domingo, 21 de dezembro de 2008

Rebaixamento da Linha Férrea




Fotos Direitos Reservados




Rebaixamento da Linha Férrea


Já vai longe o tempo em que alguém assumia, em 7 de Julho de 94, com grande lucidez: 


"Garantida agora a defesa da praia, afigura-se-nos que não se devia perder a oportunidade de investir definitivamente no traçado actual mas em túnel, para urbanizar a superfície, limitar os ruídos e, simultaneamente, criar um novo espaço de teor turístico de grande valia para a cidade."

Mas a CP preferia a quadruplicação da linha, hipótese que a autarquia rejeitava liminarmente. 

E a "DE" de 26 de Setembro de 96 noticiava que a ministra do Ambiente, Elisa Ferreira, se mostrara sensível aos argumentos que José Mota levara a uma reunião, reprovando o projecto da CP. 

Na circunstância o presidente da Câmara insistia que a construção de um túnel era tecnicamente viável, como o comprovavam os pareceres que a autarquia pedira:

 "A desautorização pública da ministra às pretensões da CP é a prova de que estamos certos. Estamos à espera que o presidente do conselho de administração peça a demissão e, se tal for necessário, até faremos uma romagem à sede daquela empresa".

Posteriormente, em 2 de Janeiro de 97, na rubrica "1966 em revista", a "DE" admitia: 

"Construir um túnel, ficando o problema do trânsito resolvido de uma forma parcial, seria uma oportunidade excelente para desenvolver o turismo local, carenciado que está de um empurrão definitivo para que seja, verdadeiramente, considerado como tal."

Todavia, só em 13 de Agosto de 98 a situação se clarificava, como referiu José Mota:

 "Com a visita de João Cravinho, vimos pela primeira vez um ministro admitir o enterramento da linha.

 Ele teve a preocupação de dizer que estavam a estudar o assunto e que até Janeiro de 99 seria tomada uma decisão. Para mim, a declaração  do ministro significa apenas que vai haver enterramento da linha, com maior ou menor dificuldade."

Como consequência, em 13 de Maio de 99 a "DE" sublinhava que "o sonho, em que até há pouco tempo poucos acreditavam que se pudesse vir a concretizar, vai ser uma realidade, e o protocolo assinado no passado sábado por José Mota e por Manuel Frasquilho, responsável máximo pela Refer, é o primeiro passo dado nesse sentido".

Pouco tempo depois, em 26 de Agosto de 99, o primeiro-ministro, António Guterres, anunciou que "a cidade deixará de estar dividida por uma linha-férrea, com a concretizarão de um velho sonho - o enterramento da Linha do Norte".

Embora se fizessem ouvir algumas vozes dos habituais "velhos do Restelo", os cidadãos mais lúcidos e responsáveis não tinham dúvidas sobre o alcance da obra. 

Assim aconteceu com o presidente da Solverde, Manuel Violas, que em 13 de Dezembro de 2001 afirmava que "o enterramento da linha será, de facto, um salto qualitativo que Espinho vai ter e que se deve muito à pessoa que neste momento ocupa o lugar da presidência da autarquia".

A generalidade da comunicação social reconhecia também o mérito da realização. 

Por exemplo, em 26 de Julho de 2001, a jornalista Sandra Soares escrevia na "DE" que "todos os intervenientes directos nesta obra, assim como a população em geral, são unânimes em considerar que Espinho vai mudar radicalmente e uma das principais razões desta mudança é a grande alameda que vai surgir à superfície dos 1.100 metros de túnel compreendidos entre as ruas 11 e 43".

Também em meados de 2001 foi publicado o anúncio do concurso público internacional para o rebaixamento da linha, obra que viria a desenvolver-se até 2008, altura em que, a partir de 4 de Maio, os comboios deixaram de circular à superfície em Espinho.











  Equipamento e arranjos exteriores da plataforma á superfície melhorarão qualidade de vida na cidade


Na sequência das obras de rebaixamento da via-férrea da linha do Norte, no tramo que atravessa a cidade, a Câmara promoveu um concurso público, com a colaboração da Ordem dos Arquitectos Portugueses, com vista à elaboração do projecto de equipamentos e de arranjos exteriores da plataforma à superfície sobre o respectivo túnel.

