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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Gaia prevê assinar protocolo para estudar alterações à obra da IP na Linha do Norte



Gaia prevê assinar protocolo para estudar alterações à obra da IP na Linha do Norte



O presidente da Câmara de Gaia espera celebrar, até ao final do mês, um protocolo com a Infraestruturas de Portugal (IP) e o Ministério das Infraestruturas para estudar possíveis alterações à obra na Linha do Norte.



“O protocolo a celebrar entre o município, a IP e o senhor ministro das Infraestruturas deverá ser celebrado até ao final do mês e, nesse mesmo protocolo, ficará expresso o compromisso de se avaliar possíveis alterações à obra e executá-las”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião pública do executivo municipal.

Em causa está o projeto que a IP tem vindo a implementar ao longo do troço ferroviário da Linha do Norte entre Espinho (distrito de Aveiro) e Vila Nova de Gaia, o qual inclui a colocação de separações acústicas, reformulação de apeadeiros e construção de passagens pedonais superiores para substituir as atuais.

Esta obra já motivou queixas apresentadas por movimentos cívicos locais junto do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, bem como ao Ministério Público e ao Provedor da Justiça Europeu, com o argumento de mau uso de fundos comunitários.

O autarca referiu que o objetivo do protocolo é lançar um projeto de reinserção urbanística que permita perceber o que é e não é possível alterar, vinculando a essa solução as entidades envolvidas.

Contudo, alertou, eventuais alterações só poderão ser feitas no final das obras estarem concluídas.

Eduardo Vítor Rodrigues recordou que quando a IP teve a possibilidade de lançar a obra na Linha do Norte pegou no projeto que tinha há cerca de 10 anos sem reavaliar algumas opções porque o financiamento estava datado.

“Não houve tempo de se rever o projeto de há 10 anos”, sustentou.

Além da polémica relacionada com a construção de passagens superiores e de muros nas zonas da Granja e na Aguda, que tem sido alvo da contestação das populações locais, que já os apelidaram de “mamarracho”, “escarro arquitetónico” ou “muros de Berlim”, também está em causa a construção de uma passagem superior na Madalena, que poderá levar à demolição de um mirante do século XIX.

A demolição do mirante da Madalena, classificada pelo historiador de arte Francisco Queiroz como um "dos melhores exemplares no país" e "um exemplo paradigmático de uma tipologia de arquitetura específica de uma época", está prevista para este mês.

No entanto, o presidente da Câmara de Gaia entendeu que o mirante tem de ser preservado e, se não for naquele local, noutro.

“O mirante tem de ser preservado, não é possível naquele sítio tem de ser trasladado, tal como acontece com monumentos bem maiores”, frisou.

O autarca adiantou ainda estar disponível para ajudar financeiramente a Misericórdia, proprietária do mirante, a traslada-lo.

No Plano Diretor Municipal, o mirante ferroviário está catalogado como alvo de "proteção integral" de nível I, o mais alto em termos municipais, segundo a informação oficial disponível.


FONTE : Lusa/Fim

Fonte JN


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