Depressão Domingos afeta Norte e Centro com chuva forte no sábado
Uma superfície frontal fria, associada à depressão Domingos, deslocando-se do Atlântico para leste, deverá afetar o continente, com chuva forte e persistente no sábado, no Norte e Centro, em especial no litoral e regiões montanhosas.
De acordo com um comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a depressão Domingos, designação atribuída pelo Serviço Meteorológico de Espanha, desloca-se ao longo do Atlântico em direção a leste, e às 12 horas de sábado deverá estar centrada a sul da Irlanda, com impacto significativo na costa norte espanhola e a região do golfo da Biscaia, "com vento e agitação marítima muito fortes".
Apesar de Portugal continental "não ser diretamente atingido pela tempestade, uma superfície frontal fria associada" irá atravessar o território no sábado, originando "períodos de chuva forte e persistente na noite e manhã de dia 4 no Norte e Centro, em especial no litoral e nas regiões montanhosas, passando gradualmente a regime de aguaceiros a partir da tarde", lê-se na nota.
"Na região Sul, prevê-se períodos de chuva, em especial durante a tarde de dia 4, mas que será em geral moderada a fraca", acrescenta-se.
O vento irá intensificar-se a partir do final de sexta-feira, "soprando forte de sudoeste no litoral oeste, em especial a norte do Cabo Espichel, onde as rajadas poderão atingir 75 a 85 km [quilómetros]/hora], e por vezes muito forte nas terras altas, com rajadas até 110 km/h", prevê o IPMA.
Rua 23 esteve cortada devido a risco de queda de placas
Bombeiros já estiveram no local e controlaram a situação.
Os fortes ventos que se fazem sentir estiveram na origem da ocorrência.
Durante a tarde, houve momentos de alguma apreensão para quem circulava nas imediações da rua 23. O vento que se faz sentir na região Norte já esteve na origem de quedas de árvores e não só.
Desta vez, foram as placas de um prédio na rua 23 que estiveram em risco de cair na estrada. Prontamente, a polícia fechou a rua em questão, impedindo a circulação de carros e de pessoas que estivessem a passar pelo mesmo lado do prédio, que podiam ser atingidos por estas placas.
De seguida, os bombeiros resolveram a situação, retirando as placas em risco de cair.
Deste modo, a circulação de automóveis voltou a ser possível.
FONTE : Defesa de Espinho
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