Foram estabelecidos os seguintes princípios orientadores: conferir uma coesão entre a malha existente, os edifícios e os cenários envolventes e a plataforma; melhorar a qualidade de vida e a imagem da cidade; tratar o espaço público, incluindo pavimentos, mobiliário urbano e elementos vegetais e arbóreos; levar a cidade a desfrutar de novos espaços públicos; tornar a cidade acessível, favorecer a actividade pedonal; dar resposta a novas actividades em espaços urbanos abertos, desde eventos colectivos ao turismo cultural.

0 concurso foi ganho pelo arquitecto Rui Lacerda.











Tratou-sede uma batalha extremamente difícil, que obrigou a um sem número de guerras, por vezes extremamente desgastantes, quer com os diversos conselhos de administrarão da Refer quer com os sucessivos governos.

Mas... aconteceu obra! 

E o balanço das vantagens que dela advêm para Espinho, ainda que inegáveis, só poderá ser feito, em toda a sua extensão, daqui a alguns anos. 

Não cabe aqui, pois e por isso, falar-se dos que tentaram

fazer descarrilar o empreendimento, nem dos que por ele se bateram de onda dementa. 

Tudo isso ficará para o julgamento da História!

Por último, depois desta primeira e decisiva fase, vai agora começar a segunda parte - a da requalificação à superfície - que fará com que todo aquele espaço passe a constituir um motivo de orgulho para todos os espinhenses e um motivo de admiração para todos os visitantes...










Fotos Direitos Reservados




segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Feira de Espinho

Feira de Espinho
O primeiro feriado do mês de Dezembro coincide este ano com a conhecida Feira de Espinho.·Logo pela manhã já havia quem procurasses os presentes de Natal entre as pechinchas da feira.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cinanima 2008



image




Cinema de animação africano em destaque no Cinanima 2008


Destaque deste ano do festival de cinema de animação de Espinho vai para a retrospectiva do cinema africano, qualificada como uma "novidade europeia".


O Cinanima 2008 – Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho inicia esta terça-feira as sessões competitivas da sua 32º edição. Aberto ao público desde segunda-feira, o festival , que termina domingo, não se esqueceu do centenário da arte dos desenhos animados no ecrã assinalado este ano.

Como é habitual, o Cinanima decorrerá durante seis dias e contará com uma secção competitiva e uma secção não competitiva.

Carla Relvas, responsável do gabinete de imprensa, salienta as inovações na área não competitiva em relação ao ano passado. 

“Este é um espaço que temos para convidar artistas e lançar novos projectos”, diz. 

O destaque, este ano, vai para a retrospectiva do cinema africano, qualificada como uma “novidade europeia”.

A atenção à história desta arte será também uma das apostas do mais importante festival de animação português, que decorrerá entre o Centro Multimeios de Espinho e o casino da cidade. 

Prova disso é a homenagem a um dos mais conceituados estúdios de animação americana, a UPA – United Productions of América.

A sessão não competitiva do festival inclui ainda uma homenagem ao realizador belga Rauol Servais e exposições cinematográficas dos convidados Jimmy Murakami, nome histórico na animação, e de Pritt Parn.


Sessões gratuitas para escolas


As escolas interessadas têm a oportunidade de assistir a sessões gratuitas de filmes de animação, destinadas e seleccionadas em específico aos alunos do 1º ou 2º e 3º ciclos, no Casino.

A mesa de júri da secção competitiva, presidida por João Graça Borges, é composta por três elementos (ao contrário dos habituais cinco) com obras e historial que justifiquem homenagens em Espinho.


FONTE    JPN 

 Pedro Rios

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Novo túnel em Espinho

Novo túnel em Espinho

Entram hoje em funcionamento a nova estação de comboios de Espinho e o túnel ferroviário

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Espinho "cai aos bocados" na área de turismo


Espinho "cai aos bocados" na área de turismo


Como se pode verificar, mesmo nas traseiras do Casino Solverde e em frente ao Aparthotel da mesma empresa, a vergonha urbanística mora ali.


