Atrasos na requalificação de Espinho deixa moradores e comerciantes indignados
Os moradores e comerciantes da Alameda 8, em Espinho, estão indignados com os atrasos nas obras de requalificação. Falam em mau cheiro, prejuízo no comércio local e muitas falhas de água.
Intervenção não está parada. mas ainda espera acção de
empresas de gás, electricidade e comunicações, diz Câmara
Atraso na resposta das empresas do gás, electricidade e
comunicações tem comprometido as obras de requalificação na zona do
enterramento do canal ferroviário, a Alameda 8, em Espinho.
A Câmara garante que as obras não estão paradas, apesar das
dúvidas levantadas
por munícipes que vem parte da intervenção estagnada há já
vários dias.
"As obras não estão paradas", afirma, peremptória, a
vereadora Lurdes Ganicho, responsável pelas obras municipais.
Ao JN, a autarca confirma, no entanto, que na parte da
intervenção relativa à zona envolvente do parque de estacionamento subterrâneo tem
havido "um retino mais lento" devido a "várias
vicissitudes".
Lurdes Ganicho explica que há várias infraestruturas que
não estavam cadastradas e as entidades ligadas ao gás, electricidade e
comunicações têm demorado a dar uma resposta à necessidade de repor ou promover
a colocação dos respectivos serviços.
"As entidades envolvidas têm de fazer a sua parte e não tem sido
fácil, porque o empreiteiro não pode aturar com a velocidade desejada por causa
disso", afirmou.
É na zona da construção do parque subterrâneo que mais se nota a estagnação da obra.
A vereadora diz, ainda, que se trata de "um compasso de
espera" relacionado com a necessidade da seguradora proceder à avaliação
dos estragos provocados pelo mau tempo.
SEM Risco DE COLAPSO
Perante
as dúvidas sobre o alegado risco de colapso de dois edifícios que se encontram
junto à zona de obra, na Rua 23, Lurdes Ganicho afirma que "não há perigo
nenhum para os prédios".
"As infraestruturas que foram danificadas pelas enxurradas estão a começar a ser repos- tas", precisou.
Ainda de acordo com a
autarca, as obras "têm evoluído" e decorrem normalmente em locais
como as ruas 17, 23 e 6.
A próxima intervenção passará pela zona da rua 4.
"Estamos a intervir onde é possível".
A Câmara rejeita, ainda, que haja qualquer pagamento em
atraso à empresa responsável pela obra, como tem sido ouvido pela cidade.
"Pelo contrário, se não tivéssemos este compasso de
espera podíamos ter facturado mais e ter mais obra realizada", concluiu.
Trabalhos deverão estar concluídos até ao final do ano,
estima a Autarquia 12,4 milhões de euros
As designadas obras de requalificação do canal ferroviário
(Recafe) têm um custo de 12 milhões e 450 mil euros, preço estabelecido no
concurso público internacional.
Conclusão até ao final do ano
A empreitada, iniciada
em Novembro de 2017, deverá
Praças e áreas de lazer
A requalificada Alameda 8 vai contar
com novos edifícios, praças, recursos paisagísticos e infraestruturas de lazer
e comércio, entre as quais cafetaria e uma loja de turismo.
Salomão Rodrigues
FONTE : JN
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