Sanitários públicos "fechados" ou "sujos" preocupam cada vez mais Porto e Lisboa
Capital está entre as cidades europeias “mais sujas” e vai instalar 75 casas de banho. Invicta terá oito novas.
Os que trabalham na rua e os turistas são os mais afetados.
Encontrar uma casa de banho pública em bom estado é um desafio cada vez maior, principalmente no Porto e em Lisboa, onde o número de turistas cresce e há mais pessoas a usufruírem do espaço público.
Os sanitários não são suficientes e os que existem muitas vezes estão fechados, em obras, ou sem condições de salubridade.
A Câmara de Lisboa vai instalar mais 75, com o custo de 10 cêntimos por utilização, e a do Porto prevê oito novos quiosques com sanitários.
A falta de casas de banho públicas é um problema antigo, que tem vindo a piorar, afetando sobretudo taxistas, vendedores ambulantes, polícias, entre outros que trabalham na rua, mas também turistas .
A situação agrava-se na capital, que está entre as cidades mais sujas da Europa, segundo uma empresa que analisou comentários de turistas no Google sobre a qualidade destes equipamentos nas principais cidades.
Este mês, os vereadores do PCP inauguraram simbolicamente, na Praça do Município, “o primeiro sanitário público” para exigir à autarquia a concretização da proposta.
A escolha do local não foi ao acaso.
“A praça precisa muito destes equipamentos.
As duas escadas de acesso ao parque de estacionamento municipal que ali existe são autênticas casas de banho públicas a céu aberto, um exemplo de insalubridade, que temos em muitas zonas da cidade.
Neste parque há casas de banho que não estão funcionais”, denuncia.
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