Casas abandonadas, à espera de demolição, uma verdadeira vergonha para os olhares públicos de quem visita a terra nesta época do ano.

Telhados  esventrados, janelas e vidros partidos, remendados, prédios devolutos à espera do camartelo.

Mas não se pense que o caso é virgem nesta zona. 

O prédio do antigo e carismático "O Nosso Café" e mais três ou quatro outros edifícios, todos eles muito centrais, na grande via onde antes passavam os comboios que entretanto passaram para o subsolo, estão todos à espera do grande dia. 

Só que esse dia, lamentavelmente, tarda a chegar e Espinho!


sexta-feira, 18 de julho de 2008

... Obras de construção do túnel ferroviário, que terminaram recentemente

 Transeuntes sem direitos!


O litoral espinhense anda todo em reboliço derivado às obras de construção do túnel ferroviário, que terminaram recentemente. 

Falta agora urbanizar e arborizar todo o vasto perímetro à superfície que está agora vedado.

Entretanto, uma obra complexa como a que se desenvolveu não desculpa o virar costas a problemas estruturais nas restantes ruas e avenidas, destacando-se a falta de passadeiras para garantir aos transeuntes alguma segurança.

Saliente-se que nesta quadra de veraneio, Espinho duplica de população, fenómeno que acontece em toda o litoral. 

O trânsito continua caótico nessa faixa e o policiamento de presença também não é visto por lá.  

Os vendedores-ambulantes, enxameiam a avenida marginal. 

Na Avenida 8, onde agora, temporariamente, circulam automóveis, o que se torna num novo perigo para os transeuntes, já que junto ao Hotel Mar Azul, com esplanadas de restauranção e uma viela para circular, ou passam peões ou carros. 

Em simultâneo é que não há hipóteses e ninguém constata a anomalia.  

Por sua vez, comer numa esplanada junto à viela onde transitam e levantam poeira automóveis, merece reparo junto da ASAE. E a culpa vai direitinha para quem autorizou a circulação, num espaço que antes era pedonal!




quinta-feira, 17 de julho de 2008

Inag lança concurso para obras de defesa costeira




O Instituto da Água  lançou o concurso público para a empreitada de reabilitação dos esporões Norte e Sul de Espinho. O preço base do concurso é de 3 milhões de euros e o prazo de execução é de nove meses a contar da data de adjudicação.

O presente contrato enquadra-se no Quadro de referência Estratégico Nacional (QREN).

A empreitada inclui a reabilitação dos esporões Norte e Sul de Espinho, dos dois pequenos esporões de guiamento da foz do rio Largo, situado mediatamente a Norte da cidade de Espinho, e do pequeno esporão, localizado entre os esporões Norte e Sul de Espinho.

Terão de ser reabilitadas e repostas as várias camadas que constituem a estrutura das obras de defesa costeira em causa, bem como a colocação de tetrápodos de 30 toneladas nas cabeças de rotação dos esporões e a colocação de betão no coroamento destes.

 Será escolhida a proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta a garantia de boa execução (70 por cento) e as condições mais vantajosas de preço (30 por cento).

sábado, 12 de julho de 2008

Enterramento Linha Férrea



 Estação derrubada, enterramento da linha férrea em velocidade cruzeiro



O enterramento da linha férrea em Espinho está num ponto sem retorno.




 Após as dificuldades técnicas que atrasaram o ritmo da obra, tudo parece encarreirado para a conclusão da intervenção já no próximo ano.

Com a chegada da tuneladora alemã à obra, os problemas geológicos foram resolvidos e um novo período na vida da linha férrea foi iniciado.

 As obras sucedem-se pela noite dentro, num claro sinal de recuperação do tempo perdido.

A demolição da estação de comboios na última segunda-feira foi um marco simbólico para a cidade, que ainda aguenta com as dificuldades do enterramento.

 As constantes mudanças dos acessos às plataformas, as alterações quase semanais da direcção do trânsito e a abertura da estação provisória continuam a ser um fardo para os espinhenses.

O fecho do campo de futebol do clube do Rio Largo e a preparação da demolição do pontão vão ser os passos seguintes que o enterramento vai tomar.

