sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Preço é o critério mais importante para as famílias nas compras deste regresso às aulas

 


Preço é o critério mais importante para as famílias nas compras deste regresso às aulas.




36% dos encarregados de educação tencionam que mais de metade do material escolar seja sustentável
86% compram material nas lojas físicas.




 Tecnologia é já comprada tanto em lojas físicas como online.

O material escolar essencial, artigos de vestuário/calçado e o material para realização de educação física estão no topo das prioridades
 
A compra do material escolar para o novo ano letivo é, provavelmente, dos momentos mais aguardados pelos estudantes que iniciam uma nova etapa no seu percurso escolar. 

Mas, se há quem comece a comprar o material necessário antes do início das aulas, a verdade é que há também quem o faça após o seu início.

 De acordo com o Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022, 63% dos portugueses optam por fazer as compras antes do ano iniciar, já os restantes 36% prefere fazê-lo após o começo das aulas, nomeadamente, os alunos universitários (75%), com a maior fatia a comprar o material ao longo do ano (45%).

 Quanto à lista do que tencionam comprar, o material escolar essencial (82%), os artigos de vestuário/calçado (70%) e o material para realização de educação física (59%) continuam a liderar as intenções de compra. Segue-se o material de apoio didático extra (46%), que regista uma das maiores descidas, de cerca de 18 p.p. face a 2021. 

A completar o Top 5, 37% dos encarregados de educação revelam que tencionam comprar tecnologia (37%) - ainda assim, menos do que nos últimos anos, quando foi necessário um maior investimento das famílias na compra de equipamento informático para o ensino à distância.

Analisando os resultados por grau de ensino, observa-se que os alunos do ensino básico são os que têm maior intenção de comprar material escolar novo (91%), assim como material para realização de educação física (72%). 

No secundário, há maior compra de equipamentos tecnológicos como calculadoras, tablets e periféricos informáticos. Já os alunos universitários são os que têm uma maior intenção de adquirir vestuário/calçado (85%).

 Para comprar o material escolar essencial, os portugueses preferem recorrer às lojas físicas (papelarias, grandes superfícies, etc.) (86%), assim como para comprar vestuário/calçado (84%) e material para educação física (83%). 

Já os equipamentos tecnológicos, são comprados pela maior fatia dos encarregados tanto em lojas físicas como online.

Este ano, mais encarregados tencionam também que mais de metade do material escolar seja reutilizado, feito de materiais ecológicos, recicláveis e sustentável - 36%, mais 24 p.p. face ao ano anterior.  

É entre os que têm educandos a seu cargo a estudar no ensino superior (45%) e no secundário (44%) que verificamos uma maior consciencialização ambiental. Esta é também maior nas áreas metropolitanas do Porto (48%) e de Lisboa (45%) e menos na Região Centro (15%).

 Quando questionados sobre o critério que consideram mais importante na hora de escolher o material escolar, os portugueses inquiridos consideram que é o preço (68%) – sobretudo os encarregados de educação com educandos a frequentar o 3.º Ciclo (27%), ensino superior (25%) e secundário (22%) -, a qualidade (62%) – principalmente os do secundário (26%) e pré-escolar (25%) - e a adequação à lista fornecida pela escola (61%) –  para os encarregados de educação com filhos a frequentar o pré-escolar (47%).

 No que concerne ao tipo de ensino, os dados revelam que há mais alunos que frequentam o ensino público com mais atenção ao preço (23%), e mais entre os do privado a valorizar a qualidade (26%).







































Metodologia

 

O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve como target indivíduos de ambos os géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal Continental, que tenham dependentes em idade escolar. 

O estudo foi conduzido através de entrevistas telefónicas assistidas por Computador (CATI). 

No total foram feitos 1262 contactos para realizar 504 entrevistas representativas do universo em estudo. 

O erro máximo associado é de + 4.4 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas com a duração máxima de 12 minutos.

 Foram realizados contactos representativos da população e estratificados por Distrito; Género e Idade para encontrar o target do estudo. 

As entrevistas foram conduzidas por uma equipa de entrevistadores Nielsen, que receberam treino específico para o presente estudo. 

O trabalho de campo decorreu entre 11 a 25 de agosto 2021.

A maioria dos inquiridos pelo Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 (68%) tem apenas um estudante a seu cargo, 28% tem dois e 4% tem três ou mais. 88% dos inquiridos indicam que os seus dependentes frequentam o ensino público, com os restantes a referir o ensino privado. 

A grande maioria (76%) tem a seu cargo estudantes do ensino básico – 31% no 1º ciclo; 26% no 2º ciclo e 24% no 3º ciclo. 20% têm estudantes a seu cargo a frequentar o ensino secundário, 8% o ensino pré-escolar e 9% estudantes universitários.

 

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