Pequeno grupo feirantes contra suspensa a atividade da Feira Semanal
Protesto dos feirantes
A Feira de Espinho está a meio gás esta segunda-feira. Por causa da Covid-19, os comerciantes só podem vender bens alimentares.
Por isso há menos bancas e também menos clientes.
O presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, Douro e Minho, Artur Trindade, acusa a autarquia de estar a prejudicar as atividades ao ar livre.
"Fomos impedidos de trabalhar, de ter o nosso ganha-pão.
Os números são efetivamente altos, mas são altos em todo o país, não é só aqui no município de Espinho e temos aqui um presidente da Câmara que resolveu, pelo parecer da Proteção Civil, encerrar o negócio das pessoas.
Está a privar a atividade, encaminhando os clientes da feira para outros setores fechados e comércios e aí já não têm problemas em contaminar as pessoas.
Não compreendemos esta decisão", afirmou Artur Trindade.
O responsável da Proteção Civil municipal, Pedro Louro, justifica a medida pelo aumento exponencial de casos de Covid-19 no concelho.
"Estamos todos cansados deste contexto de pandemia e, lamentavelmente, temos de voltar a algumas restrições.
A medida tomada tem a ver com o facto de, ao longo da última semana, termos registado um total de 400 casos no concelho.
É o número mais elevado de sempre, um crescimento exponencial, com tendência a crescer ao longo das próximas semanas e, como deverá compreender, ao nível municipal será importante acautelar todas as medidas que permitam combater estes dados", justificou.
Em causa está a decisão do novo executivo PS deste município do distrito de Aveiro que, para evitar a disseminação da Covid-19, encerrou todos os equipamentos culturais do concelho até 9 de janeiro e alterou também o funcionamento dos seus mercados ao ar livre, impondo "a suspensão da atividade da Feira da Revenda [à sexta-feira], da Feira dos Peludos [no primeiro domingo do mês] e da Feira Semanal, excetuando a venda de bens alimentares e produtos perecíveis".
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