segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Tribunal de contas emite visto para construção do Estádio Municipal

  


Tribunal de contas emite  visto  para construção do Estádio Municipal



A comunicação oficial do Tribunal de Contas chegou à autarquia no último dia do ano para validar o concurso público da construção do estádio

A comunicação oficial do Tribunal de Contas chegou à Câmara Municipal no último dia do ano e culmina um longo processo burocrático para validar o concurso público para a construção do estádio.


Estão assim reunidas as condições para a obra avançar para o terreno.


O Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Pinto Moreira considera esta "uma excelente notícia para o início do novo ano porque se trata do cumprimento de um compromisso político assumido e que corresponde a um desígnio da cidade que passará a ter o seu estádio de futebol".


"Apesar de todos os contratempos, de todos os obstáculos colocados para impedir e prejudicar a construção do estádio municipal, a Câmara Municipal nunca desistiu de cumprir esta promessa eleitoral.

 O processo nunca esteve parado, ao contrário de muitas vozes que se levantaram ao longo deste tempo, apenas com o objetivo de descredibilizar o nosso trabalho e as expectativas de todos quantos acreditaram ser possível construir um estádio moderno, funcional e adaptado aos novos tempos para as competições oficiais de futebol."



 



































Tribunal de Contas dá “luz verde” para construção do Estádio Municipal de Espinho




O Tribunal de Contas (TdC) concedeu o visto prévio ao contrato de empreitada da construção do Estádio Municipal de Espinho, que representa um investimento de quase 4,5 milhões de euros, informou hoje aquela autarquia do distrito de Aveiro.

“A comunicação oficial do Tribunal de Contas chegou à Câmara Municipal no último dia do ano e culmina um longo processo burocrático para validar o concurso público para a construção do estádio”, refere uma nota camarária.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara, Joaquim Pinto Moreira (PSD), disse que os trabalhos deverão arrancar no início de Fevereiro, faltando apenas assinar o auto de consignação e elaborar o plano de segurança.


Pinto Moreira considera que esta é uma “excelente notícia” para o início do novo ano, realçando que se trata de “um compromisso político assumido e que corresponde a um desígnio da cidade que passará a ter o seu estádio de futebol”.

“Apesar de todos os contratempos, de todos os obstáculos colocados para impedir e prejudicar a construção do estádio municipal, a Câmara Municipal nunca desistiu de cumprir esta promessa eleitoral”, referiu o autarca, adiantando que ao contrário do que foi dito o processo “nunca esteve parado”.

Esta obra, ambicionada pela população local há mais de 40 anos, tem vindo a ser contestada pelo PS que votou contra a adjudicação, argumentando que a crise decorrente da pandemia de covid-19 deveria impor mais contenção à autarquia.

"É inconcebível que a Câmara dê prioridade a um investimento de cerca de seis milhões de euros num estádio de futebol que vai entregar a um clube enquanto as famílias espinhenses passam graves dificuldades financeiras, os comerciantes e o tecido económico lutam para não encerrar a sua atividade, e várias instituições procuram sobreviver no meio de tantas adversidades inesperadas", sustenta o PS.

A empreitada, com um prazo de execução de 660 dias, foi adjudicada em Julho de 2020 por 4,47 milhões de euros, um valor que será suportado pela autarquia através de um empréstimo bancário de 1,8 milhões de euros e o restante através do orçamento camarário.

O novo recinto desportivo, da autoria do arquiteto Rui Lacerda (1954-2018) e do seu filho Diogo Lacerda, será construído em terrenos contíguos ao Parque da Cidade, Complexo de Ténis e Nave Polivalente.

O imóvel, com quatro bancadas, uma das quais coberta, e uma lotação de 5.200 lugares, deverá acolher diversos eventos competitivos e culturais e funcionará também como sede do Sporting Clube de Espinho, que está a disputar o Campeonato de Portugal, mediante um protocolo de cedência.

 
FONTE : Lusa/Fim

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