sexta-feira, 7 de junho de 2024

.....custo total de 3,1 milhões será feita a reabilitação estrutural do Esporão Sul de Espinho,....

 


Quatro zonas costeiras recebem obras de proteção do litoral de 33 milhões de euros



Quatro zonas costeiras do continente vão ser alvo de operações de proteção e defesa do litoral, num valor global de mais de 33 milhões de euros, divulgou hoje o Ministério do Ambiente.


Segundo o Governo, os projetos vão ser desenvolvidos na embocadura do Rio Cávado, na Praia do Algodio (Mafra), no Esporão Sul de Espinho e na Figueira da Foz, este caso a receber o maior investimento, quase 28 milhões de euros.

De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e Energia, o objetivo na Figueira da Foz é a alimentação artificial de praia no troço a sul, Cova-Gala - Costa de Lavos.

O comunicado refere que “visa a reposição da linha de costa na Figueira da Foz, através da dragagem de areias da zona frontal à praia e deposição de cerca de 3,3 milhões de m3 de sedimentos num troço de 8,20 km de faixa litoral”.

Outra obra, de 1,4 milhões de euros, destina-se à 3.ª fase de reabilitação estrutural do molhe norte da embocadura do Rio Cávado, e reforço das praias a norte.

No mesmo valor também a estabilização da arriba da praia do Algodio, em Mafra, e com um custo total de 3,1 milhões será feita a reabilitação estrutural do Esporão Sul de Espinho, para “garantir a proteção da costa contra a erosão e os efeitos das alterações climáticas”.

Do montante, a grande maioria dos fundos provém do fundo de coesão e as obras serão feitas ao abrigo do Objetivo Estratégico “Promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência, tendo em conta abordagens baseadas em ecossistemas”. 

Serão feitas pela Agência Portuguesa do Ambiente.

O Objetivo Estratégico faz parte do programa “Sustentável 2030”, criado pela Comissão Europeia em 2022 e financiado pelo Fundo de Coesão. 

É um dos 12 programas criados para operacionalizar o Portugal 2030 (acordo entre Portugal e a União Europeia para aplicar 23 mil milhões de euros de fundos europeus entre 2021 e 2027).

No comunicado, o Ministério do Ambiente diz ainda que as intervenções aprovadas “são um passo importante para a preservação do património natural costeiro, para a proteção das populações e bens em risco de erosão, e para a promoção de um desenvolvimento sustentável destas zonas”.


Fonte : Lusa/fim




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