quinta-feira, 14 de julho de 2022

Mercado do Bolhão reabre a 15 de Setembro de 2022

 

Comerciantes com críticas ao novo Bolhão 


Há pormenores que desagradam. Câmara do Porto diz trabalhar para "encontrar soluções" 


A ultimar os pormenores para regressar, ao fim de quatro anos, ao Mercado do Bolhão, no Porto, alguns comerciantes rnostram-se descontentes com a forma como foram dispostos os novos espaços. 

Apesar de reconhecerem que o mercado que os receberá em setembro "tem todas" as condições e admitirem que "há quem possa ter-se esquecido" do "degredo" de antigamente, os vendedores lamentam não terem sido promovidas reuniões "setor a setor" de forma a acautelar as especificidades dos negócios. 

Alguns dos vendedores já visitaram o Bolhão por duas vezes, enquanto que outros, por terem estado de férias nessa altura, viram o interior do espaço pela primeira vez no início desta semana. 

Aliás, a Câmara do Porto, em resposta ao JN, diz estar "a concluir as visitas realizadas com cada comerciante aos novos espaços" e que "todo o processo tem sido levado a cabo neste espírito de partilha". 

Por sua vez, quem tem bancas ou "ilhas" no mercado queixa-se das cortinas elétricas que, na hora de fechar, não descem até ao chão, ficando ao nível das montras. 

O problema não é, necessariamente, o facto dê as montras ficarem à vista, mas sim as aberturas laterais que as bancas têm e que, "à partida", terão de manter-se assim. 

"Quem quiser, baixa-se e passa", disse ao JN uma comerciante que não quis identificar-se.

 O Município diz que "o piso [no novo Bolhão] onde estão instaladas as bancas será encerrado a partir das 20 horas, não permitindo novas entradas, e existe vigilância permanente no edificio". 

Entre quem faz negócio nas cafetarias, as reclamações são ao nível do espaço. 

Ainda que com uma frente mais longa, algumas lojas são "mais estreitas". 

"De que me serve uma frente maior se não me consigo mexer lá dentro?", perguntou, retoricamente, outro comerciante. 

Mas são vários os pormenores que estão a desanimar alguns comerciantes.

 Entre eles está a "falta de espaço", dizem, para afixar dispensadores de toalhitas. 

Um "detalhe" que garantem ser exigido por lei. 

Sobre isso, a Autarquia explica que esta é uma necessidade "que surgiu no contexto de pandemia" e que, sendo o projeto anterior a esse período, não contemplou especificamente esse elemento", mas que estão "a trabalhar para encontrar as melhores soluções". 


FONTE JN























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