“Baiôa sem data para morrer” de Rui Couceiro
Sinopse
Quando um jovem professor decide aceitar a mão que o destino lhe estende, longe está de imaginar que, desse momento em diante, de mero espectador passará a narrador e personagem da sua própria vida.
Na aldeia dos avós, no Alentejo mais profundo, Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar Gorda-e-Feia, antes que a morte a venha reclamar.
Eis, pois, o pretexto ideal para uma pausa no ensino e o sossegar de um quotidiano apressado imposto pela modernidade.
Mas, em Gorda-e-Feia, a morte insiste em sair à rua, e a pacatez por que o jovem professor ansiava torna-se um tempo à míngua, enquanto, juntamente com Baiôa, tenta lutar contra a desertificação de um mundo condenado.
Num romance que tanto tem de poético como de irónico, repleto de personagens memoráveis e de exuberância imaginativa, e construído como uma teia que se adensa ao ritmo da leitura, Rui Couceiro põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho, sobre o pó que ali se tinge de vermelho, o mais novo à espera, o mais velho sem data para morrer.
Escritor Rui Couceiro
“Nasceu no Porto, em 1984. é licenciado em Comunicação Social, mestre em Ciências da Comunicação e tem uma pós-graduação em Estudos Culturais. Antes de ingressar no meio editorial, como assessor de comunicação da Porto Editora, em 2006, trabalhou durante oito anos em rádio, passou pela imprensa e pela televisão.
Recentemente, partilhou com a escritora Filipa Martins a autoria e apresentação do programa "A Biblioteca de", na Renascença.
É editor da Bertrand, tendo a seu cargo a chancela Contraponto, e também coordenador cultural da Porto Editora. Para além de livros, gosta de casas, de árvores e de rios.”
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