Autarquias apertam regras para disciplinar praga de trotinetas
Abandonadas em qualquer local e desordenadas, as trotinetas elétricas ocupam passeios, bloqueiam acessos e condicionam a circulação pedonal na via pública.
As autarquias têm apertado regras de circulação e parqueamento.
Dar bónus a quem estaciona bem ou continuar a cobrar caso não o façam são algumas das estratégias das operadoras para incentivar utilizadores.
Com o triplo dos veículos de Madrid, Lisboa quer reduzir e proibir circulação em determinadas zonas. Lisboa, a primeira cidade portuguesa a estrear este formato de mobilidade, em 2018, tem atualmente entre 15 a 17 mil trotinetas de seis operadoras (Lime, Bird, Bolt, Link, Whoosh e Frog), número que a própria autarquia considera "desproporcional".
O cerco aperta-se.
Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, pretende assinar em breve um memorando de entendimento com as operadoras para reduzir o número de trotinetas na capital, bem como a velocidade a que circulam.
O autarca dá o exemplo de Paris, onde houve uma limitação da velocidade para "oito quilómetros por hora, o que tem reduzido em muito os acidentes".
A capital francesa está a ponderar não renovar as licenças das únicas três operadoras (Lime, Dott e Tier) que expiram em 2023.
Pode banir 15 mil trotinetas elétricas por motivos de segurança pública., depois de terem morrido 22 pessoas o ano passado, em acidentes relacionados com os veículos, segundo a AFP.
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