O JPN recupera a reportagem televisiva “Espinho encalhado com a ‘obra do século’”, realizada anteriormente à chegada da máquina alemã, em que se retratam as implicações negativas da obra para a cidade, que, apesar de tudo, augura um efeito positivo para o concelho.

 
Pedro Rios

FONTE :  JPN

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Alteraçoes na zona da beira-mar







Depois de vários adiamentos, linha deve estar enterrada em Junho




Obra de rebaixamento da via-férrea no atravessamento da cidade de Espinho continua a dividir opiniões.



Arrancou em 2004 e tinha-se previsto que terminaria 2007, mas desacordos entre o empreiteiro responsável e a REFER levaram ao adiamento da data de conclusão para Junho de 2008.

 Desde o início que a obra de rebaixamento da via-férrea no atravessamento de Espinho esteve envolta em controvérsia e, a quatro meses de chegar ao prazo limite de conclusão, o panorama não mudou muito.

Ainda que tenha sido uma empreitada reclamada há décadas e os seus benefícios sejam amplamente proclamados pela Câmara de Espinho e pela REFER, nomeadamente ao nível da requalificação do meio urbano, do aumento da qualidade visual da paisagem associada e da redução do ruído com origem na circulação ferroviária, a verdade é que uma obra de tão elevada envergadura (o seu custo total é de 60 milhões de euros) implica inconvenientes que nem todos os espinhenses estão dispostos a aguentar.

Trata-se de uma obra de grande impacto que assenta na construção de um túnel de quase 1000 metros por onde passarão a circular comboios. 

O espaço da superfície será dedicado à implantação de duas praças destinadas ao lazer. 

A mais importante é a que vai ficar a Norte da estação e que se vai estender até junto do casino da cidade.

Segundo Rolando Sousa, vice-presidente da Câmara de Espinho, este espaço “é muito importante, pois corta a barreira que existia entre as pessoas que viviam junto ao mar e aquelas que viviam junto à linha”. 

A obra passa ainda pela criação de novos espaços de estacionamento e zonas verdes.

“Velocidade de cruzeiro”

“Esta empreitada, que está em curso já há alguns anos, está hoje em velocidade de cruzeiro e prevê-se que no final do mês de Maio, o comboio possa circular dentro do túnel. 

Naturalmente que ainda há mais obras a fazer”, esclarece Rolando Sousa.

Apesar das garantias, a alteração do prazo para a conclusão da obra foi algo que sempre intrigou os espinenhenses.

 O autarca justifica o atraso: 

“Foi o resultado de uma discussão bastante prolongada entre o empreiteiro e o dono da obra, que é a REFER, relativamente à dureza do maciço xistoso que existia no local”.

De acordo com Rolando Sousa, “foi necessária uma paragem da obra para se estudar a situação e tentar um consenso entre o empreiteiro e a REFER, o que aconteceu mais tarde”.

Questionado se se verificaram implicações em termos de custos financeiros por causa desse mesmo atraso, o político afirmou que “provavelmente houve um aumento substancial de custos para a REFER, mas para a Câmara de Espinho não. 

A verba continuou nos 20 milhões [um terço da totalidade], aspecto que decorria do protocolo”.



Obra contestada


O enterramento da linha motivou já várias manifestações por parte de agentes económicos e sociais da cidade, nomeadamente comerciantes e habitantes da Marinha de Silvalde. 

Os moradores temiam que o seu bairro se tornasse um gueto, devido à construção de um muro entre as partes norte e sul da cidade.

Para Rolando Sousa, “sempre que há as obras, há contestações”, mas defende que não cabe à autarquia “fazer qualquer tipo de cedências, pois a obra em si não é da câmara, mas sim da REFER. 

A autarquia procura, sim, conciliar os interesses da REFER com os dos habitantes”.

Rolando Sousa concordou ainda com as declarações do presidente da Câmara de Espinho, José Mota, segundo o qual o rebaixamento da via-férrea no atravessamento da cidade “é vital“, pelo que os seus inconvenientes são um mal necessário com vista a um bem maior.

