Guerra nas estradas

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O Blogue nasceu através de uma das séries da Guerra nas Estradas na TV canal AMC Break O Blogue Guerra nas Estradas conta histórias passa-se nas nossas estradas e nas ruas. Peões, ciclistas e condutores não respeitam as regras do código de estrada. As imagens de vídeos valem mais que mil palavras.

Direito autoral ou direito de autor

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domingo, 6 de novembro de 2022

As estratégias dos supermercados para o fazer gastar mais dinheiro


Ir ás compras está mais caro  



46% dos portugueses estão dispostos a tornar as suas compras diárias mais sustentáveis

 

Preço é a principal barreira à compra de produtos sustentáveis

 


Quando se trata de dar prioridade à sustentabilidade ambiental, segundo o estudo Observador Cetelem Consumo Sustentável 2022, quase metade dos portugueses inquiridos procuram fazê-lo nas compras relacionadas com as despesas diárias e mercearias (46%). 

Analisando as respostas por faixa etária, conclui-se que são os inquiridos dos 18 aos 44 anos os que estão mais dispostos a tornar as suas compras diárias mais sustentáveis (média de 51%), assim como os residentes nas Áreas Metropolitanas do Porto (54%) e de Lisboa (50%).

 Já 31% dos entrevistados dão mais prioridade à sustentabilidade na compra de grandes e pequenos eletrodomésticos, sendo visível uma discrepância na primazia dada pelos inquiridos do Centro, em que apenas 15% dizem dar prioridade à sustentabilidade nesta categoria, e os inquiridos das regiões Norte e Sul (36% respetivamente).

 Relativamente à priorização da sustentabilidade no que toca à mobilidade, por exemplo, através da escolha de veículos elétricos ou híbridos, 22% dos portugueses inquiridos dizem fazê-lo, principalmente, os mais novos (28%), com os inquiridos dos 65 aos 74 anos a admitir que a sustentabilidade não é, de todo, uma prioridade para eles nesta categoria (68%).

 Já 21% dos portugueses dão prioridade à sustentabilidade nos investimentos a longo-prazo, como remodelações, colocação de painéis solares, entre outros, observando-se uma diferença significativa entre as opiniões dos inquiridos que residem na zona do Porto (39%) e aqueles que residem na zona de Lisboa (7%).


 Principais barreiras para o consumo sustentável


Apesar de serem muitas as pessoas que tencionam adotar um consumo mais sustentável, existem ainda algumas barreiras que não possibilitam essa transição imediata. 

O estudo Observador Cetelem Consumo Sustentável revela isso mesmo ao concluir que a grande barreira à compra de produtos sustentáveis é o preço. 

Isto é unânime, em todas as categorias – na mobilidade (67%), nos grandes e pequenos eletrodomésticos (66%), nos investimentos a longo prazo (65%) e nas despesas diárias e de mercearia (62%).

 Contudo, existem algumas exceções. 

Por exemplo, em produtos sustentáveis mais dispendiosos, o possível retorno futuro que estes possam ter é o principal motivador de compra deste tipo de produtos (42%). 

Já 29% dos inquiridos indicam que o seu principal motivador de compra de produtos ambientalmente mais sustentáveis é o facto de o produto ser um investimento a longo prazo e 21% mencionam o facto de poderem ter apoio financeiro para a sua aquisição.

 

Metodologia

 

O inquérito quantitativo Observador Cetelem Consumo Sustentável foi realizado pela empresa de estudos de mercado NielsenIQ. 

Este teve como target indivíduos de ambos os géneros, de idades compreendidas entre os 18 e os 74 anos, residentes em Portugal Continental. 

O estudo foi conduzido através de entrevistas telefónicas assistidas por Computador (CATI). 

No total foram feitas 1000 entrevistas representativas da população – amostra estratificada por Distrito; Género e Idade, para assegurar a representatividade da população portuguesa. 

O erro máximo associado é de +/- 3.1 p.p. para um intervalo de confiança de 95%.

 As entrevistas foram conduzidas por uma equipa de entrevistadores da NielsenIQ, que receberam treino específico para o presente estudo, por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas e semi-fechadas com a duração máxima de 12 minutos. 

O trabalho de campo decorreu entre 28 de setembro e 13 de outubro.






























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