.
O emblema de Viana do Castelo, que luta neste momento pela subida ao
Campeonato de Portugal, foi a equipa que inaugurou o estádio em 1926, numa
partida que os tigres venceram por 3-1.
Fica assim confirmado o fim da história do "Campo da
Avenida", que foi a casa dos espinhenses durante mais de 90 anos. Fruto do
Plano de Insolvência que foi aprovado no ano passado, o clube vai ser obrigado
a entregar os terrenos do estádio à sociedade de credores criada para o efeito,
a Espinho XXI, estando a direção do emblema alvinegro à procura de uma solução
para a próxima época. "Estamos a estudar várias hipóteses e vamos escolher
a melhor, mas nada está ainda decidido.", esclareceu o presidente do clube,
Bernardo Gomes de Almeida.
O jogo de despedida do "Comendador" acontece um
ano após ter sido assinado um acordo entre a Câmara Municipal de Espinho e o
Sporting de Espinho para a construção de um Estádio Municipal.
Na celebração do
protocolo, Pinto Moreira, presidente do Município, comprometeu-se a inscrever a
construção de um estádio no Orçamento Municipal de 2018. A promessa foi
cumprida, porém, no orçamento ficou apenas definida uma verba de 484 mil euros
para a abertura de um concurso público.
De acordo com o orçamento municipal do
ano passado, o futuro estádio terá um custo avaliado em 2,6 milhões de euros,
faseado em três anos, dando a entender que a obra só estará concluída em 2020.
Inaugurado a 15 de Março de 1926, o "Estádio da
Avenida" foi o segundo campo da história do Espinho e, de acordo com o
livro "100 Anos D´Alma Vareira", teve um custo estimado em 70 mil
escudos (cerca de 350 euros).
A inauguração do terreno relvado aconteceu em
1983, quando o Espinho já jogava na I Liga, e, só seis anos depois, é que o
estádio se passou a chamar "Comendador Manuel de Oliveira Violas".
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