FONTE : JPN  

 Filipa Castro Reis 





sexta-feira, 4 de julho de 2008

Abate arvores a feira causa indignacao























Abate de árvores junto à feira causa indignação  




A Câmara de Espinho mandou abater cerca de 30 árvores existentes junto ao mercado do peixe, no espaço da feira semanal, com o objectivo de preparar o terreno para a obra de requalificação.



O corte surpreendeu não só moradores, mas também o presidente da Junta de Espinho, Rui Torres, que diz estar "indignado", bem como alguns partidos da Oposição, como a CDU, que acusa já a autarquia de estar a cometer um "crime ambiental".

"Estamos e sempre estivemos a favor da requalificação e até de uma reordenação do espaço da feira, mas nunca poderíamos concordar com o abate puro e simples de árvores saudáveis que fazem parte da vida de Espinho há pelo menos 50 anos", explicou Alexandre Silva, deputado municipal da CDU. 

"Isto é um verdadeiro crime ambiental", criticou.

O vereador do Ambiente, Manuel Rocha, explicou, ao JN, que as árvores abatidas (choupos), nunca foram as ideais para aquele espaço. 

"Foram ali plantadas há 30 ou 40 anos, até por que não duram muito mais do que isso, numa altura em que eram baratas. 

São relativamente frágeis, tanto que há algum tempo duas ou três caíram num temporal em cima de automóveis estacionados. 

Mais: são árvores que largam uma espécie de algodão ao qual muitas pessoas são alérgicas", explicou.

Apesar do abate, diz Manuel Rocha o espaço voltará a ter árvores. 

"Estamos a tratar o terreno para receber novo piso e vamos deixar espaços para as novas árvores, de folha caduca, que irão ser plantadas em Outubro"


Natacha Palma 

FONTE JN 



sábado, 14 de junho de 2008

Noticias Túnel Ferroviario de Espinho

 

Espinho: comboio deixa de divir a cidade
Portugal Diário - Lisboa,Portugal
A partir de domingo, Alfa Pendular viaja através de túnel ferroviário Este sábado, às 23h, irá passar o último comboio pela linha que divide Espinho em duas ...
Veja todos os artigos sobre este tópico

 

Túnel ferroviário de Espinho: População com grandes expectativas ...
SIC - Lisboa,Portugal
Porto, 03 de Mai (Lusa) - Os moradores da cidade de Espinho, que há alguns anos convivem com as obras de enterramento da via férrea e com a falta de ...
Veja todos os artigos sobre este tópico

 

Túnel ferroviário de Espinho: Último comboio que "divide" a cidade ...
SIC - Lisboa,Portugal
Porto, 03 de Maio (Lusa) - Hoje, pelas 23H00, vai passar o último comboio pela antiga linha que divide a cidade de Espinho em duas partes, uma à beira-mar e ...
Veja todos os artigos sobre este tópico

 

Espinho/via férrea: Trabalhos finais obrigam sábado a transbordos ...
RTP - Lisboa,Portugal
Porto, 02 Mai (Lusa) - Os trabalhos finais de construção da nova travessia ferroviária de Espinho vão implicar o transbordo dos passageiros para autocarros ...
Veja todos os artigos sobre este tópico

terça-feira, 10 de junho de 2008

Exposição - Rebaixamento da via-férrea



Exposição

 No âmbito do concurso publico, no âmbito da unia europeia, para a elabora ao do projecto de equipamentos e arranjos exteriores da rata-forma

A  superfície, na sequência do  rebaixamento da via-férrea.

No atravessamento da cidade de espinho, realizar-se-a entre 

Os próximos dias 6 a 19 de Junho, a exposição com os paneis dos 15 concorrentes.

 Esta exposição, composta por 15 grupos de 3 painéis apresentados a concurso, poderá ser vista por todos .

Os interessados no fornecer do Centro Multimeios de Espinho. 





 

sábado, 7 de junho de 2008

Pontão quase abaixo !











Pontão quase abaixo  !



Com uma extremidade já amputada



Decorre a demolição do viaduto sobre o anterior traçado da linha-férrea à superfície e que articulava o trânsito entre a entrada norte do concelho e a zona poente, nomeadamente a da beira-mar, do casino e da hotelaria/restauração.

