A força do povo fez o
sonho a voltar a andar
Aprovação do Orçamento Municipal feita a 27 de Fevereiro
desbloqueou o impasse da construção do novo estádio. Movimento de adeptos
fez-se ouvir nas ruas e nas redes sociais
foi conhecera corrente de apoio à edificação do recinto, que
nas últimas semanas "decorou" a cidade com cartazes e tarjas.
Presidente do clube espera que não haja mais "atrasos"
É normal que quem vá
a Espinho prestes dias não encontre o mar em condições para uns mergulhos. Mas
não foi só na praia que as águas estiveram agitadas nos últimos
dias. Aprovação do Orçamento Municipal,a 27 de Fevereiro, foi uma sessão que a PSP
foi chamada ao barulho para serenar alguns manifestantes, já que da validação
do documento, que tinha sido chumbado em Dezembro, dependia a construção de um
estádio municipal a ser usado pelo Sporting Clube de Espinho .Os dias que
antecederam a reunião não foram menos pacíficos e a cidade andou
"decorada" com cartazes e tarjas colocadas pelo Movimento Estádio Municipal de Espinho, corrente que também se
disseminou pelas redes sociais e que corou como apoio de ex-jogadores ou
dirigentes do clube. Foi no cada vez mais deteriorado Comendador Manuel
Oliveira Violas que O JOGO reuniu Vicente Pinto, vice-presidente da autarquia,
Bernardo Almeida, presidente do clube, e Paulo Sérgio e Rúben Oliveira' dois
dos impulsionadores do movimento. A passagem do recinto para 05 credores
obrigou os tigres afazer em de Fiães uma casa emprestada e ainda custa a quem
gosta do clube estar perto daquelas paredes. "Já não vinha cá desde que
saímos daqui. Nem pensava voltar mais", diz Benardo Almeida, que entretanto é interpelado por um
adepto que ali passa, "Isto até dá para chorar", atira o apoiante,
que segue caminho sem parar.
Mas a realidade futura deverá ser diferente, pois o sonho de
ter uma casa própria parece ter condições de voltar a andar. "Prevemos
iniciar a obra no final do ano e terminá-la em meados de 2021", explica
Vicente Pinto. Já não era sem tempo, na opinião de Bernardo Almeida.
"Passei a dormir mais descansado, mas ainda faltam muitas etapas. Esta
situação não é sustentável por muito mais tempo. Chega de derrapagens de datas
e do Espinho ser um motivo de arremesso politico. Está na hora de dar condições
para o clube voltara os escalões profissionais", frisa o dirigente. Paulo
Sérgio e Rúben Oliveira não esperava que o movimento tivesse tanta adesão. "Sentimos que havia muita
gente farta desta situação e que queria ter voz. Tivemos algum peso, mas não
tivemos a responsabilidade toda", atira Rúben Oliveira. "Foi uma
demonstração do nosso amor pelo clube", completa Paulo Sérgio. Até o
próprio poder politico reconhece que o calor do povo teve o seu contributo.
"Foi preciso sentir-se a força das pessoas para se dar a entender o que se
iria perder", afirma Vicente Pinto, embora a mudança deposição de alguns partidos
também tenha estado ligada a outros projectos, como a construção de um novo
quartel para os bombeiros voluntários. Espinho e um novo estádio é uma questão
com décadas e que já não é mera ilusão. A cidade voltou a acreditar num. sonho
que deverá tomar-se real daqui a dois anos.
"'Prevemos iniciar a obra no fim do ano e ta niná-la em
2021
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