terça-feira, 21 de janeiro de 2020

ReCafe - Atrasos na requalificação de Espinho deixa moradores e comerciantes indignados


Atrasos na requalificação de Espinho deixa moradores e comerciantes indignados


Os moradores e comerciantes da Alameda 8, em Espinho, estão indignados com os atrasos nas obras de requalificação. Falam em mau cheiro, prejuízo no comércio local e muitas falhas de água.








Intervenção não está parada. mas ainda espera acção de empresas de gás, electricidade e comunicações, diz Câmara

Atraso na resposta das empresas do gás, electricidade e comunicações tem comprometido as obras de requalificação na zona do enterramento do canal ferroviário, a Alameda 8, em Espinho.

A Câmara garante que as obras não estão paradas, apesar das dúvidas levantadas

por munícipes que vem parte da intervenção estagnada há já vários dias. 

"As obras não estão paradas", afirma, peremptória, a vereadora Lurdes Ganicho, responsável pelas obras municipais.

Ao JN, a autarca confirma, no entanto, que na parte da intervenção relativa à zona envolvente do parque de estacionamento subterrâneo tem havido "um retino mais lento" devido a "várias vicissitudes".

 Lurdes Ganicho explica que há várias infraestruturas que não estavam cadastradas e as entidades ligadas ao gás, electricidade e comunicações têm demorado a dar uma resposta à necessidade de repor ou promover a colocação dos respectivos serviços. 

"As entidades envolvidas  têm de fazer a sua parte e não tem sido fácil, porque o empreiteiro não pode aturar com a velocidade desejada por causa disso", afirmou.

É na zona da construção do parque subterrâneo que mais  se nota a estagnação da obra.

A vereadora diz, ainda, que se trata de "um compasso de espera" relacionado com a necessidade da seguradora proceder à avaliação dos estragos provocados pelo mau tempo.

SEM Risco DE COLAPSO  

Perante as dúvidas sobre o alegado risco de colapso de dois edifícios que se encontram junto à zona de obra, na Rua 23, Lurdes Ganicho afirma que "não há perigo nenhum para os prédios".

 "As infraestruturas que foram  danificadas pelas enxurradas  estão a começar a ser repos-  tas", precisou. 

Ainda de acordo com a autarca, as obras "têm evoluído" e decorrem normalmente em locais como as ruas 17, 23 e 6. 

A próxima intervenção passará pela zona da rua 4. 

"Estamos a intervir onde  é possível".
A Câmara rejeita, ainda, que haja qualquer pagamento em atraso à empresa responsável pela obra, como tem sido ouvido pela cidade.

"Pelo contrário, se não tivéssemos este compasso de espera podíamos ter facturado mais e ter mais obra realizada", concluiu.

Trabalhos deverão estar concluídos até ao final do ano, estima a Autarquia 12,4 milhões de euros

As designadas obras de requalificação do canal ferroviário (Recafe) têm um custo de 12 milhões e 450 mil euros, preço estabelecido no concurso público internacional.


 Conclusão até ao final do ano 

A empreitada, iniciada em Novembro de 2017, deverá 


Prolongar-se até final do ano e compreende iodo perímetro urbano, até à freguesia de Silvalde, numa área total de 113 mil metros quadrados.

Praças e áreas de lazer

 A requalificada Alameda 8 vai contar com novos edifícios, praças, recursos paisagísticos e infraestruturas de lazer e comércio, entre as quais cafetaria e uma loja de turismo.


Salomão Rodrigues
FONTE : JN



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