Um processo faseado dadas a complexidade  da obra de demolição, acrescida de questões técnicas e, sobretudo, de segurança.

Já é visível a amputação de uma extremidade, prevendo-se que para muito breve o pontão apenas perdurará na memória histórica de Espinho, ali juntinho a Gaia…

Enquanto não se concretiza o projecto de requalificação da área libertada à superfície do enterramento da linha-férrea, proporcionando novas alternativas de mobilidade automóvel e pedonal na área nortenha do perímetro central urbano afecto à obra que recentemente atingiu a sua primeira fase com a circulação dos comboios em túnel, intensifica-se a anulação da estrutura do antigo troço (e das áreas envolventes) da Linha do Norte.


Fonte : Defesa de Espinho 

Lúcio Alberto 






sexta-feira, 30 de maio de 2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

segunda-feira, 26 de maio de 2008

sábado, 24 de maio de 2008

Forum de Arte e Cultura de Espinho concluído há um ano ainda nao tem futuro definido

 

gazeta de espinho

Pontão quase abaixo !

gazeta de espinho



Pontão quase abaixo !


Decorre a demolição do viaduto sobre o anterior traçado da linha-férrea à superfície e que articulava o trânsito entre a entrada norte do concelho e a zona poente, nomeadamente a da beira-mar, do casino e da hotelaria/restauração.

Um processo faseado dadas a complexidade da obra de demolição, acrescida de questões técnicas e, sobretudo, de segurança.

Já é visível a amputação de uma extremidade, prevendo-se que para muito breve o pontão apenas perdurará na memória histórica de Espinho, ali juntinho a Gaia…

Enquanto não se concretiza o projecto de requalificação da área libertada à superfície do enterramento da linha-férrea, proporcionando novas alternativas de mobilidade automóvel e pedonal na área nortenha do perímetro central urbano afecto à obra que recentemente atingiu a sua primeira fase com a circulação dos comboios em túnel, intensifica-se a anulação da estrutura do antigo troço (e das áreas envolventes) da Linha do Norte.

FONTE : Defesa de Espinho / Lúcio Alberto







quinta-feira, 22 de maio de 2008

Espinho: Comboio já não atravessa a cidade

 

Comboio já não atravessa a cidade



Obra iniciou-se em 2004 e abriu no passado domingo



Autarquia e população mostram satisfação pelo projecto, iniciado em 2004, no valor total de 60 milhões de euros.

Inaugurada na madrugada do passado domingo, a nova travessia ferroviária da cidade de Espinho não teve direito a uma cerimónia de abertura oficial, mas foi alvo de grande aceitação por parte dos moradores. 

A requalificação da superfície será a última fase desta obra de 60 milhões de euros.
 
"De consciência tranquila" e "muito satisfeito" pela primeira parte da empreitada, iniciada em 2004, ter chegado ao fim, Rolando Sousa, vice-presidente da câmara de Espinho disse ao Gazeta de Espinho  que a obra vai dar uma qualidade à cidade que "muitas pessoas nem imaginavam".

Na primeira fase da obra, os comboios passaram a transitar no centro da cidade através de um túnel, levando ao desaparecimento "da barreira que existia entre a parte poente junto ao mar e a parte nascente" de Espinho.

 Na segunda fase "vai ser necessário desafectar toda a linha que existia anteriormente, requalificar não só essa zona, como também a zona da plataforma túnel".
 

Reacções dos moradores

Na generalidade, as reacções dos moradores ao enterramento da linha foi positiva, ainda que revelem alguma apreensão relativamente às obras que vão ter lugar à superfície. 

A, Filomena Baptista, de 50 anos, disse "estar agradada" com o túnel ferroviário, no entanto, está "na expectativa de ver como fica o exterior". 

"Principalmente, quero ver o que é que eles vão fazer com aqueles tubos que estão à vista e que não são nada bonitos".
 
Manuel de Sousa, de 54 anos, foi peremptório ao afirmar que a estação "está muitíssimo boa" e que, "mais do que corresponder às expectativas, até as ultrapassou".
 
