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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Espinho com mais 1ME em obras para modernizar rede de água e saneamento



Espinho com mais 1ME em obras para modernizar rede de água e saneamento



A Câmara de Espinho arranca no final do mês com um milhão de euros em obras para concluir a renovação da rede de água e saneamento, que visa instalar um controlo remoto que implica “consequentes ganhos” económicos e ambientais.

Em declarações à Lusa, o presidente desse município do distrito de Aveiro reconheceu hoje que a intervenção em causa representará mais incómodos no centro da cidade, por juntar-se às obras já em curso para requalificar a alameda libertada pelo enterramento da linha férrea e para melhorar a rede viária local, mas defendeu que este é um "passo essencial para a nova vida que se está a preparar para Espinho".

Recordando que a primeira fase da empreitada global para conclusão das redes de água e saneamento começou pelas freguesias de Anta, Guetim, Silvalde e Paramos, Joaquim Pinto Moreira propõe-se agora fazer o mesmo na zona norte da cidade, o que irá envolver três grandes operações: substituir as condutas de fibrocimento por tubos de polietileno, reparar os pavimentos que tenham sido rasgados no âmbito desse trabalho e implementar um sistema de telegestão abrangendo toda a rede.

Segundo o autarca social-democrata, esse mecanismo de controlo remoto das condutas tem a vantagem de garantir mais eficiência a toda a rede, permitindo "aferir perdas súbitas e inesperadas de água, e facilitando que a Câmara as repare de imediato" - com tudo o que isso implica de "consequentes ganhos" em termos económicos e ambientais.

Pinto Moreira realçou, contudo, que, mesmo introduzindo-se no sistema esse controlo remoto, a gestão das redes "continuará a ser totalmente municipal", o que considerou "uma clara vantagem face à prática adotada por outros municípios" do país, que entregam a concessão desse serviço a empresas externas.

"Como já comprovaram estudos recentes, quando a gestão destas redes é feita diretamente pelas câmaras municipais os preços nunca se revelam tão caros para os consumidores.

Estas obras vão permitir, portanto, que a gestão da rede passe a ser ainda mais eficiente e vantajosa para todos", defendeu o autarca.

Esse argumento aplica-se à água e também às taxas de recolha de resíduos:

"Por isso é que em Espinho se faz recolha seis vezes por semana, com pausa só ao domingo, enquanto noutros municípios, além de a água ser mais cara, o lixo só é recolhido duas vezes por semana, seja em zonas pouco povoadas ou naquelas com maior densidade demográfica".

Pinto Moreira justifica com essa realidade a circunstância de, no perímetro do seu concelho, os contentores de recolha também serem utilizados por habitantes dos municípios vizinhos.

"Nas localidades onde Espinho faz fronteira com outras autarquias, é frequente verem-se os habitantes dos concelhos ao lado a depositarem cá o seu lixo, por saberem que a recolha aqui se faz todos os dias e lá não", explicou o presidente do município contíguo aos de Santa Maria da Feira, Ovar e Vila Nova de Gaia.



FONTE : Lusa/Fim

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