Duplas portuguesas encaram com "orgulho e motivação" a Taça das Nações de voleibol de praia
As duplas portuguesas que estão a competir na Taça das Nações de voleibol de praia, que decorre em Espinho, no distrito de Aveiro, reconheceram hoje que jogar em Portugal "é um orgulho e motivação para inspirar as novas gerações”
A competição, promovida pela Confederação Europeia de Voleibol (CEV), junta as principais seleções do continente em duelos "país contra país", e tem trazido muito público, sobretudo jovem, à quadra instalada na praia da Baía.
João Pedrosa, que, com Hugo Campos, forma uma das duplas nacionais mais bem-sucedidas, considerou que o ambiente vivido em Espinho aumenta significativamente o entusiasmo com que a equipa encara o torneio.
"É sempre um prazer jogar em casa.
Trazer grandes torneios para uma cidade que respira esta modalidade é a decisão certa e sentimos isso na quadra", afirmou à Lusa.
O seu parceiro Hugo Campos destacou ainda a ligação emocional com os adeptos e o peso simbólico decompetir diante do público português.
"Jogar em Portugal dá sempre uma força especial.
Queremos ganhar por nós, mas também pelosportugueses que estão a apoiar-nos e, se possível, inspirar mais jovens a virem para a modalidade."
Também os irmãos Tomás e Gonçalo Sousa, naturais de Gondomar, sublinharam a importância de regressar à cidade onde deram os primeiros passos no voleibol de praia.
"Foi aqui que começámos a jogar.
Esta cidade vive o voleibol e os adeptos adoram isto.
É um alento extra para nós", disse Tomás.
O jogador acrescentou que a evolução da modalidade em Portugal passa pela visibilidade destes eventos, e irmão Gonçalo partilhou a ambição com que a dupla encara esta prova, onde estão alguns dos melhores jogadores do mundo.
"Estamos a atingir os nossos melhores níveis.
Sabemos das nossas mais-valias e vamos com tudo para representar Portugal ao mais alto nível, com o carinho dos nossos familiares, amigos e adeptos", completou Gonçalo Sousa.
No setor feminino, Gabriela Coelho e Mariana Maia, habituadas ao voleibol de pavilhão, reconhecem asdiferenças da adaptação à areia, mas destacaram a força que retiram do apoio vindo das bancadas e aoportunidade de superação.
"Jogar em casa motiva-nos a conseguir bons resultados.
Isso nota-se desde o primeiro momento que entramos no terreno de jogo.
Queremos transmitir bons valores e mostrar o gosto pela modalidade", afirmou Gabriela Coelho.
Já Mariana Maia disse estar a viver com intensidade o ambiente da competição e destacou a energia que vem do público, apontando que o envolvimento emocional dos adeptos influencia positivamente odesempenho da equipa.
"Jogar em casa é fantástico.
É muito bom sentir as pessoas a puxar por nós.
Naqueles momentos em que nos falta a força, é nas bancadas que vamos buscar a inspiração.
Espero que estes eventos ajudem a promover ainda mais a modalidade no nosso país", completou Mariana.
A outra dupla feminina, Raquel Lacerda e Vanessa Paquete, apontou igualmente o orgulho de representar Portugal e o entusiasmo por disputar a prova em solo nacional, referindo que tal pode criar condições para que o país continue a competir ao mais alto nível.
"É um orgulho representar Portugal.
Vamos dar o nosso melhor.
O objetivo é ir jogo a jogo, mesmo sabendo que as adversárias são muito boas", afirmou Raquel Lacerda.
Vanessa Paquete valorizou ainda a importância da realização da prova em Espinho, enaltecendo que a presença de público jovem e apaixonado ajuda a fomentar o crescimento da modalidade em Portugal.
"É bom termos estas competições aqui.
Chama mais jovens, promove o desporto e também nos permite, como atletas, melhorar o nosso nível, porque estamos a defrontar adversários de grande qualidade."
A Taça das Nações de Voleibol de Praia realiza-se em Espinho entre os dias hoje e domingo, com entrada gratuita.
O torneio reúne oito nações por género, divididas em grupos, e apura as melhores equipas para as fases eliminatórias no fim de semana.
Fonte : Lusa/fim
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