quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Câmara de Gaia diz que repavimentação da EN109 avança em outubro



Câmara de Gaia diz que repavimentação da EN109 avança em Outubro de 2021



A obra de reabilitação do esburacado lanço da Estrada Nacional 109 (EN109) na zona sul de Vila Nova de Gaia avança em Outubro num investimento de 300 mil euros, anunciou hoje a câmara municipal.


"A obra está pronta a ser consignada, tendo sido suspensa a consignação em Setembro (esta e outras), dado o período pré-eleitoral.

 O valor da mesma é de 309.040 euros, acrescido de IVA e arrancará ainda em Outubro”, afirmou fonte oficial da autarquia.

Trata-se do troço de 7,6 quilómetros, nas freguesias de Arcozelo e São Félix da Marinha, correspondente ao extemo norte da estrada litoral que liga os distritos do Porto e Leiria.

Os trabalhos estendem-se a parte da avenida João Paulo II, que liga a ponta final da EN109 ao nó sob a autoestrada 29 (A29).

A informação foi facultada à agência Lusa no dia em que a presidente da Junta de Arcozelo, entretanto reeleita, definiu a reabilitação da EN109 como uma das prioridades do seu novo mandato.

“De facto, está em muito mau estado”, afirmou Maria Adelina Pereira.

Por sua vez, o presidente da Junta de São Félix da Marinha, Carlos Pinto, definiu a reabilitação da EN109 como “uma urgência” e referiu, no que se reporta à sua freguesia, diligências para construção de passeios onde ainda não existam.

Para o efeito, está a ser solicitada a cedência dos terrenos necessários aos proprietários de terrenos confinantes.

Além de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, a EN109, com um traçado total de 170 quilómetros, atravessa a corda litoral dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria.

Em 2016, um estudo do Ministério da Administração colocava esta via entre as 10 mais mortíferas de Portugal - 1.077 acidentes, dos quais resultaram 34 vítimas mortais, entre 2010 e 2015.

No lanço correspondente ao concelho de Vila Nova de Gaia, em parte paralelo à linha ferroviária do Norte, a EN109 é a principal estrada de acesso à área urbana correspondente aos povoados de Granja (freguesia de São Félix da Marinha), Aguda e Miramar (Arcozelo).

É também um dos principais acessos a Espinho e desta cidade ao nó de São Félix da A29, num traçado estreito, ora sem passeios, ora com passeios demasiado estreitos, e pavimento betuminoso muito degradado.

A estrada foi desclassificada entre Vila Nova de Gaia e Maceda, Ovar, e alguns troços foram suprimidos em 1995 devido à construção do IC1, um itinerário com perfil de autoestrada mas sem custos para o utilizador (SCUT), mais tarde rebaptizado de A29 e sujeita a pagamento de portagem em alguns troços a partir de 2010.

Face à introdução dessas portagens, na A29, parte do movimento regressou à a EN109 e a vias locais alternativas aos troços suprimidos.

No caso concreto de Gulpilhares, em Vila Nova de Gaia, a câmara municipal lançou mesmo uma via de 700 metros com o objectivo declarado de permitir que os automobilistas pudessem evitar um dos pórticos de portagem eletrónica entretanto instalados na A29.

"Por causa desse pórtico na A29, temos agora muito mais trânsito nas ruas locais”, lamenta a presidente da Junta de Arcozelo.

Mas, acrescenta Maria Adelina Pereira, “é vida, temos que ir arranjando soluções”.

Fonte. Lusa/Fim




segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Autárquicas 2021 - PSD mantém capital do distrito e maior número de câmaras em Aveiro

 

PSD mantém capital do distrito e maior número de câmaras em Aveiro



 O PSD manteve-se como o partido com mais câmaras no distrito de Aveiro e segurou a capital do distrito em coligação com CDS e PPM, continuando Ribau Esteves a presidir à Câmara de Aveiro.


Para a Câmara de Aveiro, pela coligação PSD/CDS/PPM foram eleitos, além de Ribau Esteves (PSD), Rogério Carlos (PSD), Ana Cláudia Oliveira (CDS), João Machado (PSD), Miguel Capão Filipe (CDS) e Teresa Grancho (PSD).

O PS, que já esteve no poder em Aveiro e que repetiu Manuel Oliveira de Sousa como cabeça de lista, mantém os três vereadores, acompanhando-o na vereação Joana Valente e Fernando Nogueira.

Em termos distritais o PS conquistou Espinho, mas perdeu Sever do Vouga e Castelo de Paiva para o PSD, sendo que aqueles dois partidos perderam também, cada um, uma câmara para movimentos independentes: em Ílhavo, Município que pertencia ao PSD, o novo presidente da Câmara é João Campolargo, eleito pelo movimento “Unir para Fazer”, enquanto na Mealhada é António Jorge Franco pelo movimento Mais e Melhor que retira a Câmara ao PS.

