83,7% das pessoas que realizam obras em casa recorrem apenas a poupanças
Em média, as obras custaram 12 mil euros, sendo que, na maior parte dos casos, as intervenções estão relacionadas com a pintura do imóvel, mas sendo também bastante comum o isolamento de paredes, a reparação de infiltrações, a substituição do pavimento e a mudança de canalização.
Estas são algumas das conclusões doestudo “Obras em Casa”.
A pesquisa contou com a participação de 608 inquiridos de todas as regiões do país.
Com a realização das obras, os inquiridos procuram ter um maior conforto
● A maioria das obras (51,2%) foram efetuadas em moradias, sendo que 82,6% dos inquiridos são proprietários dos imóveis intervencionados;
● O quarto, a sala e a cozinha são as três divisões onde se realizam mais obras (65,1%, 62% e 54,6%, respetivamente);
● As obras mais frequentemente realizadas nos últimos 18 meses dizem respeito à pintura dos imóveis (67,9%), mas também se destacam o isolamento de paredes (37,3%), a reparação de infiltrações (36,8%), a substituição do pavimento (33,3%) e a mudança de canalização (33,3%);
● Quanto aos principais motivos que justificam a realização de obras, o conforto é apontado como a primeira preocupação (72,9%). Seguem-se a melhoria das condições e renovação do espaço (65,6%), bem como a segurança e manutenção das habitações (33,6%).
Em média, são gastos 12 mil euros para realizar as obras pretendidas
• Na maioria dos casos, as obras foram executadas por empresas de construção (49%) ou pelos próprios inquiridos (33,4%);
• 81,1% solicitaram orçamento antes da realização das obras, tendo obtido o valor médio previsto de onze mil euros. Contudo, o valor final das obras nesses casos foi em média de treze mil euros;
• Quanto aos timings de execução das obras, houve, em média, entre o previsto e o real, um desvio de 7 dias face ao inicialmente previsto;
• Relativamente aos impactos das intervenções realizadas, foram sobretudo sentidas em termos de satisfação com a casa (8,61/10) e de conforto (8,38/10).
Antes das obras, os inquiridos classificam, em média, o estado do imóvel com um 5,74/10, valor que subiu para os 8,44/10 depois das obras.
83,7% recorreram apenas a poupanças para realizar obras
• Apenas 6,7% dos inquiridos recorreram exclusivamente a financiamento bancário para pagar as obras;
• Os três principais motivos para avançar com o crédito para obras são: o facto de já ser cliente da instituição bancária (61,4%), ser a melhor proposta em termos de valor da prestação mensal (38,6%) e ter melhores condições (spread, juros, etc.) (37,1%);
• 71,2% dos inquiridos admitem ter conhecimento da existência de programas de apoio do Estado e de outras entidades para o financiamento de obras para melhoria da eficiência energética.
No entanto, apenas 18,6% recorreram a esses apoios, sendo que desses 73,5% concorreram ao Fundo Ambiental.
Sustentabilidade é uma preocupação, mas não é uma prioridade para a maioria
• 66,5% dos inquiridos demonstram preocupação e interesse nas questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental, não obstante apenas 29,9% dos inquiridos referiu a melhoria da classe energética da casa como uma motivação para as obras, valor que desce os 7,6% quando falamos de preocupações ambientais.
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