Histórias, rivalidades e partilhas juntam 350 pessoas na estreia de coro metropolitan fazer as duas coisas – a trabalhar e a cantar”.
Num dia em que teve de levar consigo o filho de 10 anos, ainda o ensaio ia a meio e também ele já estava rendido.
“Perguntou-me ‘Achas que eles ainda aceitam mais gente? Será que posso entrar?’”, recorda a mãe.
O rapaz foi bem-vindo, dedicou ao projeto parte das férias, mostrou-se “sempre ‘super-entusiasmado’” e é agora um dos protagonistas do espetáculo, lendo a solo o diário de bordo sobre “o dia 67 de uma expedição em 2098”, em que se cruzam referências ao porto de Leixões com outras ao Monte de São Miguel-O-Anjo.
Rute já tinha integrado bandas de garagem, mas, mesmo sem experiência em canto coral, assegura que “qualquer pessoa pode participar no projeto, porque os diretores musicais são espetaculares, exímios mesmo, e conseguem cativar toda a gente”.
Declara que nada ficou ao acaso em toda a produção da AMP e que até o guarda-roupa tem por base razões históricas ou objetivos emocionais.
Os artistas de Azeméis e Feira, por exemplo, vão vestir-se em tons de rosa velho, próximo do ‘taupe’; os de Matosinhos e Maia irão trajar castanho.
Rute preferia a cor do mar, mas compreende a recusa:
“Explicaram-me que o azul é só para os músicos profissionais que acompanham o coro.
Eles são o mar que cria fertilidade; nós, de castanho, somos a terra, que gera fruto, que cria sons”.
FONTE : Lusa/Fim
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