domingo, 10 de abril de 2022

Reconstruir edifício abandonado em frente Edifício Onda Mar na Avenida Liberdade em São Félix Marinha


Noticias ano 2005 demolição edifício abandonado situado junto do Hotel Solverde, na Avenida Liberdade em São Félix Marinha


"Cancro" de S. Félix da Marinha derrubado

O edifício abandonado situado junto do Hotel Solverde, em São Félix da Marinha, Gaia, que havia sido construído para ali funcionar uma marisqueira, foi, ao fim de tantos anos, demolido por ordem do Ministério do Ambiente. 

Há muito transformado num local marcado pela prostituição masculina e toxicodependência, o edifício era considerado o "cancro" da freguesia. 

A situação teve o seu culminar quando, há quase um ano, um jovem de Nogueira da Maia, ali foi esfaqueado, morreu.

"Isto era um horror! 

Vim viver há pouco tempo para aqui, mas depressa fui avisado do que se passava no edifício. 

Há anos que venho passar férias para esta zona e nunca percebi como é que deixavam este mamarracho de pé", contou Manuel Alves, um morador.

Segundo Joaquim Almeida, presidente da Junta de Freguesia de São Félix da Marinha, o problema remonta a 1991, quando a sociedade de investidores dona da obra se terá visto com problemas de financiamento.

 A obra parou e quando os investidores quiseram retomá-la, já não foi possível, por entretanto ter entrado em vigor o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) que não permite construção no terreno. 

"O processo andou pelos tribunais estes anos todos, até que chegou a uma situação inaceitável.

 Era a vergonha da freguesia. 

Quase todas as semanas, choviam queixas na junta contra o que se passava no edifício", explicou o autarca.

No espaço agora liberto, ou num outro qualquer ponto da marginal que liga a Granja a Espinho, que em breve será requalificada, Joaquim Almeida espera, agora, que venha a nascer um equipamento turístico, equipamento esse que poderá ter uma vertente compensatória para os proprietários da "marisqueira". 

"É de realçar a forma como aceitaram pacificamente a decisão do tribunal e por isso julgo que devem vir a ser ressarcidos, pelo menos em parte, do investimento que fizeram aqui", explicou o presidente da junta. 

 O edifício abandonado situado junto do Hotel Solverde, em São Félix da Marinha, Gaia, que havia sido construído para ali funcionar uma marisqueira, foi, ao fim de tantos anos, demolido por ordem do Ministério do Ambiente. 

Há muito transformado num local marcado pela prostituição masculina e toxicodependência, o edifício era considerado o "cancro" da freguesia. 

A situação teve o seu culminar quando, há quase um ano, um jovem de Nogueira da Maia, ali foi esfaqueado, morreu.

"Isto era um horror! 

Vim viver há pouco tempo para aqui, mas depressa fui avisado do que se passava no edifício.

 Há anos que venho passar férias para esta zona e nunca percebi como é que deixavam este mamarracho de pé", contou Manuel Alves, um morador.

Segundo Joaquim Almeida, presidente da Junta de Freguesia de São Félix da Marinha, o problema remonta a 1991, quando a sociedade de investidores dona da obra se terá visto com problemas de financiamento. 

A obra parou e quando os investidores quiseram retomá-la, já não foi possível, por entretanto ter entrado em vigor o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) que não permite construção no terreno. 

"O processo andou pelos tribunais estes anos todos, até que chegou a uma situação inaceitável. 

Era a vergonha da freguesia. 

Quase todas as semanas, choviam queixas na junta contra o que se passava no edifício", explicou o autarca.

No espaço agora liberto, ou num outro qualquer ponto da marginal que liga a Granja a Espinho, que em breve será requalificada, Joaquim Almeida espera, agora, que venha a nascer um equipamento turístico, equipamento esse que poderá ter uma vertente compensatória para os proprietários da "marisqueira". 

"É de realçar a forma como aceitaram pacificamente a decisão do tribunal e por isso julgo que devem vir a ser ressarcidos, pelo menos em parte, do investimento que fizeram aqui", explicou o presidente da junta

Noticia JN ano 2005


Noticia  Defesa de Espinho ano 2005





Mais uma construção ilegal demolida na costa de Gaia


Autarquia quer convencer Governo a autorizar um equipamento de apoio balnear no mesmo terreno.

A Câmara de Gaia demoliu, ontem de manhã, mais uma construção ilegal na sua frente marítima. Agora, que o terreno à beira-mar, localizado na freguesia de São Félix da Marinha, está livre de edificações, o autarca gaiense Jorge Queiroz pretende pedir ao Ministério do Ambiente autorização para instalar ali um equipamento de apoio balnear que "respeite o ambiente".

 Além disso, a autarquia quer realojar em breve três famílias que, neste momento, vivem em barracas contíguas. 

Assim, será possível renovar aquele troço da costa onde está instalado um hotel de cinco estrelas. 

O projecto para a edificação de uma marisqueira foi encetado em 1991, quando ainda não estava em vigor o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC). 

Esta legislação só seria aprovada oito anos mais tarde, só que os proprietários do terreno não conseguiram licenciar a obra durante esse período, explicou Jorge Queiroz. Tudo porque o tal restaurante começou a ser erguido "fora do sítio", referiu a mesma fonte, ocupando uma parte do areal de propriedade da câmara.

"Era uma obra que ocupava terrenos públicos e isso provocou vários imbróglios jurídicos. A câmara acabou por fazer uma permuta com os proprietários, mas, entretanto, veio o POOC e deixou esta construção juridicamente sem solução. 

Na verdade, isto deveria ter sido demolido no dia seguinte [à entrada em vigor] do POOC", afirmou aos jornalistas Queiroz, enquanto as máquinas deitavam abaixo as estruturas de betão.

O que foi possível foi realizar com a Britomar, a quem pertence o terreno costeiro, "um acordo de cavalheiros".

Jorge Queiroz frisou que não se trata de uma grande companhia imobiliária, mas sim uma pequena sociedade familiar, na qual os sócios terão "apostado todas as suas economias".

A exemplo do que já tinha defendido aquando da demolição do edifício da discoteca Iodo, em Francelos, Queiroz preconiza a existência de equipamentos de apoio neste tipo de área turística e de lazer. 

"Seria uma estrutura leve, feita de madeira e vidro", definiu o autarca, que acha que faz falta à freguesia um lugar onde as pessoas possam "tomar um café e ler o jornal". 

Se a proposta for aceite, o autarca pretende entregar a exploração do equipamento à Britomar, por uma "questão de justiça" e para "minimizar os prejuízos" daquela empresa.

O sócio Manuel António Marques acredita que, se o acordo com o ministério der frutos, conseguirá reembolsar uma parte do montante que foi ali investido. 

Nas suas contas, cerca de 500 mil euros terão sido ali empregues no negócio. 

"Nós confiamos nas pessoas, estamos convictos de que a Câmara de Gaia vai cumprir aquilo que acordou connosco", afirmou o responsável, que está confiante da resolução do problema.

Cerca de 20 pessoas moram nessa mesma zona em casas e barracas improvisadas. 

Segundo Jorge Queiroz, já está definida a atribuição de habitações sociais para as três famílias.

 "Mas, antes, essas pessoas têm de receber formação, não posso pegar nelas e metê-las num apartamento.

 Os técnicos estão neste momento a ensiná-los a usar uma banheira ou a lavar as coisas", exemplifica o autarca.


Noticia Público ano 2005 















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