A requalificação urbana ficou a cargo do arquitecto Rui Lacerda que, anteriormente, tinha feito parte do júri responsável por seleccionar o grupo que se iria dedicar à empreitada de reestruturar a superfície.
 
Os trabalhos ainda não foram adjudicados, mas implicam a construção de um espaço de lazer, com bares, jogos de água e um posto de turismo, podendo mesmo levar a algumas demolições, como a do estádio de Espinho. 

Está previsto um parque de estacionamento subterrâneo com 500 lugares, a construir "junto ao casino".


Obra "não é igual para todos"


Quanto às reacções dos moradores e turistas à obra encetada pela REFER (Rede Ferroviária Nacional), Rolando Sousa afirmou que as opiniões que têm chegado à câmara "são amplamente favoráveis", acrescentando mesmo que, no seu ponto de vista pessoal, "a estação de Espinho e a plataforma de acesso aos comboios em Espinho é, efectivamente, uma obra que ficaria bem em qualquer país da Europa".
 
Apesar desta posição, o vice-presidente da Câmara de Espinho ressalvouressalvou "que haverá sempre algumas pessoas que não gostarão desta construção porque ela também não é igual para todos". 

"Mas esta foi a obra possível", rematou








quinta-feira, 8 de maio de 2008

ReCaFe - Nova Estação Espinho




Requalificação da área livre de comboios só daqui a dois anos




Nova estação ferroviária trouxe mais movimento para a zona envolvente, o que agrada a comerciante


Um ano e meio ou mesmo dois anos é quanto segundo o presidente da Câmara de Espinho. 
José Mota. 

Se terá de esperar para verá área à superfície liberta pelo rebaixamento da obra-ferra a completamente requalificada e transtornada na alameda vocacionada para o lazer', há muito prometida. 

Ontem, primeiro dia 'a sério ‘  da passagem do comboio pelo túnel construído, a nova estação era chamariz Ainda por ama, era dia de feira semanal, logo de maior fluxo de passageiros.

 A estação continua a merecer aplausos.

Mas para os comerciantes as obras simbolizam prejuízos de quatro anos, se bem que haja já quem pense em in vestir.

Para já segundo o autarca. 

Decorre ainda o processo de negociação como arquitecto Rui Lacerda. 

O vencedor do concurso de ideias, que irá depois realizar o projecto propriamente dita. 

Quando pronto, proceder-se-á ao lançamento do concurso para execução da obra. Obra esta que, se tudo conserve deverá estar então pronta em finais de 2009 ou em meados de 2010.

Entretanto. e apesar de essa mesma área à superfina e por onde agora já não passam comboios desde que anteontem o túnel ferroviário entrou em funcionamento. 

Ainda estar transformada num estaleiro de obras, o certo é que já se notam grandes mudanças na zona envolvente da  nove estações situada entre as ruas 25 e 27.

É notório o aumento de movimento de pessoas numa zona onde antes; apesar de localizada em pleno centro da cidade. Reinava uma calma muito maior. 

Os comerciantes ali estabelecidos são testemunhas disso mesmo e não hesitam em mostrar-se crentes que, depois de quatro anos de verdadeira tortura para o negócio devido às obras, aproximam-se tempos de bonança.

'Por causa das obras, fui obrigado a fechar três das quatro lojas que tinha aqui na Avenida S e abrir uma outra perto da igreja para não desmoronado a despedir os meus funcionários. 

Quando o cenário mudar e toda esta zona estiver requalificada. 

Então penso em reabriras lojas". 

Explicou Joaquim Terneira, comerciante.

"Uma coisa é certa coma nova estação situada mesmo aqui defronte, apesar de ainda só ter passado um dia desde a abertura, notou-sesgo um aumento de movimento e julgo que isso acabará por ser benéfico para nós porque a loja passará a ser vista por muito mais gente', disse.

Já, António Temera responsável por um restaurante mesmo ao lado da nova estação, não vai esperar pela conclusão da obra de requalificação para dois anos.







terça-feira, 6 de maio de 2008

Comboio deixa de dividir a cidade Espinho






Fotos Direitos Reservados


Comboio deixa de dividir a cidade Espinho



Às 23h passa o último comboio. 


