quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Voz Cidadão - Assim vai a limpeza urbana em Espinho




Espinho 26 Janeiro 2020

Uma vez mais  a empresa responsável pela limpeza urbana  de Espinho “SUMA” utiliza no espaço urbano da cidade o método de tentarem fazer desaparecer as ervas pelo sistema de utilização de herbicidas, este método  proibido pelo Governo Português.

Hoje rua  35 do Hipermercado Continente.

E ainda colocam num poste no mesmo local  um letreiro de chamada de atenção que não se deve frequentar este local durante 24 horas.

Esta pulverização foi feita às  +/- 10h30 na via pública com pessoas a passarem no passeio mesmo ao lado do local pulverizado.

A pessoa que estava a proceder a tal pulverização proibida por Lei, estava protegida com fato e mascara.

Mas as pessoas que no momento passavam nada possuem de proteção tendo respirado  a aragem circundante , bem como as pessoas que possuem os carros estacionados, naturalmente  a menos de 24 h vão retirar de lá as viaturas.

Foi comunicado à PSP esta ocorrência, a qual ficou de verificar o sucedido.

Continuam os responsáveis pelo ambiente urbano da Cidade de Espinho  a deixar a Suma fazer o que lhes apetece.

E a Ribeira de Silvalde zona da feira Municipal muito lixo tem levado e ainda tem por levar com destino  “Mar” o qual virá ter às nossa praias.



O governo proíbe o uso de químicos em espaços públicos

Pesticidas e herbicidas deixam de poder ser utilizados, salvo exceções e com autorização da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

O Conselho de Ministros aprova hoje a proibição o uso de fitofármacos em espaços públicos, como pesticidas e herbicidas. É, aliás, um herbicida potencialmente cancerígeno, o glifosato, que está na origem da proposta, por ser muito utilizado para destruir ervas daninhas. A lei entra em vigor 90 dias após a promulgação e pune os infratores com coimas até 22 mil euros, no caso de serem pessoas coletivas, por exemplo, as autarquias.

O glifosato - um produto muito barato que substitui o controle mecânico, biológico, biotécnico ou cultural no controlo de pragas e plantas invasoras - tem sido objeto de análise na Comissão Europeia, tendo em vista a renovação, ou não, da sua utilização por mais nove anos. Isto depois de a Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro da Organização Mundial da Saúde ter declarado, em março de 2015, este produto químico como potencialmente cancerígeno para o ser humano.

O tema ainda está em análise e a decisão final ainda não foi votada pelos ministros da Agricultura da União Europeia, mas, em maio, o ministro português, Capoulas Santos, admitiu que Portugal iria continuar a abster-se porque os dados científicos não são conclusivos. Disse também que o governo estudava a proibição deste químico em espaços públicos e locais de lazer. Hoje, os ministros votam a proibição de todos os químicos e não apenas de aquele herbicida.

Passam a ser proibidos os fitofármacos em jardins, parques de campismo, hospitais e centros de saúde, lares de idosos e escolas, ficando de fora as escolas de formação em ciências agrárias.
As câmaras municipais são utilizadoras destes tipo de químicos, seja como pesticida, herbicida ou para combater parasitas das plantas.

Em 2014 venderam-se 1600 toneladas de glifosato no país, denunciou o Bloco de Esquerda, sublinhando que é um dos químicos mais usados na agricultura. No ano passado questionaram as responsáveis das 308 câmaras municipais, responderam 107 e apenas 18 não utilizavam glifosato. Ou seja, 83% dos que responderam admitiram utilizar o herbicida.




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