Impacto VII Encontro para Cuidadores
No nosso VII Encontro para Cuidadores com o tema “Envelhecimento ativo? Como promover?”, tivemos a presença de pessoas que vieram enriquecer oencontro com os seus ensinamentos e estratégias de promoção para envelhecermos mais saudavelmente
Iniciamos com o Educador Social Rubem Amorim onde nos transmitiu sempre com um sorriso, que as melhores competências dos bons cuidadores refletem-se com a fé, humildade e amor.
Salientou que dos 26 países da União Europeia, Portugal está em 16º lugar ao nível envelhecimento ativo. Reforçou a importância do cuidar dos cuidadores, da participação em intervenções não farmacológicas tais como, musicoterapia, arteterapia, tecnologias, reeducação psicomotora, terapias alternativas e o seu grande impacto.
De seguida, tivemos o privilégio de ouvirmos o testemunho de um casal Dr. António Faria e D. Carmen Moutinho com 89 e 90 anos que são frequentadores assíduos da Universidade Sénior de Espinho. Referiram que o contacto com outras pessoas e a possibilidade de manutenção das suas capacidades fizeram com que tivessem maior estabilidade emocional. Sensibilizaram para a importância desta experiência para a promoção de um envelhecimento ativo.
A Dra. Glória Rocha, sócia fundadora em 1997 da Universidade Sénior, presentemente com 192 alunos, começou a sua exposição referindo que temos sempre que associar o envelhecimento ativo à promoção da qualidade de vida. Esclareceu toda a dinâmica da Universidade, ao nível das atividades e responsáveis. Salientou que tem tido muito impacto na vida das pessoas, deixando muitas delas de tomar medicação. Tornaram-se pessoas mais felizes, ativas e interventivas. Concluiu a sua apresentação referindo que “envelhecer é um privilégio. A Universidade facilita a realização de sonhos e a criação de objetivos”.
Por último, tivemos o prazer da presença da Dra. Manuela Avelar, Chefe de Divisão de Ação Social Intergeracional e Saúde da Câmara Municipal de Espinho. Deu a conhecer toda a dinâmica desenvolvida pela Câmara junto dos seniores e como se acede a elas. Procuram ir ao encontro de todas as necessidades e interesses nomeadamente, participação em atividades seniores, atividades na biblioteca, informática, animação musical, celebração de festividades, viagens… Reforçou a importância de se criar em colaboração das respostas sociais concelhias, uma “comissão de idosos” no sentido de os empoderar a tomarem decisões relativamente a ações essenciais para o seu envelhecimento ativo. É fundamental a escuta para que se realizem atividades ajustadas às suas motivações.
Estiveram presentes cerca de 30 participantes dos quais 28 responderam ao questionário, sendo que os resultados obtidos revelam um grau geral de satisfação de 95%. Os resultados obtidos evidenciam a satisfação da plateia quanto ao exposto tendo todos os objetivos sido atingidos. Concluímos assim que este encontro incitou a reflexão e promoção de hábitos de vida saudáveis. É fundamental que ao longo da vida adotemos comportamentos e rotinas sadias pois só assim vamos conseguir envelhecer de forma saudável e ativa.
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