A partir de domingo, Alfa Pendular viaja através de túnel ferroviário

Este sábado, às 23h, irá passar o último comboio pela linha que divide Espinho em duas partes. 

No domingo, às 6h55, é inaugurado o novo túnel ferroviário de 954 metros com a passagem do Alfa Pendular, que liga Braga a Lisboa. 

A obra começou em 2004 e teve um custo total de 60 milhões de euros, escreve a agência Lusa.

O presidente da Câmara Municipal de Espinho divide com João Cravinho os louros da construção da nova travessia ferroviária. 

José Mota explica que se bateu por esta obra e que Cravinho, como ministro das Obras Públicas do primeiro governo de António Guterres, foi quem «tomou a decisão política», dando luz verde para a realização de uma empreitada que o autarca considera «muito complicada».

A luta de José Mota pelo enterramento da linha ferroviária começou «em 1995/1996». 

Mota recorda que foram precisas «diversas reuniões» até convencer João Cravinho, mas vencidas as dúvidas ministeriais, ficou acordado que o Governo pagaria 40 milhões e a Câmara de Espinho 20 milhões, retirando-se deste montante cinco milhões para a futura requalificação urbana do canal ferroviário.

No entanto, o autarca não esquece aqueles que foram um travão ao avanço da obra.

 «Quem complicou mais isto foi um senhor chamado Valente Oliveira. 

Nunca me recebeu, nem respondeu às cartas que lhe enviei», acusa o José Mota, referindo-se ao ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação de Cavaco Silva, em 2002 e 2003.

A Refer (Rede Ferroviária Nacional) vê esta obra como uma «grande mais-valia» para Espinho. 

A cidade «deixa deter um elemento constrangedor à superfície», realçou Susana Abrantes, da Direcção de Comunicação e Imagem da Refer.

O túnel abre caminho a uma operação de arranjo urbanístico de grande envergadura.

 A obra vai permitir uma requalificação do meio urbano, que aumenta a qualidade paisagística e diminui o ruído provocado pela circulação do comboio. 

No espaço libertado surgirá «uma zona essencialmente de lazer, com bares, um posto de turismo, jogos de água e outros equipamentos» que vai, no entanto, implicar algumas demolições, como a do estádio de Espinho.

José Mota não acredita que esta obra fique pronta até às eleições autárquicas de 2009, mas garante que isso não lhe tira o sonho.

«O que me interessa é que a obra seja bem feita», afirma. 

O autarca diz que a requalificação pode ser feita faseada-mente, mas nada está ainda definido.

De uma o autarca está certo: 

«Esta é uma obra minha, não tenho qualquer dúvida sobre isso».


Moradores estão expectantes


Os moradores, que há alguns anos convivem com as obras de enterramento da via-férrea e com a falta de segurança provocada pelos comboios, revelam grande expectativa pela inauguração da linha subterrânea.

«Vai ser uma maravilha em todos os aspectos, só vai trazer vantagens», afirmou Regina Fonseca, funcionária do Hotel Mar Azul, que aponta a segurança como um dos principais pontos positivos.

 «Muitas pessoas morreram atropeladas pelo comboio, enquanto faziam a travessia de um lado para o outro», disse.

 Apesar da expectativa, a funcionária do hotel, queixou-se do barulho das máquinas, que vai continuar devido às obras de requalificação da superfície, planeadas pela Câmara de Espinho.

Ao contrário de Regina, Carmindo Martins Moreira, proprietário de um café que há 70 anos funciona junto à linha de comboio, apresenta dúvidas quanto aos benefícios do túnel ferroviário.

 «Espinho era bonito com o comboio a passar, agora a linha subterrânea pode ser melhor ou não», afirmou.

De acordo com Carmindo Moreira, «os comerciantes vão sofrer mais alguns anos» devido às obras de requalificação urbana. 

Mas sublinhou que não está «descontente, nem zangado. 

Até acredito que a cidade fique bonita depois, mas isto pode demorar um, dois ou três anos».



Fonte Lusa