Câmara de Espinho contrata mais funcionários para as escolas
A Câmara de Espinho está a proceder à contratação de seis assistentes operacionais para colmatar eventuais faltas de pessoal não docente nas escolas do concelho.
O anúncio surgiu, na tarde desta quarta-feira, após a Autarquia rebater as acusações da falta atempada da transferência de verbas e de funcionários para os dois agrupamentos de escolas.
Depois de terem sido tornadas públicas as dificuldades dos agrupamentos Dr. Manuel Gomes de Almeida e Dr. Manuel Laranjeira devido à falta de verbas e de pessoal não docente, a Câmara de Espinho promoveu uma conferência de Imprensa para esclarecer o que diz serem “inverdades”.
A presidente da Autarquia, Maria Manuel Cruz, anunciou que procedeu à abertura de um procedimento para contratar mais seis assistentes operacionais que vão ficar afetos ao município.
“Irão colmatar algumas falhas quando os funcionários estiverem de baixas prolongadas.
A gestão vai ser da Câmara, que vai suportar os seus vencimentos”, esclareceu.
Sobre os atrasos na transferência das verbas para o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, que recebeu as primeiras três tranches de verbas, das cinco a que tem direito, a 30 de maio último, Maria Manuel Cruz afirmou que tal sucedeu porque o agrupamento “não remeteu ao município o comprovativo de que tinha a sua situação regularizada perante a Segurança Social, nem a fatura dos valores envolvidos”.
Quanto às lacunas de assistentes operacionais, também no agrupamento Dr. Manuel Gomes de Almeida, a presidente lembrou que a Autarquia contratou mais funcionários do que o rácio definido pelo Governo.
Questionada sobre a necessidade de colmatar as faltas por baixas prolongadas e reformas, Maria Manuel Cruz considerou que cabe ao agrupamento a gestão dessas pessoas.
“Para além das baixas há que ter uma gestão cuidada e cabe aos diretores dos agrupamentos (…) gerirem o banco de horas”, sublinhou, referindo que esse banco de horas não deve ser utilizado pelos funcionários quando eles faltam aos serviços.
A autarca nega também que haja falta de resposta aos emails provenientes do agrupamento, devolvendo a acusação.
“Temos é uma quantidade enorme de emails enviados e que são respondidos ao fim de meses e outros sem resposta”, assinalou.
Em resposta às propostas do PSD para a criação de uma bolsa de funcionários e a necessidade de concretizar a carta educativa concelhia, a presidente diz que se trata de um “comportamento demagogo e populista” e que “se o interesse fosse a escola pública […] jamais seria utilizado”.
Fonte JN
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