Em Águeda, um erro nos boletins de voto na União de Freguesias da Trofa, Lamas e Segadães faz adiar os resultados finais por duas semanas, sendo que os resultados provisórios apontam para a vitória da coligação Juntos por Águeda (PSD/MPT), reconduzindo o atual presidente da Câmara, Jorge Almeida, agora apoiado por aqueles dois partidos.

O PSD fica a governar as câmaras de Castelo de Paiva, Sever do Vouga, Murtosa, Estarreja, Vagos, Ovar, e Santa Maria da Feira, a que se somam mais duas coligado com o CDS e o PPM (Aveiro e Estarreja) e uma com o MPT (Águeda, sujeito a confirmação) enquanto o CDS, isolado, conserva as três câmaras que já detinha: Albergaria-a-Velha, Oliveira do Bairro e Vale de Cambra.

O PS passa a governar Espinho e renova a liderança das câmaras de Arouca e São João da Madeira, enquanto são de movimentos independentes as câmaras de Anadia, Mealhada e Ílhavo.


FONTE :Lusa / Fim







Autárquicas 2021 - PS conquista ao PSD a Câmara de Espinho



Vencedor  Câmara de Espinho Miguel Reis 


Miguel Reis é o novo presidente Câmara de Espinho








































Miguel Reis grato pela vitória em Espinho com maioria absoluta




 O candidato do PS à Câmara de Espinho, Miguel Reis, que venceu no domingo as eleições autárquicas com maioria absoluta, mostrou-se grato por retirar ao PSD a gestão desse concelho após três mandatos de Joaquim Pinto Moreira.


O arquiteto socialista assumirá assim a presidência do Executivo após a saída do social-democrata que, tendo cumprido 12 anos de liderança, apoiava agora a candidatura de Vicente Pinto, que foi sempre o seu vice-presidente em exercício.

Contactado pela Lusa, Miguel Reis confirmou o resultado entre as felicitações de terceiros e dizia apenas: 

“Vamos para a Câmara! 

Vamos para a Câmara!”.

Pouco depois, uma gravação online mostrava-o a festejar nos Paços do Concelho, onde declarava perante os apoiantes: 

“Podem contar comigo incondicionalmente, sempre ao vosso lado. 

Espinho vai voltar a ser a cidade que nunca devia ter deixado de ser. 

Obrigado a todos por esta oportunidade que me estão a dar.

 Irei retribuir com todo o trabalho e dedicação”.

Vicente Pinto, cabeça-de-lista do PSD, afirmou, por sua vez: 

“As minhas felicitações para os que venceram. 

As eleições são democráticas e quem ganha está de parabéns. 

Tudo o mais que posso dizer nesta altura é que foi uma honra servir Espinho durante 12 anos”.

Segundo os resultados provisórios do Ministério da Administração Interna, o PS obteve maioria absoluta ao eleger quatro elementos para o Executivo camarário daquele concelho do distrito de Aveiro, enquanto o PSD assegurou três vereadores.

Da lista do PS para esses lugares consta, por ordem da posição validada pelo tribunal, Miguel Reis, Álvaro Monteiro, Maria Manuel Cruz e ainda Leonor Fonseca, ex-vereadora do PSD que em 2017 concorreu como cabeça-de-lista independente pelo “Movimento pela Minha Gente”

Já da parte do PSD, os futuros vereadores deverão ser Vicente Pinto, João Passos e também Lurdes Ganicho, que assumiu a pasta das Obras Públicas nos mandatos sob gestão de Pinto Moreira.

O escrutínio provisório apurou a seguinte distribuição de votos entre os oito candidatos ao concelho:


 6.618 para o PS (o que representa 40,23% dos votantes),

 6.180 para o PSD (37,57%), 

796 para a CDU (4,84%), 607 

para o BE (3,69%), 407

 para o Chega (2,47%), 

368 para o PAN (2,24%),

 354 para o CDS-PP (2,15%) e 

265 para o Nós Cidadãos (1,61%). 

Votos em branco foram 545 e nulos 311 .

Num universo local de 29.730 eleitores, essa distribuição de boletins representa 16.451 votantes, o que reflete 44,67% de abstenção.

O PS ganhou igualmente a Assembleia Municipal, mantendo aí a maioria que já obtivera em 2017, e fica com presidência das freguesias de Silvalde e da união de Anta e Guetim. 

A freguesia de Espinho mantém-se no PSD e de Paramos permanece com o movimento independente que já a vinha gerindo.


FONTE : Lusa/fim