Teto de gabinete da Câmara de Espinho caiu sem provocar feridos
O teto do gabinete da Divisão de Gestão de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Espinho caiu hoje causando apenas danos materiais, informou fonte daquela autarquia do distrito de Aveiro.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS), disse que o incidente ocorreu ao início da manhã, não havendo registo de feridos.
“Na altura, havia alguns trabalhadores no local, mas aperceberam-se que havia ali um ruído qualquer e saíram do local a tempo”, disse o autarca.
O presidente da câmara atribui esta situação à falta de conservação dos edifícios municipais, um problema que diz ter herdado do anterior executivo camarário, liderado por Joaquim Pinto Moreira (PSD), afirmando que, “durante muitos anos, não tiveram qualquer tipo de manutenção”.
“Naturalmente, quando não há planos de manutenção, quando não há investimento, os edifícios vão-se degradando e vão ocorrer este tipo de situações.
É uma situação que aconteceu, mas podem acontecer mais”, constatou o autarca.
Miguel Reis referiu ainda que esta situação implica “um grande esforço e um grande investimento por parte do município”, adiantando que estão a fazer todos os esforços no sentido de a inverter rapidamente, estando em fase de planeamento a remodelação deste edifício.
O autarca informou ainda que os serviços técnicos estão a avaliar a situação, assegurando que o edifício não está em risco.
“Estamos a avaliar, mas em princípio foi um caso isolado.
Não há problema nenhum”, afirmou, adiantando que a Divisão de Gestão dos Recursos Humanos vai ser deslocada para outra zona do mesmo edifício.
Já em outubro de 2021, o presidente da câmara disse à Lusa que estavam a herdar um património municipal "muito danificado" que não teve manutenção durante muitos anos e que requeria uma intervenção municipal rápida, na sequência de um comunicado do Bloco de Esquerda a alertar para o “avançado estado de degradação” dos armazéns gerais da autarquia.
No comunicado, o Bloco referia que chovia no interior do edifício com quase 40 anos, não tendo havido, até ao momento, qualquer obra ou intervenção de reparação e remoção do fibrocimento.
Não obstante os vários inventários e relatórios elaborados pelos técnicos de engenharia do próprio município, os bloquistas diziam que a autarquia sempre foi protelando a resolução efetiva deste problema, que, segundo o partido, constitui uma “séria ameaça” à saúde pública e dos trabalhadores municipais.
FONTE : Lusa/Fim
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