Além das coimas esta ação pode trazer alguns riscos para a sua saúde.
Estas aves são uma potencial ameaça para a saúde pública, já que podem transmitir algumas doenças.
Dar comida a pombos é proibido e punível com coima em muitos municípios portugueses.
Estas aves são uma potencial ameaça para a saúde pública, já que podem transmitir algumas doenças.
O fornecimento de alimentos que não os da dieta tradicional, e em grande quantidade, leva à reprodução descontrolada dos pombos e favorece a convivência entre espécimes saudáveis e doentes, o que enfraquece a espécie.
A situação contribui também para a multiplicação dos dejetos destes animais, os quais estão na origem da maior parte dos problemas a eles associados.
O principal risco para a saúde pública é o perigo de transmissão de doenças, como a criptococose e a histoplasmose, através das fezes secas destas aves.
Em ambas, o risco de contágio é maior nas camadas mais vulneráveis da população: crianças, idosos e pessoas com sistemas imunitários enfraquecidos, como os doentes de cancro ou VIH/SIDA.
A histoplasmose é provocada por um fungo que se desenvolve nas fezes dos pombos.
Pode também ser encontrado em fezes de morcegos ou no solo e é transportado pelo vento.
A inalação deste fungo pode acontecer durante a limpeza dos dejetos, sendo que a exposição prolongada causa infeção.
Os sintomas da histoplasmose surgem cerca de 10 dias após a infeção e podem incluir fadiga, febre e dores no peito, mas a maioria dos casos é assintomática.
Assim, a maior parte das situações de infeção com histoplasmose assemelha-se a uma infeção respiratória moderada. Esta doença não é transmissível através do contacto humano.
A criptococose é outra doença fúngica presente nas fezes dos pombos e desenvolve-se no solo.
Uma pessoa saudável raramente desenvolve esta doença, mesmo com níveis de exposição elevados.
As pessoas com um sistema imunitário comprometido são as que correm maior risco de infeção.
O contacto com fezes secas, ectoparasitas e penas pode ainda causar problemas alérgicos e respiratórios, entre outros.
A população de pombos da cidade, aponta ainda os problemas de urbanismo e estética que a reprodução descontrolada pode originar.
A par do mau aspeto que dão a edifícios, as fezes do animal têm efeito corrosivo sobre bronzes e cantarias.
Outro risco potencial é o de inundações, provocadas pelo entupimento de sarjetas e algerozes com restos de ninhos, dejetos e animais mortos.
Também por essa razão é tão importante não alimentar estas aves.